Porto Real registra aumento no número de queimadas

by Diário do Vale

Porto Real – A Defesa Civil de Porto Real tem registrado um aumento no número de queimadas nos últimos meses. A explicação se dá ao período de estiagem que favorece o aumento no número de focos de incêndios, no entanto, a secretaria municipal de Ordem Pública, através da Defesa Civil, em conjunto com a secretaria de Meio Ambiente, buscam coibir a prática de atear fogo em vegetação. O hábito, além de ser crime, é comum e um dos maiores causadores de queimadas no município.

Nos últimos seis meses, por exemplo, a equipe de Defesa Civil registrou um total de 120 atendimentos referentes às queimadas. Ainda de acordo com dados da entidade, enquanto janeiro foram somente três focos de incêndio, nos últimos dois meses as ocorrências cresceram em 10 vezes mais.

– A Defesa Civil recebe diariamente várias denúncias de focos de incêndio, alguns são pequenos e outros de grande proporção. Neste período crítico de estiagem, mesmo com apelos, campanhas e cientes dos prejuízos à saúde, materiais e ambientais, há pessoas que ainda insistem em atear fogo em vegetação. Situações como essas, infelizmente estão fazendo parte do cotidiano da nossa cidade – relatou o assessor da Defesa Civil, Evison Moura.

O secretário de Ordem Pública, Elias Vargas, explicou que muitas vezes a Defesa Civil precisa de parcerias para combater os focos de incêndio.

– A equipe da Defesa Civil conta também com o apoio do Plano de Auxílio Mútuo da Região das Agulhas Negras (PAM-RAN). Através dessa parceria, quando o Corpo de Bombeiros fica por algum motivo impossibilitado de auxiliar a Defesa Civil no combate aos incêndios de maiores proporções, as equipes de bombeiros das indústrias de nossa região são acionadas – esclareceu Vargas.

O fiscal ambiental Geovane Andrade disse que a prática de realizar queimadas é recorrente. Ele afirmou que muitas vezes essas ocorrências estão relacionadas a um hábito inadequado de eliminar resíduos.

– Colocar fogo em local com mato alto ou em outro lugar com o objetivo de higienizar um ambiente, não vai ser a solução do problema. Muito pelo contrário, isso acaba causando prejuízos à fauna e à flora. Quando os animais se deparam com o fogo, normalmente procuram um lugar seguro, que pode até mesmo ser a casa de alguém – comentou.

O crime e as denúncias

A prática de atear fogo em vegetação ou em qualquer material que venha a causar prejuízos ambientais ou a terceiros, o infrator está sujeito a penalidades. A prática de queimadas é crime, prevista na Lei Federal 9605/1998, por meio do artigo 54. Se for condenado, o infrator pode pegar uma pena de um a quatro anos de prisão, além de multa. O violador responde por crime ambiental e poderá ser conduzido para a delegacia.

Em caso de denúncia ou solicitação de apoio de emergência, a população pode entrar em contato com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), pelo telefone 193, ou através da Defesa Civil Municipal e Guarda Municipal, pelos telefones: (24) 3353-3537/3353-1245.

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