Polêmica entre pais de Volta Redonda por conta de livro ganha repercussão nacional

by Diário do Vale

Volta Redonda – A indicação de um livro classificado como paradidático na escola do Sesi em Volta Redonda gerou uma boa polêmica entre pais dos alunos. Tão boa que ganhou repercussão nacional, após um grupo pedir a retirada do livro da grade e outro brigar pela permanência. No fim, prevaleceu o grupo da resistência e as crianças vão ter a chance de conhecer o livro Omo-Oba – Histórias de Princesas, da editora Mazza e de autoria de Kiusam de Oliveira.
O livro reconta mitos africanos, divulgados nas comunidades de tradição Ketu, pouco conhecidos pelo público em geral e que reforçam os diferentes modos de ser femininos. Dividido em seis mitos, relata as histórias de Oiá, Oxum, Iemanjá, Olocum, Ajê Xalugá e Oduduá. Está aí o foco da polêmica. As princesas relatadas no livro não lembram em nada as cinderelas e belas adormecidas. Pelo contrário, são inspiradas em divindades das religiões de matizes africanas.
De acordo com a resenha do livro, as princesas são “seis divindades iorubanas, orixás, cujas histórias de seus poderes são recontadas como se fossem no tempo da infância delas”. A contação das histórias, as cores das páginas de cada história e os elementos afrossimbólicos das ilustrações pedem ao leitor que participe da construção dos sentidos das narrativas.
A princípio, a gerência de educação básica, responsável pela escolha do material, resolveu acatar as reivindicações do grupo de pais que pretendia retirar o livro da escola. Com isso, a troca do título chegou a ser autorizada. Foi então que uma mãe se levantou e foi para as redes sociais criticar a atitude da escola. Juliana Pereira de Carvalho, afirmou acreditar que a motivação dos pais que pediram a saída do livro é discriminatória.
– A troca em meu entendimento foi motivada por preconceito afro-religioso. Além disso, acredito ser importante a oportunidade para esclarecer os pais sobre a existência e o mérito das leis 10.639/ 03 e 11.645/ 08, que obrigam as escolas públicas e privadas a levarem a história e Cultura africana e indígena à sala de aula – disse.
Uma solução “intermediária” foi tentada, pela qual as crianças seriam divididas em grupos de acordo com as crenças religiosas.
– Por fim, não concordei com a solução oferecida pela escola, que tinha em sua metodologia dividir as crianças em grupos de acordo com as crenças dos pais, o que fomentaria a intolerância – opinou.
Juliana acredita que se as gerações passadas tivessem lido mais sobre “princesas negras”, talvez Marielle não tivesse sido executada, tão pouco estaria sendo vitima até hoje de difamação.
– Acredito que as representações de princesas africanas São essenciais para o letramento histórico de nossas crianças, independentemente de suas cores. Faz parte do ideal de um mundo melhor – diz.
Com milhares de compartilhamentos, curtidas e comentários, o post de Juliana no Facebook surpreendeu até mesmo a autora.
– Tive uma grata surpresa com a repercussão do caso. No entanto, percebo que a repercussão também é fruto do contexto de intolerância vivido por nós. Conforme o discurso que ouvi no enterro de Marielle. ‘O dia em que a morte de uma mulher negra for importante, todas as outras mortes também importarão – concluiu.
Lídia Vieira Folly, que tem uma filha de oito anos no Sesi, acredita que o livro não carrega questões religiosas.
– O livro é, no meu ponto de vista, para desmistificar o padrão de beleza. Sou evangélica e não vejo isso como uma tentativa de intervir na religião. As crianças não estão sabendo a polêmica que está causando este livro. Ele vai trazer uma cultura a mais, e o mais interessante é que fala sobre princesas – opina a mãe.
Em nota, a Escola Sesi de Volta Redonda explicou que cometeu um erro ao anunciar um livro opcional à obra “Omo-oba – Histórias de Princesas”, para alunos cujos pais questionaram a sua utilização em aulas de História.
“A instituição vem a público reconhecer o equívoco no tratamento do assunto e informar que não mais será adotado um livro adicional. Além de cumprir a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e suas complementações, que tornou obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, o Sesi Rio está empenhado e comprometido com a questão da diversidade cultural, tanto que adotou em todas as suas unidades, a referida obra como livro paradidático na disciplina de História. Diante do questionamento de alguns pais se precipitou, de forma equivocada, ao permitir a troca da obra para aqueles interessados, procedimento que foi revisto”.
A nota segue: “O Sesi já entrou em contato com a mãe que se sentiu ofendida com a promessa de um livro opcional para se desculpar e esclarecer o ocorrido. Além disso, a escola fez uma reunião com pais e responsáveis para também abordar o tema. Para que equívocos como o ocorrido não se repitam, o Sesi irá realizar uma reciclagem com toda a sua equipe pedagógica. A Escola Sesi de Volta Redonda também promoverá, em breve, um encontro para debater com a comunidade escolar a diversidade e o multiculturalismo”.

 

Foto: Reprodução

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86 comments

Jeca de volta redonda 26 de março de 2018, 11:41h - 11:41

Duvido que no Batista ou no Rosario eles passam livro de umbanda ns aula de literatura. As escolas tem um plano de aula pra seguirem. Existem livros arroz brasileiros mais infantis. Que já li a quase quinze anos atrás que sao bem próprios para crianças. E a escola náo faz uma reunião de pais e passe o plano didático para eles decidirem o que bom pra seus filhos. Ja que e uma escola privada? Assim náo haveria mais polemicas e limparia o nome da escola..

Mara 26 de março de 2018, 08:50h - 08:50

Pais ignorantes e uma gestão pedagógica incompetente só podia dar nisso. Tirei meus filhos do Sesi e não me arrependo, a escola tem uma boa proposta mas sem pessoas capacitadas para tal. Parecem estar perdidos no mundo dos arquivos comprimidos.

marcela 26 de março de 2018, 08:05h - 08:05

vergonha esse samuca permitir isso

Denise 26 de março de 2018, 08:19h - 08:19

Informe se. SESI NÃO é escola pública.

MORADORA 26 de março de 2018, 09:34h - 09:34

Bom dia, Marcela.
O SESI NÃO É ESCOLA PUBLICA, É UMA ESCOLA PARTICULAR.
Sendo escolas públicas ou particulares, não devemos pratica INTOLERÂNCIA, seja ela , RELIGIOSA OU RACIAL.
PARA DEUS SOMOS TODOS IRMÃOS, QUANDO MORREMOS VAMOS TODOS PARA DEBAIXO DA TERRA.

marcela 26 de março de 2018, 08:04h - 08:04

queria ver se fosse um livro sobre papa ou sobre sobre evangélicos ai o pau quebrava escola não e lugar de religião ou politica

MORADORA 26 de março de 2018, 13:01h - 13:01

Marcela leia sobre o livro antes, ESTE LIVRO NÃO FALA DE RELIGIÃO, APENAS CONTA HISTÓRIAS DAS PRINCESAS NEGRAS, QUE TEM NOMES DE ORIXÁS. É IGUAL AOS LIVROS DE FOLCLORE BRASILEIRO, EX. Saci-pererê, Iara, Boto cor de rosa, Curupira, Neguinho pastoreiro. Trata-se de CONTOS FOLCLÓRICOS AFRICANOS.
Por isso é bom termos o hábito de LER DESDE CRIANÇA, passamos a conhecer os conteúdos dos livros seus autores.

Jeca de volta redonda 26 de março de 2018, 07:43h - 07:43

Imagino os pais envagelicos vendo seus filhos tendo aula de literatura sobre orixás? E muito chocante mesmo. Isso doutrinaçao, sim. Então porque náo falam da literatura inglesa, espanhola, dinamarquesa…. Que tem ótimas estórias infantis. Por que não falam sobre o pequeno príncipe, as cronicas de Nárnia, Harry Potter que tem ótimas lições para as nossas crianças? Simples resolver o problema: tire seu filho de la. Imagino as escolas publicas então.

VOTONULO 26 de março de 2018, 07:23h - 07:23

E OS COXINHAS SE SUPERAM DIA-A-DIA NO QUESITO BURRICE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

jrma 26 de março de 2018, 08:01h - 08:01

Nossa que comentário inteligente….

Pedrosa22 26 de março de 2018, 07:07h - 07:07

Porque cultura afro é mais importante do que a cultura nipônica, mulçumana,peruana, asteca, alemã, holandesa,francesa…. Se é pra ser assim, então teria q ensinar todas! Acho temos que tomar cuidado, pq daqui a pouco nossos filhos irão a escola para obter conhecimento cultural, w não didático!

toco cru pegando fogo 26 de março de 2018, 05:42h - 05:42

na minha época nós oravamos o pai nosso e cantávamos o hino nacional nem por isso mudou nosso modo de pensar até porque não tenho religião. mas que somos pessoas muito melhores que a geração atual isso não resta dúvidas. parem de tanto mínimi como já foi dito em alguns comentários e deixem que a escola faça seu trabalho.

Tor 25 de março de 2018, 23:57h - 23:57

Que pena!!!!!!
Conseguiram assassinar a Constituição Federal Brasileira…..

O pior de tudo e ver um bando de idiotas, imbecís, ignorantes…

Primeiro essa palhaçada de que Marielle é símbolo de luta (venha na baixada sulfluminense e vejam o horror que acontece todos os dias com mulheres digo mulheres honestas, dignas, mães de filhos e filhas que mortas na maioria das vezes, mas que são espancadas torturadas, humilhadas em fim é muita sacanagem )

Parem com essa merda enquanto é o tempo…

Aprendam a votar
Aprendam sobre as leis
Aprendam a lutar pelos seus direitos e ( principalmente a cumprir os Deveres)
Aprendam a amar e respeitar as diferenças dos outros
Entendam que:
Homossexuais
Ladroes
Traidores
Corruptos
Assassinos
Mentirosos
Sejam o que forem são seres humanos e não podemos e não temos o direito de julga-los
A PALAVRA DEUS JÁ O JULGAM,
Então vamos amo-lie uns aos outros e que quiser ajuda ajudem

A e sobre o SESI é simples tirem os filhos d lá, é fácil e simples,

Nos que somos pais é que decidimos o que é e o que não é bom para os nossos filhos

Lembrando que Cultura é uma coisa é educação infantil é outra completamente diferente deixem que na hora certa e no momentos certos irão saber sem dúvida e a propósito

COLOQUEM A BÍBLIA TAMBÉM COMO CULTURA

O QUE ACHAM??????

Denilson 25 de março de 2018, 23:05h - 23:05

Isso não é só cultura afro… cultura que fala de entidades do candomblé é religião sim!!! Eu jamais aceitaria que um filho meu tivesse acesso a tal livro…. Falar da história de Jesus não pode, mas falar da história de uma entidade do candomblé que só faz o mal pode?!?!?! Por isso esse país esta cada vez mais no buraco!!!

MORADOR 26 de março de 2018, 08:38h - 08:38

Leiam o livro antes de fazerem comentários, o livro não fala de religião. Conta histórias de princesas negras. A história do CHAPEUZINHO VERMELHO mostra a desobediência, historia da BRANCA DE NEVE mostra a inveja e tentativa de assassinato, história de Ariel mostra a trapaça, etc… NENHUM RESPONSÁVEL BRIGA.
A HISTÓRIA DESTE LIVRO É SOBRE AS RAINHAS QUE DE FATO REINARAM NAQUELA REGIÃO, QUE DÃO LIÇÕES DE CORAGEM E FORÇA.
No futuro, próximo ou distante, provavelmente será inserido na grade escolar (aula de história), a CORRUPÇÃO no nosso país. Quero ver a reação dos evangélicos, quando relembrar de quem mais desviou dinheiro no ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Um deles(evangélico) está sendo processado, é da nossa cidade de Volta Redonda.
Sou católico, não ensino meus filhos a discriminar religião alguma. O QUE IMPORTA NO SER HUMANO É SEU CARÁTER, HONESTIDADE, RESPEITO, GRATIDÃO.
Meus filhos estudam em faculdade e escola particulares. Quando não fiquei satisfeito com o procedimento da escola particular
anterior, (DISCRIMINAÇÃO VELADA, EM TODOS OS NÍVEIS), SIMPLESMENTE TRANSFERIR PARA OUTRA ESCOLA MELHOR, ONDE OS DIREITOS DOS ALUNOS SÃO RESPEITADOS. Problemas existem em todas as escolas, mas o acesso a cultura, não pode ser restrito. O livro OMO OBA, É RECOMENDADO PELO MEC HÁ 09(NOVE) ANOS, INCLUSIVE PREMIADO. Todos brasileiros são misturados, não podemos esquecer que QUE OS ESCRAVOS NEGROS, DERAM A SUA PARCELA DE CONTRIBUIÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO DESTE PAIS, CONFORME OUTROS ESTRANGEIROS QUE AQUI CHEGARAM.
Adquirimos cultura através dos professores nas escolas e os LIVROS.

D.R 26 de março de 2018, 08:40h - 08:40

Desculpa mas nao sei que mal faz, até pq só muda o nome assim como aqui é Deus pros muçulmanos é Alláh…

MÃE 25 de março de 2018, 20:54h - 20:54

É lamentável para a cidade de Volta Redonda esta repercussão negativa.
A noticia da censura deste livro por parte de alguns pais, conforme publicou o este Jornal acima espalhou pelo Brasil afora. Na reportagem de EXAME.COM, o assunto foi parar na PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO( braço do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL).
Li esta reportagem em outros canais de comunicação, como: Revista Fórum, Jornal Brasil de Fato, Gazeta online, Rondônia ao vivo, Jornal o Globo, Publish News. Olha o que esta INTOLERÂNCIA provocou, nossos filhos, dentro dos direitos assegurados pelas leis que protegem as nossas crianças e adolescentes, devem aprender a conviver com todas as religiões, nós pais devemos acima de tudo ensinar o que significa a palavra RESPEITO. Para DEUS não tem separação, quem separa somos nós.

BoraPensar 25 de março de 2018, 20:43h - 20:43

É cada comentário aqui que eu fico me perguntando se realmente esse povo foi alfabetizado, por que lê as coisas mas não entende nada.

Por acaso vocês leram a matéria? Procuraram saber a respeito do livro?
Pô galera o livro NÃO é sobre religião.

Sera que é tão difícil de entender ou sera que vocês estão tão preocupado com esquerda e direita que esqueceram da interpretação de texto? Ou será que o preconceito de vocês está falando mais alto?

O livro é um livro de contos sobre princesas da cultura Africana, como ja dito na matéria é obrigatório por lei as escolas terem conteúdos a respeito da cultura afro-brasileira e indígena.

Paz

Amarildo 25 de março de 2018, 20:40h - 20:40

A escola é um complemento para formação e educação de nossos filhos, porem nao se esqueçam que bons costumes e carater tem que aprender em casa, quanto ao livro nao vejo nada de mais qualquer livro ligado a qualquer religiao desde que traga beneficio a savedoria é valido.nao podemos misturar as coisas ja estao envolvendo a morte da vereadora , deixe essa moca descansar em paz chega de politicagem.

MORADOR 25 de março de 2018, 20:05h - 20:05

Esta ficha não é cobrada nas outras escolas particulares. O QUE IMPORTA É O ALUNO APRENDER, E OS PAIS PAGAREM AS MENSALIDADES EM DIA.

Bicho Grilo 25 de março de 2018, 18:41h - 18:41

OSPB , organização social e política do Brasil poderia voltar, assim como Morales Cívica.
Romário tem um projeto de lei para tornar obrigatório direito Constitucional.
Acho muito válido…
Coisas úteis para lutarmos por uma sociedade mais justa .

VOTONULO 26 de março de 2018, 07:22h - 07:22

Seria legal estudar o Morales…

NÃO passarão 25 de março de 2018, 16:09h - 16:09

Sou a favor de tudo nas escolas. Seria lindo ver crianças compartilhando o mesmo banheiro, namorando quem quiser livremente e sem preconceito, aprendendo que não nascem meninos ou meninas etc, etc. Estamos em 2018, esse povo conservador é um atraso… Querem amordaçar os professores e ditar as normas da escola. O Estado tem o poder de educar e se os fascistas de direita não aceitam, que coloquem seus filhos em escolas particular. Bolsominions NÃO passarão!!!

Tolerância zero 25 de março de 2018, 17:28h - 17:28

Sou a favor de tudo nas escolas ? drogas, bullying, estrupos, brigas, etc. Bolsonaro já.

Alguém 25 de março de 2018, 17:47h - 17:47

Sesi é pago …

Chocado 25 de março de 2018, 18:01h - 18:01

Crianças compartilhando o mesmo banheiro, que indecente.

Doideira 25 de março de 2018, 18:03h - 18:03

Cada um tem sua opção sexual , mas as pessoas nascem homem ou mulher se querem mudar depois o problema é delas, mas que nasceram com um sexo nasceram.

Caracol 26 de março de 2018, 06:09h - 06:09

Oba oba, vc acaba de descrever Marte. Sua fala é romamtizada. Um local onde a natureza individual se sobressai sobre os direitos da sociedade já foi discutido diversas vezes por filósofos e sociologos. Leia o livro o senhor das Moscas e entenderá.

Brasil 25 de março de 2018, 15:31h - 15:31

ENGRAÇADO ORAR O PAI NOSSO NÃO PODE !

Doideira 25 de março de 2018, 18:04h - 18:04

No Rosário pode , mas é religioso.
No Batista também.
Mas quem coloca o filho em uma escola não religiosa é porque não quer religião na escola.

Brasil 25 de março de 2018, 18:34h - 18:34

VERDADE , DA MSM FORMA O SESI Q NÃO É RELIGIOSO NAO PODE ESTA ENSINANDO ESSAS RELIGIÕES AFRICANAS

Lodebar, o astuto 25 de março de 2018, 19:31h - 19:31

Qual parte de É CULTURA AFRO, NÃO RELIGIÃO você não entendeu, Brasil?

Marcia 25 de março de 2018, 20:10h - 20:10

Nâo pode ler a bíblia mas pode ler livro de divindades, sim realmente isso é um preconceito.Já que o estado se diz laico não poderia ser ensinado nada ligado a religião, mas a realidade é outra…

Tamo junto 25 de março de 2018, 15:12h - 15:12

O negócio é que querem obrigar as pessoas a engolirem tudo “guela a baixo”. O melhor seria cada um no seu “quadrado”. Só acho.

ACG 25 de março de 2018, 14:47h - 14:47

Escola não é lugar para aprender religião ou cultura, nossas crianças precisam ter noção de, português, matemática, química e outras matérias que agregam o conhecimento. Se absorverem conhecimento vão definir bem suas convicções religiosas.

Alguém 25 de março de 2018, 14:31h - 14:31

Sou agnóstico

Os ateus não acreditam em deuses ou doutrinas religiosas.

Para eles, não existe vida após a morte, seja positiva ou negativa, ou esta não é possível de ser provada com base em evidências disponíveis.

Ateus acreditam que os seres humanos são responsáveis pelo seu próprio bem-estar (ou destruição), por isso, orações não tem nenhum resultado.

Alguns grupos específicos chegam a ser contra o teísmo, argumentando que a religião tem um efeito negativo sobre a humanidade.

Os agnósticos têm uma relação mais incerta sobre crença, sentindo-se inseguros sobre a afirmação de existência ou inexistência de deuses.

Para alguns agnósticos, é impossível para alguém provar ou refutar a existência de Deus. Enquanto para os agnósticos apáticos, a questão da existência de Deus é irrelevante e sem importância.

anderson 25 de março de 2018, 13:34h - 13:34

parem com esse mimimi de negros e brancos, vao estudar e crescer na vida, com cota ou sem cota, nao importa, da pra melhorar com foco no objetivo…

toco cru pegando fogo 25 de março de 2018, 14:29h - 14:29

isso aí independentemente de ser ou não cota o negócio e correr na frente eu mesmo sou formado em adm e fui cotista não paguei nada se e que assim pode se dizer mas enfim tô com canudo de terceiro grau sou concursado então parem de perder tempo com a vida alheia e façam por onde pois até pra cotista há concorrência ou vcs acham que a vaga bateu na minha porta perguntando se eu queria estudar

Tolerância zero 25 de março de 2018, 17:31h - 17:31

E aí, toco cru pegando fogo, tá empregado ?

Anderson 25 de março de 2018, 11:54h - 11:54

Somos brasileiros, 90% aqui são misturas de raças, não deveria existir esse negócio de dizer que é descendente de africano, de europeu, de índio… Somos quase todos misturados, vira-latas, sem raça definida. Além disso, essa turma que gosta de dizer que é afro-descendente não gosta de ouvir muitas outras histórias dos antigos africanos, só gostam de ouvir o que lhes interessam

Do Vale 25 de março de 2018, 11:24h - 11:24

Isso é ensino? Bando de canalhas!

Jeferson 25 de março de 2018, 10:46h - 10:46

Se todos tivessem um mínimo de interesse em conhecer as diversas culturas e religiões que influciaram nosso país e/ou que existem ao redor do mundo não seriam tão intolerantes e ignorantes. Conhecimento não mata, ignorância sim.
(Para constar, sou branco, neto de negro, bisneto de índio, tetraneto de colonizador tendo na família membros de diversas religiões, então não estou puxando sardinha pra ninguém)

Justiceiro 25 de março de 2018, 08:42h - 08:42

Acaba com o curso e manda todo mundo tnc

Roberto 25 de março de 2018, 08:20h - 08:20

LIXO!!!!!!!!!!

Maniac 25 de março de 2018, 08:01h - 08:01

Resumindo: palhaçada! Dizer que falar sobre orixás não tem conotações religiosas é no mínimo ignorância. A substância da moral política é a hipocrisia.

Lodebar, o astuto 25 de março de 2018, 19:32h - 19:32

Entendi. Mitologia grega pode, mitologia afro não.
Se isso não é racismo, não sei o que é.

COMPRESSOR 25 de março de 2018, 06:52h - 06:52

Religião, política ideológica e gênero não são assuntos para as escolas. Quando sao abordados resultam de opiniões e certezas pessoais e portanto, discriminam as opiniões contrárias.

damiao 25 de março de 2018, 05:22h - 05:22

TODOS devem ser respeitados! Não sei qual a dificuldade desse povo entender que tentar obrigar alguém a utilizar um material que fere suas crenças e principios familiares é sim uma grande forma de intolerancia. PQ FERE MINHA CRENÇA E PONTO.
Perderão muitos alunos por isso.
Respeito é uma via de mão dupla! Vale nos dois sentidos!

Matheus Santos de Sousa 25 de março de 2018, 00:35h - 00:35

E por fim, Marielle agora é a padroeira dos aflitos por injúria racial… Gostaria de saber o dia que essa propaganda vai acabar. O problema é o livro na escola, e surge como escora o discurso feito no enterro da vereadora. Ficaria mais bonito só bater boca sobre como mediar a situação, ao invés de criar viés para que os outros contrários vos engulam. Tá ficando cada dia mais difícil, e olha que o território nacional é extenso demais… vocês querem canhotos querem tanto espaço que daqui a pouco jogaram o resto do povo borda a fora desse país.

Estamos de olho 25 de março de 2018, 00:29h - 00:29

Enquanto isso o Brasil vai de mal a pior. Coisas que realmente interessam não há discussão. Se é contra só tirar o filho da escola e pronto. Esse é o Brasil do falso moralismo feito de uma sociedade puritana. Aibda mais essa galera metida a rica e intelectual.

LUIS ANTONIO SILVA 25 de março de 2018, 00:21h - 00:21

Muitos pais são contra o ensino religioso nas escolas,pois com essa atitude só quem sai perdendo é nossos filhos e achamos que eles estão conseguindo aprender o que nós ensinamos a eles quando na verdade não ensinamos nada,pois a grande parte da população que se dizem Cristã não ensina aos filhos o amor a Deus e aos seus semelhantes e aí a escola vem dar um apoio na educação religiosa dos filhos e quem deveria apoiar e ensinar é contra.
O que vai afetar o meu filho aprender sobre culturas de outras religiões?O que eu estou ensinando para meus filhos?Falo de Deus para eles?O que meu filho aprende no caminho casa/escola×escola/casa?
A educação sai fo berço,o que eu aprendo em casa é que vai moldar o meu caráter e definir que tipo de homem eu serei,então não será um livro que determina quem será o nosso filho amanhã.
Precisamos largar de lado a intolerância religiosa e racial,olhar para o outro como se olhasse para nosso reflexo no espelho.
Todos são iguais perante a lei,temos o direito de escolher a qual religião seguir e podemos adorar a Deus como e onde for.

VAI VENDO 24 de março de 2018, 22:51h - 22:51

Essa mãe está mais preocupada de seu filho aprender cultura do que outras outros saberes mais necessários para a sua formação.

Escola é lugar de aprender a Língua Portuguesa, Matemática, Física, Química, Geografia e Ciências. Fora disto é ATRASO DO BRASIL. Qualquer indivíduo aprendendo a ler corretamente aprenderá com facilidade História e Cultura entre outros saberes.

O dia que o filho dessa mãe precisar disputar a vaga de emprego, o que ele vai fazer?? O que a mãe dirá?

VAI VENDO aí o que dá dividir uma sociedade. Pelo andar da carruagem prevejo sérias brigas em breve.

Por outro lado há falta de políticas públicas adequadas em educação. Veja o despreparo da equipe pedagógica do Sesi, assim como podemos ver em outras unidades escolares. Como solução se poderia adotar vários autores abordando cada um a sua cultura. Por que só a cultura africana? Eu costumo pesquisar vários autores, seja branco ou negro ou outra cultura sobre assunto de Administração Pública.

VAI VENDO aí o que dá votar em candidatos que NÃO CONHECEM a Administração Pública e NÃO ENTENDEM de Gestão Pública. Eles não sabem que o nosso Brasil é multicultural e multirracial, além de multicolorido. Há gente de todo o tipo, e é preciso sabedoria para lidar com isso.

VAI VENDO 24 de março de 2018, 22:53h - 22:53

Aliás, há tempos que estou aqui alertando de brigas de peles coloridas. Está aí uma amostra.

VAI VENDO 24 de março de 2018, 23:01h - 23:01

Hoje estava observando uma discussão na rede social sobre a diferença da forma e cores da bandeira da Inglaterra e do Reino Unido.

Um deles desafiou o outro assim: Qual a fonte? Mostre a fonte!

O outro respondeu: a fonte é geografia do 6º ano do ensino Fundamental. Só rindo muito, né?

Rikinha 24 de março de 2018, 22:43h - 22:43

Meus pais são judeus. Povo perseguido desde o surgimento do cristianismo então agora devo exigir algum tipo de compensação. Dividir só aumenta o preconceito. Vamos atuar mais com igualdade aceitando as diferenças.

guto 24 de março de 2018, 21:51h - 21:51

Eu respeito muito a raça negra brasileira que, vindo da África, trazendo consigo dezenas de religiões africanas, abraçaram a religião católica e, posteriormente, a religião protestante, e se mostraram excelente cristãos, dando exemplo até para brancos que traziam a religião católica mais como tradição do que como experiência de vida! Eu tive uma professora negra de matemática no Macedo Soares que não começava as aulas enquanto não se tivesse rezado o Pai-Nosso! Ela sempre foi um exemplo de professora para mim… A melhor professora que já tive!
Contudo não posso aprovar que uma minoria esquerdista negra queira impor no Brasil as religiões de seus bisavôs e tataravôs, pois o Brasil nasceu com o nome de Terra da Santa Cruz e não como Terra dos orixás!
Como diria o ex-Senador Mão Santa: “A ignorância é audaciosa!”….

MORADOR 25 de março de 2018, 22:48h - 22:48

O BRASIL É DE TODOS, CATÓLICOS, EVANGÉLICOS, JUDEUS, ESPIRITAS,ETC…
O QUE CONTA É O RESPEITO AO PRÓXIMO.

guto 26 de março de 2018, 08:45h - 08:45

MORADOR, com pensamento semelhante o PT entregou o país para corruptos, safados, bandidos, desonestos, etc…
Pois o LEMA de governança do PT era: “Brasil país de todos”…
Como diria Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”….

Betão 24 de março de 2018, 21:46h - 21:46

Só podem os europeus duendes, o Merlim, fadinhas, gnomos, Papai Noel e as mitologias grega, alemã e escandinava e príncipes que ressuscitam com beijo as princesas enfeitiçadas. Se a estória for do resto do mundo não pode. Os cristãos fundamentalistas estão ficando piores do que os muçulmanos xiitas.

Falei 24 de março de 2018, 21:02h - 21:02

Sou contra religião em escola, seja católica, evangélica, umbanda, judia, mulçumana…
Escola tem que se aprender a respeitar as pessoas independente de religião.

Jeca de volta redonda 25 de março de 2018, 06:19h - 06:19

Concordo. Escola foi feita pra aprender tudo que sirva para os alunos possam usar em um enem ou vestibular da vida. Nada de religião, politica e erotização precoce. Religião aprende em casa ou na igreja.

Marcha Ré 25 de março de 2018, 09:39h - 09:39

Por isso que as crianças xingam os pais, mães, pessoas na rua. Por isso que tem crianças indo parar nos conselhos tutelares da vida. Somos seres bio-psico-socio-espiritual. Tem que ter todas as religiões.

Régina 25 de março de 2018, 17:25h - 17:25

Eu concordo e se fosse os pais procuraria outro Colégio para seus filhos.quem sabe o melhor para os filhos ainda é os pais.

Ana 25 de março de 2018, 17:56h - 17:56

Não tenho religião e não xingo ninguém, tenho faculdade, nunca repeti de ano ou fiquei em recuperação, nunca usei drogas nem fiquei levando vida imoral.
Isso não tem nada a ver com religião , está cheio de ex traficantes, ex prostituta, assassinos, estupradores, convertidos e posando de santinho.
Tem gente que vai a igreja toda semana para pedir perdão pelos erros que cometeu a semana inteira.
Ética, moral,idoneidade e princípios não tem nada a ver com religião, tem a ver com educação.
Religião se aprende na igreja e educação se aprende em casa e na escola.

Pombo 24 de março de 2018, 19:36h - 19:36

Enquanto existir o preconceito, o Brasil não terá cultura.

Indignado VR 24 de março de 2018, 19:33h - 19:33

Não entendo o motivo da polêmica todos somos iguais, história linda é cultura meu povo estamos em 2018.

MORADOR 25 de março de 2018, 22:54h - 22:54

O motivo é simples, livro de autores negros, história de princesas negras.

Somos todos iguais 24 de março de 2018, 19:04h - 19:04

Querem enfiar na cabeça das crianças essas pautas esquerdistas e quando encontram resistência dos pais dizem que é preconceito. Isso vai acabar, melhor JAIR se preparando!

gogo 25 de março de 2018, 00:55h - 00:55

É, uma pessoa q como ídolo Jair Bolsonaro……….kkkkkk

Lord_Black 25 de março de 2018, 04:37h - 04:37

Pauta esquerdista? Não entendi!Deve ser porque os termos esquerdista e esquerdopata está na moda, só pode ser!

Marcha Ré 25 de março de 2018, 09:44h - 09:44

Jajá vai comer seu bolo?? Parabéns por só pensar aberrações filhinho. Tenho certeza que tu é um assalariado de direita. Pensa que é elite coitado. Tadinho.

Alexandre 24 de março de 2018, 18:10h - 18:10

Graças ao bom Deus retirei meus filhos do SESI.

Alexandre 24 de março de 2018, 19:11h - 19:11

Antes de me interpretarem mal, agradeço a Deus por ter tirado do SESI pelas brigas e discussões causadas sobre o material, e não pelo material em si. As brigas e discussões afetam muito as crianças

MORADORA 24 de março de 2018, 17:59h - 17:59

Esta polêmica só aviva o RACISMO VELADO que existe e está longe de acabar. Li esta reportagem em outros jornais.
A mãe ofendida agiu corretamente, pois teria feito a mesma coisa. Não somos melhor do que ninguém, os pais que não quiserem respeitar diferenças de crenças religiosa de terceiros, devem colocar seus filhos em escolas evangélicas, como Batista Americano, Ipe, etc.
Porque só contar histórias de princesas brancas dos olhos azuis, sempre existiu as princesa negras.
No ano de 2015 quando ia trocar meu filho de escola particular, ao fazer pesquisa no Colégio Macedo, fiquei perplexa quando por telefone a central de matricula informou que no cadastro, teria que discriminar se meu filho era negro ou branco.
Imediatamente o Macedo foi descartado por mim.
VAMOS PRATICAR A CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2018 ( EM CRISTO SOMOS TODOS IRMÃOS, MT 23,8)
Não devemos calar, para praticar o bem as redes sociais é o nosso instrumento.

Mito 2018 24 de março de 2018, 20:45h - 20:45

É mesmo, fui fazer a inscrição para prova da Petrobrás e me perguntaram qual era a minha cor. Pois é, sou branco, desempregado, estudei em colégio público e fiquei sabendo que negros tem cotas, mesmos sendo eu com todas as características que citei. Lendo seu comentário fiquei pensando, se somos todos iguais perante a lei o porque dessa segregação? Qual a diferença de um negro e eu? Qual a diferença de um negro e um nordestino? Tem coisas moradora, que não tem explicação!!!

Falei 24 de março de 2018, 21:08h - 21:08

O engraçado é que se vc tivesse dito que era negro, índio ou roxo eles teriam que aceitar sem vc comprovar.
Eu tenho indígenas na família mas tetravo mas misturou com português e italiano . Quando falo ninguém acredita , pois os traços se perderam.
O mesmo acontece com muitos que tem bisavós negros, mas misturou com portugueses, italianos e as características se perderam.

Marcha Ré 25 de março de 2018, 09:47h - 09:47

Estatísticas minha senhora serve para isso. Normal. Em tudo e todo lugar é assim

Euzinho 25 de março de 2018, 17:59h - 17:59

Macedo não é racista sua grande maioria de professores são negros.
É apenas uma ficha.

Sul Flu 24 de março de 2018, 17:32h - 17:32

Pior, é a situação dos índios, esses sim totalmente esquecidos e oprimidos!!
Em nossa região há o exemplo disso: os Puris não existem mais!!! E seus descendentes, estes foram totalmente assimilados a cultura do branco ou marginalizados por estes.
Já o negro, possuí visibilidade e representatividade, está em melhores situações de sobrevivência da cultura.

Divagando 24 de março de 2018, 20:59h - 20:59

Concordo , apoiadissimo .
O problema é que o índio que vive na cidade, não é ” considerado” índio.
Enquanto que o negro e o branco independente de onde estejam são vistos do mesmo jeito.
Manaus é em sua totalidade de população indígena, mas não enchergam assim.
E o índio quando casa com o ” branco” é o ” negro” , perde suas características de raça, de cultura e religião.
Povo oprimido.

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 24 de março de 2018, 16:50h - 16:50

Existe algo parecido com relação às culturas indígena, européia, árabe e asiática?… Se não tem, não há razão de existir essa primazia… A sociedade brasileira está exagerando na dose. Em vez de remédio, está tomando veneno…

adé fonton o edi do babado 24 de março de 2018, 16:39h - 16:39

isso mesmo garanto que se fosse da religião dos caras da grana na cueca passaria batido isso aí direitos iguais e culturas diversas nunca e demais vamos acuendar na gira

Mito 2018 24 de março de 2018, 19:32h - 19:32

Escola é lugar de aprender matemática, português, quimica. Colocar ideologias, sejam elas de ordem sexual ou religiosa é uma canalhice. Por isso sou a favor da escola sem partido!!!

Abobrinha 24 de março de 2018, 21:09h - 21:09

Apoiadissimo, até mesmo porque sou ateu e tenho direito de ter minha não fé.

sincero 25 de março de 2018, 11:11h - 11:11

Abobrinha, te explicar:

Ateu é quem não acredita em Deus.

Você é somente um agnóstico mal esclarecido.

Eu, para não parecer que sou um idiota feito os que comentaram falando asneira, sou um agnóstico E ateu.

Abobrinha 25 de março de 2018, 14:25h - 14:25

Sincero .
Sou ateu mesmo…
Tenho o direito de ser ateu.
Não acredito, mas mas minhas contas estão pagas, ando na lei e meus filhos respeitam o próximo
Não sou agnóstico .
Sou ateu.

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