Artistas no Guia Cultural da Costa Verde

by Diário do Vale

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Cerimônia: Apresentação da Folia de Reis Luz Divina, de Angra dos Reis no Palácio Guanabara

Agora quem escolhe a Região Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro como destino terá a possibilidade de traçar um roteiro cultural previamente para as cidades de Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba e Itaguaí. Pois a Editora Cidade Viva, com o apoio do Governo do Estado, lançou no dia 15 de Abril uma edição impressa do Guia Cultural da Costa Verde no Palácio Guanabara, com mais de cem atrativos onde o leitor vai ficar por dentro de algumas produções artísticas e culturais, assim como pontos turísticos, fazendo uma verdadeira visita guiada à região.

O objetivo do Guia é reunir tanto os componentes de valor cultural, com relevâncias históricas e naturais, já consagrados na região, bem como seu potencial turístico não convencional, um dos mais significativos do Rio de Janeiro e do Brasil.

O gestor cultural e diretor da Editora Cidade Viva Fernando Portella afirmou a importância do Guia Cultural organizado pela editora.

– O número de pessoas que desejam praticar o chamado turismo convencional – visitar um local, ver, fotografar, filmar, partir para outro local e repetir a receita – vem diminuindo. Cada vez mais, a busca é pelo conhecimento da cultura, de pessoas, hábitos e lugares diferentes daqueles de seus ambientes de origem. Os interesses passaram a ser por atrativos divulgados em escala menor. Nesse sentido, o produto cultural ganha maior peso e se evidencia também como gerador de renda – fala.

O evento contou com a presença do governador Luiz Fernando Pezão, com as apresentações da Folia de Reis de Angra dos Reis e da Ciranda Elétrica de Paraty, além da degustação de comidas típicas e exposição do artesanato das cidades.

 DESTAQUES DO GUIA

 Angra dos Reis/ Grupos teatrais

Grupo Cutucurim: Formado por artistas que se completam e se revezam com maestria na criação dos textos, direção, composição musical e atuação em cena, contando também com outros atores e diretores no elenco de suas peças e intervenções teatrais.

Grupo Cutucurim: Compareceu ao lançamento com os atores Mário dos Anjos e João Vitor Novaes (Foto:Divulgação)

Grupo Cutucurim: Compareceu ao lançamento com os atores Mário dos Anjos e João Vitor Novaes (Foto:Divulgação)

Quintal do Circo: Fundado há oito anos pelo angrense Luciano Araújo – o palhaço Pamonha – o Quintal faz sucesso por onde passa. Luciano já participou de vários grupos e estudou na Escola Nacional de Circo.

No evento: Palhaço Pamonha (Luciano Araújo) com o Governador Luiz Fernando Pezão (Foto:Divulgação)

No evento: Palhaço Pamonha (Luciano Araújo) com o Governador Luiz Fernando Pezão (Foto:Divulgação)

Cia da Lua: Com 20 anos de estrada e muito talento, o grupo teatral Cia da Lua surgiu com a criação do espetáculo “Viagem à Baía dos Reis”, o qual encena a história de Angra dos Reis desde a chegada dos portugueses até as tradições folclóricas.

Grupo Revolucena e Zequinha Miguel: Fundado em 1979 e liderado por Zequinha Miguel, o grupo é pioneiro na forma de pensar e fazer teatro. Na época de sua criação o país vivia momentos difíceis e os integrantes do grupo, todos politicamente engajados, revolucionaram o cenário cultural da cidade.

Glauter Barros (Palhaço Picolé) – Artista com duas vertentes lúdicas interessantíssimas, Glauter Barros é exímio contador de histórias, e paralelamente dá vida a um personagem adorado na cidade, o palhaço Picolé.

Outras atividades culturais:

Folia de Reis Luz Divina, Coral da Cidade, Orquestra Sinfônica e Grupo Amistad (música); Ateneu Angrense de Letras e Artes e Associação Cultural Raul Pompeia (literatura); Arte dos Reis, Irmãos Valente e Ivo dos Remédios (artes plásticas e artesanato), Associação dos Fotógrafos-AFOCAR (fotografia) e outras figuras públicas importantes.

 PARATY

Contadores de História: Há mais de 40 anos aclamado pelo público e pela crítica, o Grupo Contadores de Estórias construiu uma carreira fascinante que arrebata corações por onde passa. O Grupo foi fundado em 1971 por Marcos e Rachel Ribas, quando moravam em Nova Iorque. Marcos sempre teve vocação para o teatro e a dança, e Rachel, o talento e a sensibilidade para as artes plásticas. Juntos, criaram um trabalho consistente e em permanente evolução. Entre idas e vindas ao Brasil e outros países, desenvolveram várias técnicas e criaram muitos espetáculos de sucesso, tanto para o público adulto quanto para o infantil.

Ciranda de Tarituba: A ciranda é uma dança centenária que mistura características europeias e danças circulares da cultura negra. O grupo tem origem nos bailes populares incentivados pelo saudoso Mestre Chiquinho, que reuniam toda a comunidade de Tarituba para celebrar a boa pesca ou a boa colheita e, ao mesmo tempo, preservar esta pérola da cultura popular.

Ciranda Elétrica: Com a nobre missão de aproximar as novas gerações da ciranda, para assim manter viva esta rica tradição, o grupo fundado em 2005 deu uma “repaginada” na ciranda de Paraty, introduzindo na banda instrumentos elétricos, porém sem descaracterizar a melodia e o ritmo original.

Outros destaques são as oficinas dos artesãos e suas produções dos típicos barquinhos de madeira, a cestaria feita pela tribo indígena local e dos artigos de palha elaborados nas comunidades quilombolas.

Entre os eventos da cidade histórica listados, estão a Festa Literária Internacional de Paraty e o Festival da Cachaça.

Para conhecer outros atrativos culturais entre no site: (www.guiaculturalcostaverde.com.br)

João Vitor Monteiro Novaes / joã[email protected]

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