Que tal comemorarmos o Dia das Mães com solidariedade?
Na coluna de hoje faço um convite a conhecerem a história da família Nitole.
“No dia dezessete de outubro de dois mil e dezessete estávamos em uma sala de espera de um consultório médico. Consulta simples! Alice tinha tido sinusite alguns dias antes então decidi levá-la para uma revisão, coisa de mãe!
Ainda na sala de espera, Alice pediu para deitar no meu colo como já era de costume. A consulta ainda ia demorar um pouco e Alice acabou adormecendo. Minutos depois começou a resmungar como se estivesse tendo um pesadelo. E realmente nosso pesadelo começou. Logo em seguida fomos atendidos pelo médico e em poucos minutos já estávamos no hospital. Lá eles tentaram reanimá-la por mais de uma hora, sem sucesso.
Naquele dia vi meu mundo desabar, minha pequena Alice de três anos e oito meses estava indo embora. Não havia nada que pudéssemos fazer. Após uma autopsia foi constatado a ruptura de um aneurisma cerebral. Sem nenhum sintoma apresentado anteriormente.
Confesso, não tem sido fácil! Essa dor é incomparável, mas o sofrimento é uma opção. Minha Alice jamais iria querer que eu me deprimisse tanto a ponto de não prosseguir.
Um dos meios meus maiores medos era de que com o passar do tempo ela fosse esquecida. Daí surgiu o projeto “Para sempre Alice Nitole”.
Esse projeto visa levar amor e solidariedade a quem precisa. O que de bom ela nos deixou não podia morrer. Ajudamos tanto instituições de caridade quanto famílias necessitadas. Onde alguém precisa de ajuda nos mobilizamos para fazer.
Datas muito importantes para nós, como aniversário, Natal, Dia das Mães… Entre tantos outros. Fazemos um gesto de transformação! Transformamos dor em amor. Pela fé encontramos força para seguir e fazer bem ao próximo é a melhor maneira de mantê-la perto de nós”.
Então, hoje venho convidar todos vocês a nos unirmos a Lívia no dia 13 de maio, Dia das Mães. A caminhada sairá de frente ao Colégio Nossa Senhora do Amparo, no Centro de Barra Mansa, até a Praça da Liberdade.
O intuito da campanha não é a venda das camisas, abraçar e vestir a camisa é um propósito solidário e nós estaremos lá com você Livia Nitole.
PAULLA DUARTE | [email protected]
1 Comentário
Que dor eu senti ao ler esse texto. Nenhuma mãe deveria passar por isso. E transformaram dor em amor. Lindo projeto.
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