Votações para o Prêmio Água terminam domingo

by Diário do Vale

Volta Redonda – As votações pela rede social para o Prêmio Água, em homenagem ao melhor trabalho destinado à preservação e experiências de sucesso dos recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, terminam à meia-noite deste domingo (8). A iniciativa é parte das comemorações dos 15 anos da Agevap (Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), que acontece na terça-feira (10), em Resende, quando será conhecido o vencedor do concurso.

Os participantes são oito comitês que atuam na Agevap e apresentaram, nestes anos, cases de sucesso em relação à preservação das bacias do Rio Paraíba do Sul e Rio Guandu, responsáveis pelo abastecimento de água no Sul Fluminense e cidade do Rio de Janeiro, reunindo 57 municípios. A premiação, considerada honrosa, será apenas uma forma, segundo integrantes da Agevap, de incentivar os trabalhos realizados por estes comitês destinados à preservação das águas.

Para disputar o prêmio os comitês tiveram que cumprir algumas etapas como, por exemplo, ter gerado benefícios para a sociedade ou benefícios para a gestão de Recursos Hídricos. Um dos participantes dessa premiação é o Atlas das Microbacias Hidrográficas do Médio Paraíba do Sul, já premiado pelo CREA-RJ (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), do Rio de Janeiro, considerado como trabalho de grande importância para o meio ambiente.

O Atlas, concluído recentemente, traz estudos sobre os rios que formam o Rio Paraíba do Sul, entre  Resende e Três Rios, além de listar  nascentes,  áreas de florestas, de pastagens e urbanas. O objetivo desse documento é direcionar gestores públicos, estudiosos e pesquisadores, que atuam na área ambiental, facilitando ações destinadas ao uso da terra, em uma determinada área, cujo impacto pode ser positivo ou negativo para o meio ambiente.

Uma das partes mais importantes desse trabalho é a apresentação das 42 microbacias dos maiores rios afluentes do Paraíba do Sul, na região, revelando onde estão as nascentes desses rios, florestas, pastagens, áreas urbanas, além da capacidade dessas terras de colaborarem com a produção de águas, ajudando na formação do Rio Paraíba do Sul. Com isso, gestores poderão ainda avaliar os impactos para o meio ambiente em obras destinadas ao desenvolvimento urbano.

O Atlas chama atenção para a falta de água em algumas localidades da região, que pode se agravar ainda mais no futuro. Ambientalistas citam como exemplo a crise hídrica ocorrida em 2015, onde várias cidades tiveram que reduzir o consumo de água, que não foi interrompido devido a proximidade com o Rio Paraíba do Sul. Localidades mais distantes desse rio, no entanto, ficaram praticamente sem água neste período.

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