Paraty – O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) realizou, nesta quinta-feira (4), operação para a desarticulação de construções irregulares de quiosques na areia da praia de Paraty-Mirim, no Sul Fluminense.
A operação, deflagrada em conjunto com policiais da 4ª Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) e técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Paraty, foi motivada por uma denúncia encaminhada através das comunidades tradicionais da localidade, que é próxima à Reserva Ecológica Estadual da Juatinga.
No local, Israel Motta Grogião, 69 anos, responsável pelas construções, foi autuado administrativamente e conduzido para a Delegacia de Polícia em Paraty. As construções foram embargadas e o material utilizado nas obras apreendido.
O Inea contou com a participação de técnicos da Diretoria de Biodiversidade, Áreas Protegidas e Ecossistemas; da Gerência das Unidades de Conservação; da Superintendência Regional Baía da Ilha Grande; e a Reserva Ecológica Estadual da Juatinga.
A praia de Paraty-Mirim abriga a Igreja Nossa Senhora da Conceição, a mais antiga de Paraty, e é próxima à aldeia indígena Tekon Tatim Guarani-Mbya. Segundo a Constituição do Estado do Rio de Janeiro de 1989, artigo 268, as praias fluminenses e cariocas são Áreas de Preservação Permanente.
4 comments
A Costa Verde foi favelizada principalmente pelos ricos. Basta fazer um passeio de barco em Paraty para ver que as propriedades de caiçaras foram adquidas por ricos que desmatam a Mata Atlantica para construir suas mansões. Com isso o poder público é obrigado a desmatar para levar energia elétrica, fazer estradas etc. Exemplo do Luciano Hulk que tomou multa em Angra
Só Paraty Mirim, Trindade praticamente tá tomada por construções irregulares, principalmente na beira do mar e ninguém faz nada para derrubar aquelas coisas que deixam a vila feia, com o tempo e com essas construções irá tornar esse local, lindo, em uma favela e com isso só restará na memória esse local que um dia foi paradisíaco.
E as área verde de Volta Redonda, RJ que estão sendo invadidas, qual as providências do departamento de meio ambiental da prefeitura está fazendo, existe ronda de fiscalização. Lógico que não, muito triste.
Vá ao MPRJ e denuncie.
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