Médicos se reúnem para criar núcleo da ABENEPI em Volta Redonda

by Diário do Vale

Volta Redonda –  Reuniram-se nesta semana, médicos de diversas áreas da infância e adolescência, com o intuito de fazer em Volta Redonda, a primeira sede da Associação Brasileira de Neuropsiquiatria Infantil (ABENEPI) da região Sul Fluminense.

Na reunião estiveram presentes o Presidente da ABENEPI do Rio de Janeiro, Dr. Ricardo Krause, as neuropediatras Cláudia Resende Sepúlveda e Elaine Ferro Namem, o psiquiatra da Infância e Juventude, Michael Franklin Matos Magalhães e o neuropsicólogo Lindolfo Ferreira Neves Junior.

De acordo com Krause, trazer um núcleo da ABENEPI para a região significa que possam ser expandidos por todo o estado, vários grupos de discussão sobre a área. Desta maneira, outras cidades – fora a capital – poderão participar de uma rede de troca de conhecimento sobre estudos da infância e do adolescente, de modo que o interior também possa ter acesso a todas as inovações e informações.

– A ABENEPI já tem três núcleos fora da capital: em Niterói, Macaé e Campos dos Goytacazes. A ideia principal é descentralizar o foco do Rio de Janeiro e trazê-lo para outras cidades. Volta Redonda, por ser uma cidade extremamente importante na região Sul Fluminense, foi escolhida, não só por ser um polo de desenvolvimento e ter uma quantidade significativa de faculdades, universidades e cursos profissionalizantes, mas por ter também uma quantidade de médicos, psicólogos, psiquiatras e outros profissionais que estão voltados para o atendimento de crianças e adolescentes – explicou o presidente.

Com a criação do núcleo na cidade, todos os profissionais de saúde, educação, justiça e outras áreas que estejam interessados em trabalhar com crianças e adolescentes, têm agora um canal para discutir, debater e aprender novas ideias.

Um dos planos da ABENEPI-VR é que seja feito um seminário a cada semestre, oportunidade em que haverá uma troca de experiências, através de filmes, debates, discussões e indicações de bibliografias. Sempre com o intuito de educar e auxiliar a criança e o adolescente em seu desenvolvimento.

– Nós queremos saber como podemos ajudar e quais são os problemas específicos em cada área. Quais são os problemas de aprendizagem, como a criança se relaciona, como se desenvolve em termos neurológicos, sociais, orgânicos, mentais, emocionais e psicológicos. É preciso acompanhar todo o seu crescimento desde a infância até a adolescência. A criança não é um adulto em miniatura. Ela possui especificidades em cada fase de desenvolvimento e necessita de atenção diferenciada – disse Ricardo.

 A ABENEPI

Fundada em 4 de Janeiro de 1967, pelos doutores Stanislau Krynski e Antonio Lefèvrea, a Associação Brasileira de Neuropsiquiatria Infantil (ABENEPI), é uma associação sem fins lucrativos, que congrega profissionais de diversas áreas. Tanto os de neurologia, psiquiatria, psicologia, fonoaudiologia, como educadores, pedagogos, promotores de justiça, advogados e muitos outros, estão voltados para o estudo do desenvolvimento das crianças e adolescentes, em suas áreas específicas.

Entre os ideais da ABENEPI estão: promover o progresso da Neuropsiquiatria Infantil em todos seus aspectos, patrocinar, dentro e fora do país a realização de Congressos e Reuniões especializados, representar no estrangeiro, a Neuropsiquiatria infantil brasileira junto às sociedades Internacionais congêneres e estimular a realização de pesquisas, cursos, seminários regionais atinentes à especialidade.

Toda a história da Associação pode ser acessada pelo site www.abenepi.com.br, onde poderão ser encontradas também as sedes em seus respectivos estados e a agenda de eventos. A ABENEPI também pode ser acessada através das redes sociais, como no Facebook. Para saber mais sobre a nova sede, na cidade do aço, acesse a página ABENEPI-Volta Redonda.

O acesso pela internet permite que o usuário acesse artigos de atualização, tenha supervisões online, e assista conferências, caso seja associado.

– Esta troca de experiências com profissionais voltados para pensar juntos o futuro das crianças e adolescentes do nosso país, faz com que tenhamos um olhar diferenciado – concluiu Krause.

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