Angra tem mais de 500 casos suspeitos de dengue

by Diário do Vale

Angra dos Reis

A secretaria municipal de Saúde divulgou ontem os dados atualizados da dengue na cidade. De janeiro até o dia 6 de março, foram 507 casos suspeitos da doença, sendo 62 confirmados e outros 64 descartados. Os demais ainda estão em investigação laboratorial. O Parque Mambucaba é o bairro que apresenta o maior número de casos. Foram notificados 334 casos da doença e 41 confirmados.
Diante dos números, a secretaria de Saúde montou uma força-tarefa na região, que se encerrou ontem. O mutirão teve a participação de várias secretarias e da subprefeitura local. Como instrumento de prevenção, a diretoria de Vigilância Ambiental da secretaria de Saúde retomará o projeto de teatro de fantoches nas escolas. A primeira apresentação será na Escola Municipal Manoelina Barbosa, no Parque Mambucaba.
Ainda ontem, diretores das escolas do 4º distrito sanitário (Ariró ao Parque Mambucaba), participaram de uma palestra sobre dengue e chikungunya, para que sejam multiplicadores em suas comunidades. Além destas ações, a Secretaria de Saúde possui o Disque-Dengue, (24) 3377-7808, que fornece informações sobre a doença e formas de prevenção. Através desse número, o cidadão pode denunciar locais com possíveis focos do mosquito.

Ilha Grande receberá mutirão de combate

Já na Vila do Abraão, na Ilha Grande, a prefeitura está realizando uma série de ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti. Na noite da última quarta-feira, 11, uma reunião extraordinária coordenada pela secretaria municipal de Saúde com o conselho gestor de Saúde do Abraão teve como tema principal a dengue e a febre chikungunya. Na ocasião, ficou definido que no dia 24, uma ampla mobilização será feita na comunidade. Já foram notificados 25 casos da doença na localidade, sendo cinco confirmados e cinco descartados.
De acordo com Clenilson Belo, superintendente de Gestão Estratégica e Participativa da Saúde, a reunião no Abraão serviu para esclarecer os moradores e apresentar o panorama real da doença na Ilha Grande.
– O local não enfrenta epidemia de dengue e nem surto, porém continuaremos com as medidas preventivas – esclareceu.
Para o diretor de Vigilância Ambiental da secretaria de Saúde, Romário Gabriel Aquino, a população é a principal aliada do poder público para o combate à dengue e à febre chikungunya.
– Não há outro caminho. A secretaria de Saúde está fazendo sua parte, porém, se os moradores não ficarem atentos ao que se passa ao seu redor, o mosquito vai se reproduzir e se proliferar. Apenas um ovo da Aedes aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias e um único mosquito tem a capacidade de picar 300 pessoas. Por isso que a prevenção é a melhor arma – ressaltou.

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