Parada do Orgulho LGBT do Rio reúne milhares de pessoas na Praia de Copacabana

by Diário do Vale

Rio – Milhares de pessoas participam hoje (19), na Praia de Copacabana, da 22ª edição da Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays , Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) do Rio de Janeiro. Com o lema “Resistindo à LGBTIfobia, fundamentalismo, todas as formas de opressão e em defesa do Rio”, a organização não governamental (ONG) Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT, que organiza o evento, definiu e edição deste ano como a parada da resistência.

“Historicamente, somos uma resistência. O Brasil não tem uma política pública de fato para a população LGBT. A homofobia é um fato. Praticamente a cada dia morre um homossexual vítima de homofobia no país. Se existimos, de alguma forma, é uma resistência”, disse o presidente do Grupo Arco-Íris, Almir França. De acordo com ele, a expectativa é reunir até 1 milhão de pessoas no evento. A Polícia Militar não divulgou estimativa de público.

Segundo os organizadores, a parada leva para as ruas pessoas que lutam por direitos iguais, que combatem a intolerância, o preconceito e o ódio, dando voz a quem viveu muito tempo à margem da sociedade.

De cadeiras de rodas por causa de um acidente vascular cerebral, Silvina Correa Fernandes, de 87 anos, foi assistir à parada levada pelo filho Osvaldo Araújo, de 52 anos, e seu marido André, com quem está casado há 26 anos. “Eu sempre venho, eu gosto. Tem que apoiar, né? Meu filho é uma maravilha”, disse Silvina.

Segundo Araújo, sua mãe sempre o apoiou e fica feliz em participar do evento. “A parada é importante para mostrar que todos somos iguais. Não tem diferença. Trabalho, pago meus impostos, tenho direito como qualquer outra pessoa”, contou o professor.

Acompanhada do marido, a psicóloga Mônica Ribeiro, de 46 anos, disse ser importante que a sociedade civil esteja presente na parada. “É importante esse tipo de ocupação, esse tipo de resistência. Apoio qualquer tipo de diversidade, as diferenças. Sou completamente a favor da diversidade, cada um tem direito de amar quem quiser”.

Este ano, houve incerteza sobre a realização da parada por falta de recursos financeiros para viabilizar trios elétricos e atrações artísticas. Pela primeira vez, a parada não recebeu nenhum aporte da prefeitura do Rio, que alegou problemas financeiros. O evento foi viabilizado com patrocínio de empresas privadas em troca de renúncia fiscal. Segundo os organizadores, os R$ 300 mil arrecadados são metade do valor ideal e, por isso, a parada teve menos trios elétricos. Os cantores aceitaram abrir mão do cachê para participar do evento.

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16 comments

Hétero cristão defensor da moral e dos bons costumes 20 de novembro de 2017, 15:03h - 15:03

Eu nunca iria num evento desses. Mas que dá uma vontade louca de ir, ah, dá… Prefiro me controlar e atuar na encolha, nos sites, saunas, viagens etc. Afinal, luto todo dia para manter minha imagem de orgulhoso hétero, affff!.

geninha 21 de novembro de 2017, 15:50h - 15:50

KKKKKKKKKK, É o desejo secreto de várias q estão postando aqui em baixo. Todas loucas p soltar a libélula q está aprisionada em cada uma. Eu mato, eu prendo, não é de deus e por ai vai. Tudo mentira, na verdade elas tem é uma Rogéria dentro de si, no bom sentido. kkkkkkkkkkkk

Max 20 de novembro de 2017, 13:40h - 13:40

Evento sem noção, sem propósito e agora, até que enfim, sem verbas públicas. Saudades das manifestações simples mas diretas do Clodovil, que sempre se fez respeitar sem precisar de parada nenhuma.

Joao 20 de novembro de 2017, 12:59h - 12:59

Prefeito corto a verba, kkk foi quase ninguém.

vrtriste 20 de novembro de 2017, 12:58h - 12:58

É melhor não comentar,o silêncio fala mais alto

Pronto falei 20 de novembro de 2017, 12:23h - 12:23

Estavam esperando um milhão kkkkkkkkk, foi o maior fracasso, o povo acordou!. Nem os homossexuais, estão aceitando os ataques proferidos por esses segmentos aos cristãos!!!!!

Eleitor Vr 20 de novembro de 2017, 11:37h - 11:37

Por isso que ontem quando fui em Barra Mansa a cidade parecia aquelas cidades fantasmas. Tá explicado então kkk

BM Bolado 20 de novembro de 2017, 21:59h - 21:59

enquanto você estava em Barra Mansa eu estava comendo a sua mulher seu corno

guto 20 de novembro de 2017, 11:30h - 11:30

Eu nunca votaria no Marcelo Crivella, no entanto, tenho que reconhecer que ele fez muito bem não patrocinando esta Parada do ‘Orgulho Gay’… Pois somos homens e mulheres e não haveria sentido em fazer uma Parada do Orgulho de ser homem ou Parada do Orgulho de ser mulher.
Pois o verdadeiro orgulho deveria ser a Parada do Orgulho de não votar mais em partido de esquerda que defende essas Paradas!!!

geninha 21 de novembro de 2017, 15:27h - 15:27

NOOOOOOOOOSSSSSAAAAAAAA MONA, PARA Q TANTO ÓDIO NESSE CORAÇÃO. KKKKKKKKKKKK

ACG 20 de novembro de 2017, 10:47h - 10:47

Tanta coisa acontecendo no mundo e o DV repecurtindo para Gay. Não fazem mais jornal como antes.

Alguém 20 de novembro de 2017, 10:19h - 10:19

POVO TINHA ERA QUÊ CRIAR VERGONHA É COBRAR UM PAÍS MAS JUSTO E NÃO FICAR EM PASSEATAS QUE NÃO VAI LEVAR EM NADA
O MOVIMENTO LGBT JÁ TEM MAS QUE GARANTIDO SEUS DIREITO
BASTA VER NAS RUAS UM MONTE DE MENINAS É MENINOS ANDANDO NA RUA DE MÃO DADA E SE BEIJANDO PTA QUALQUER UM VER,QUE JÁ É UM ABSURDO
QUEREM O QUÊ CASAREM NA IGREJA DE VÉU E GRINALDA!

Sempre Voltaço 20 de novembro de 2017, 10:16h - 10:16

Se fizerem parada do heterossexuais, acho que dois onibus seriam o suficiente pra levarem todos ao local. Kkkk
Vai chegar um dia em que ser hetero será uma aberração. O mundo é dos viados.

Malcon 20 de novembro de 2017, 09:56h - 09:56

É… quanto isso não foi ninguém se manifestar contra o bandidos de colarinho da ALERJ, toma vergonha povo carioca.

الفتح - الوغد 20 de novembro de 2017, 09:52h - 09:52

Nunca vi Barra Mansa tão vazia quanto ontem…

Marcio Soares 20 de novembro de 2017, 09:52h - 09:52

Eita mundo sem Deus…

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