Bióloga alerta sobre cuidados no uso de plantas medicinais

Por Diário do Vale

Porto Real – O consumo de plantas medicinais como automedicação pode causar problemas de saúde pública. Um processo tão perigoso quanto quem vai a farmácia comprar remédio por conta própria. A bióloga e pesquisadora Bárbara Kerly Alves Pimentel, de Porto Real, esclarece que o uso para tratamento de doenças já foi reconhecido oficialmente pela OMS (Organização Mundial de Saúde), mas que deve ser feito com cuidado.

A bióloga explica que, entre as principais vantagens da fitoterapia, está a facilidade de obtenção das plantas. Mas ela garante que o baixo custo e a eficiência na prevenção e tratamento de doenças são outros pontos positivos.

– Primeiro que não é indicado fazer uso de planta medicinal sem o auxílio de um especialista. Toda planta pode agir no nosso organismo de forma benéfica ou maléfica, pois cada indivíduo apresenta um metabolismo diferente. Também deve ser levado em consideração se o indivíduo já faz uso de algum medicamento constantemente, se já fez alguma cirurgia, a idade, o sexo, o peso e até a alimentação. Tem de saber ainda se fuma ou bebe, se apresenta doenças cardiovasculares, diabetes, entre outros. Todos esses e outros itens devem ser levados em conta – destaca.

Previne: Colheita e produção dos remédios devem ser acompanhadas por especialistas (Foto: Divulgação)

Previne: Colheita e produção dos remédios devem ser acompanhadas por especialistas (Foto: Divulgação)

Bárbara explica ainda que a grande diferença entre um remédio e um veneno está na dose tomada. Com isso, ela avisa, todo consumo de substâncias naturais deve ser regrado, pois exageros podem desencadear reações desastrosas devido às substancias químicas presentes nas plantas medicinais. Em suma, a situação é bem parecida com aquela de quem vai à farmácia para se automedicar. Bárbara aconselha, por exemplo, que as pessoas optem pelo uso de plantas medicinais a não se autodiagnosticarem e não ingerirem nada sem passar por um médico. Só que vai além: não coletar plantas em áreas poluídas como beira de caminhos e calçadas, que são áreas mais suscetíveis a presença de venenos, contaminação por fezes de animais e poluição.

A bióloga disse ainda que também não é indicado coletar material em campo aberto sem a ajuda de um especialista. Outro risco: pessoas buscarem informações pela internet.

– Muitas pessoas se automedicam com base em sites, que na maioria das vezes não são confiáveis. Isso leva o indivíduo a ter reações alérgicas ou até a casos mais graves – conta.

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