Mês da Mulher tem programação de 8 a 31 de março em Angra dos Reis

by Diário do Vale

Angra dos Reis – A secretaria de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania promoverá vários eventos durante todo o mês de março, de 8 a 31, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Entre eles, palestras, encontros, atividades esportivas, serviços de saúde, beleza, campanhas de conscientização. Haverá também oficinas de jardinagem. Além disso, a secretaria vai dar  orientações jurídicas, sobre o direito do consumidor e do trabalhador, moda, dicas de empreendedorismo, música e recreação para a criançada.

O primeiro evento da programação vai acontecer no dia 8, quarta-feira, às 15h, na Casa Larangeiras, Rua Arcebispo Santos, Centro, com a palestra tema do evento deste ano, “Ser mulher hoje é…”, com a professora Thereza Cristina Lacerda Teixeira de Souza. A secretária de Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, Célia Jordão, fará a abertura da agenda de eventos na Casa Larangeiras.

– Teremos inúmeras atividades ao logo do mês a partir do dia 8, com palestras, ações voltadas para a saúde, beleza, cultura, esporte, campanhas importantes de conscientização, orientações jurídicas e direitos do consumidor e do trabalhador. O evento do dia 11, sábado, terá uma manhã inteira de ações na Praia do Anil, com várias atividades não somente para a mulherada, como também para as crianças, e para as famílias. O mês da mulher terá uma série de ações e é mais um momento importante para comemorarmos às nossas conquistas, reiterar os nossos direitos como cidadãs, reafirmar a luta em busca das oportunidades e espaços a serem conquistados como mulher, mãe, avó e trabalhadora – disse Célia Jordão.

Entre algumas atividades que vão ocorrer no dia 11, das 8h às 12h, na Praia do Anil, que será a data dentro da programação do mês com maior número de ações englobando saúde, esporte, beleza e lazer, faz parte da agenda desta manhã inteira de ações: aeroboxe, dança, música, aferição de pressão arterial e teste de glicemia, orientação alimentar, distribuição de brindes, corte de cabelo, maquiagem, muita atividade para a criançada, entre outras.

Célia Jordão: ‘O mês da mulher terá uma série de ações e é mais um momento importante para comemorarmos às nossas conquistas’ (Foto: Reprodução Facebook)

Célia Jordão: ‘O mês da mulher terá uma série de ações e é mais um momento importante para comemorarmos às nossas conquistas’ (Foto: Reprodução Facebook)

 

A programação completa:

 

*Dia 08 – Quarta-feira

Abertura do Mês da Mulher – Palestra “Ser Mulher Hoje É…”

Profª Thereza Cristina Lacerda Teixeira de Souza

Casa Larangeiras – às 15h

 

Dia 11 – Sábado

Praia do Anil

Uma manhã inteira de atividades esportivas e serviços de saúde, beleza, campanhas de conscientização, oficinas de jardinagem, orientações jurídicas, do direito do consumidor e do trabalho. A manhã também vai ser de muita música e recreação para a criançada

 

– Às 8h30 Aulão de Aeroboxe – Professores Eliane e Carlão

– Às 9h – Apresentação do Taekwondo das Mulheres – Profº Amílton

– Às 9h30 – Apresentação de Dança – Profª Adriana Júdice

– Das 9h30 às 11h30 – Atividades esportivas com os professores da Secretaria Executiva de Esportes e Lazer e futebol pink

– Às 11h30 – Atividades de Circuito de Areia – Profº Jony Neves

– Às 12h – Encerramento com Aulão de Zumba – Academia Mutaru

Vai rolar muita música com a DJ Diana e diversas brincadeiras para a criançada. Vai ter pula-pula, pintura de rosto, escultura de bolas, algodão-doce, pipoca, frutas, sucos e água

Dia da Mulher – Praia do Anil – das 8h30 às 12h30

 

Dia 13 – Segunda-feira

Palestra “Saúde da Mulher” com Dra. Lilian Venuto – às 14h30

Escola Municipal Princesa Isabel

Av. Bom Jesus, 1791 – Belém

 

Dia 15 – Quarta-feira

Almoço de Partilha com Terceira Idade – às 11h30

Clube do Curió, Rua Délio Gomes, s/nº – Parque das Palmeiras

 

Dia 17 – Sexta-feira

Palestra “Necessidades Nutricionais dos Ciclos de Vida da Mulher”

Com a nutricionista Marcela Costa – às 14h30,

Cras Parque Mambucaba, Rua da Limeira, 96

 

Dia 21 – Terça-feira

Palestra “Necessidades Nutricionais dos Ciclos de Vida da Mulher”

Com a Nutricionista Marcela Costa – às 14h30

Cras Frade, Rua Paulo Sodré Nóbrega, 115

 

Dia 22 – Quarta-feira

Palestra “Mulher Empreendedora” – com SEBRAE

Às 15h – Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis

 

Dia 23 – Quinta-feira

Palestra “Saúde da Mulher” – com a Dra. Lilian Venuto

Às 14h30 – Cras Campo Belo, Rua das Margaridas, 21

 

Dia 24 – Sexta-feira

Palestra “A Mulher Deficiente no Tempo de Hoje” – Apadev

Às 14h30 – Plenário da Câmara Municipal de Angra dos Reis

 

Dia 27 – Segunda-feira

Palestra “Lei Maria da Penha” – com a advogada Mariana Pampure

Às 9h30 – Cras Monsuaba, Rua Manoel de Souza Lima, 248

 

Dia 29 – Quarta-feira

Palestra “Saúde da Mulher” – Dra. Lilian Veluto

Às 14h30 – CrasS Bracui, Rua Três Amigos, 32

 

Dia 31 – Sexta-feira

Desfile da Terceira Idade – às 15h – Casa Larangeiras

 

Por que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher?

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15 horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então), quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra – em um protesto conhecido como “Pão e Paz” – que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o “8 de março” foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

“O 8 de março deve ser visto como momento de mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países”, explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).

No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970 emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Delegacia Especializada da Mulher.

 

*Fonte: site da Novaescola

 

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