De Volta Redonda a Resende, todos já foram paulistas um dia

by Diário do Vale

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Imagine a população de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Quatis, Itatiaia e  Porto Real, em frente à TV, em um restaurante, pedindo “um chopps e dois pastel” para ver a final favorita do seu Campeonato Estadual: “Curíntia e Parmera”.

Esta poderia ser a realidade destas cidades da região se não fosse por um padre: Henrique José de Carvalho, da paróquia de Campo Alegre da Paraíba Nova, que tinha sede na atual Resende e abrangia todas estas cidades no Século XVIII.

O padre era carne de pescoço. Quando foi construída a primeira Estrada Rio-São Paulo ele queria que o traçado cortasse a área das atuais cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Quatis, Porto Real e Itatiaia – que formavam sua paróquia.

Em 1775, o governador da Capitania de São Paulo, Martins Lopes Lobo de Saldanha, concordou. Mas depois voltou atrás. Decidiu que a estrada passaria por São João Marcos (pertencente hoje a Rio Claro, e que foi inundada mais tarde para formar uma represa).

Vendo que o governador paulista lhe passara a perna, o padre Carvalho virou bicho.

Denunciou o governador e proclamou que aquela área pertencia ao Estado do Rio de Janeiro. Ameaçou até prender paulistas.

Perdeu a batalha pela estrada – ela acabou passando por São João Marcos.

Mas, com sua influência, logo em seguida deu o troco: Campo Alegre da Paraíba Nova, por ordem do Vice-Rei, o Marquês do Lavradio, passaria a não ser mais parte da Capitania de São Paulo, ficando subordinada diretamente ao próprio Vice-Rei, no Rio de Janeiro.

Por causa desta decisão, em 1801 a área ganhou autonomia como uma vila fluminense, e não paulista, e passou a se chamar Resende, em homenagem ao Vice-Rei Conde de Resende, responsável pela elevação da cidade. Englobava  a área de todos os municípios já citados que – mais tarde – se emancipariam e formariam a região industrial mais poderosa do Estado do Rio de Janeiro.

O padre paulista

O governador paulista Martins Lopes Lobo de Saldanha é historicamente considerado um político inábil. Sucedeu o excelente Luiz Antônio Botelho Mourão – que havia reeditado a antes extinta Capitania de São Paulo com zelo e competência.

Mas é preciso deixar bem claro que o padre Henrique José de Carvalho não tinha nada de pessoal contra o governador Martins Lopes Lobo de Saldanha. Nem contra os paulistas. Muito ao contrário, reconhecia que Campo Alegre (Resende e a área das atuais cidades já citadas) pertenciam à Capitania de São Paulo.

Por exemplo, em 2 de outubro de 1775 o referido governador deu a um outro padre, José Lopes de Oliveira, uma sesmaria “entre a barra do Rio Bananal até o ribeiro chamado de Barra Mansa”.

Padre Carvalho não apenas jamais contestou a autoridade do governador de São Paulo em conceder esta sesmaria, como a reconheceu e ainda aconselhou o novo proprietário das terras a recomendar “a seus domésticos e escravos” para que não maltratassem os índios locais, que eram pacíficos, mas sim que fizessem a eles “sinais de paz e amizade”.

Esta recomendação não foi gratuita: Padre Henrique José de Carvalho era um defensor dos índios puris que habitavam a região. E não admitia maus-tratos contra eles.

O padre fluminense

Foi neste mesmo ano de 1775 que o mesmo governador prometeu ao padre que a Estrada Rio-São Paulo passaria pela sua paróquia: Campo Alegre da Paraíba Nova, que, como foi dito, ia de Volta Redonda até Resende e Itatiaia.

Mas, pouco depois, mudou de ideia – possivelmente influenciado pelos proprietários de terras de São João Marcos (Rio Claro) – e declarou que nada do que havia prometido ao padre valeria mais:

– “Não concederei aos moradores de Santana dos Tocos (atual Represa do Funil) e de Paraíba Nova os privilégios prometidos, os quais dou por quebrados e sem nenhum vigor, por ser Santana coito de criminosos e de homens de má consciência que nela se refugiaram. E casso as prerrogativas e faculdades que dei ao padre José Henrique de Carvalho, de Campo Alegre, e pedindo- lhe a devolução das Ordens e Portarias sobre o assunto…” – decidiu o governador paulista.

Foi aí que o padre virou fluminense de corpo e alma.

O historiador resendense Claudio Moreira Bento – pesquisador do período – narra em seus estudos que “o  padre Carvalho resistiu até onde lhe foi possível, não devolvendo os trabalhadores paulistas e as Ordens e Portarias solicitadas pelo governo de São Paulo”.

Mais: nessa oposição ele foi apoiado pelo governo de Minas.

O padre Carvalho denunciou ao Vice-Rei, o Marquês do Lavradio, que paulistas estavam invadindo, sem permissão, terras do Rio de Janeiro e solicitou prisão para eles. Anunciou que prenderia os paulistas que ultrapassassem o rio Pirai, sem a permissão do Vice-Rei.

Como foi dito, o padre não conseguiu a estrada. Mas o Marquês do Lavradio desligou definitivamente Campo Alegre da Paraíba Nova da Capitania de São Paulo.

E, quase dois séculos depois – em 1951 – esta área próspera do Estado do Rio seria entrecortada com uma nova Estrada Rio-São Paulo que tem o trajeto que o pároco Carvalho queria: a Rodovia Presidente Dutra.

No fim, o padre venceu.

E se ainda fosse São Paulo?

Tirando as piadas clássicas do início do artigo – dos chopps, do pastel e dos times paulistas – fica a pergunta: e se Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Porto Real, Quatis e Itatiaia fossem hoje parte do Estado de São Paulo?

Seria uma grande área rural como Ribeirão Preto? Ou repetiria sua vocação industrial?

Não teria a CSN, claro, pois a influência na sua instalação veio dos políticos do Rio de Janeiro.

Mas poderia ter a vocação industrial estilo ABC?

Não se sabe.

Mas é uma boa conversa para o fim de semana.

E tragam-me um chopp e dois pastéis.

Pastéis de queijo, pois sou filho de mineiro, uai!

Imagem: Empório Retrô Tio Nonô

Imagem: Empório Retrô Tio Nonô

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120 comments

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:32h - 10:32

Fico imaginando VR município paulista nos seriamos chatos igual povo de Resende…kkkk, que acham que são paulistas!!

liberdade e propriedade 7 de dezembro de 2017, 13:12h - 13:12

Com a cara da baixada, vocês já são chatos, imagina se VR estivesse assentada onde está Resende.

everton 9 de dezembro de 2017, 23:07h - 23:07

Moro em Barra Mansa, mas é brincadeira o sujeito querer comparar Resende com Volta Redonda, Resende é um muquifo.

dorival 24 de novembro de 2017, 08:24h - 08:24

ALGUEM SABERIA DIZER PORQUE A SEDE ADMINISTRATIVA DA CSN MUDOU-SE PARA SÃO PAULO

Doidão 5 de dezembro de 2017, 13:04h - 13:04

Conter custos e porque o dono mora lá…

Zé do Aço 21 de novembro de 2017, 18:50h - 18:50

Se Volta Redonda estivesse em território paulista hj , com certeza VR não seria a cidade do aço , pois Getúlio Vargas, patrono da CSN fora rival dos paulistas na revolução constitucionalista de 1932. CSN em terras paulistas jamé !! seríamos o fim da linha de SP …. acredito que estaríamos pior do que estamos …. como foi dito … seriamos uma bananal da vida sem a CSN.

Brasil 22 de novembro de 2017, 12:29h - 12:29

concordo !

Daniel Agrônomo 23 de novembro de 2017, 15:34h - 15:34

Boa Tarde!

Se VR pertencesse ao estado de SP, sem dúvidas seria melhor, pois tudo em SP é melhor que no RJ ( não estou falando do povo), mas viver neste estado falido, corrupto e corrompido é muito triste.
Qualquer cidade do interior paulista é melhor que aqui!
Tente comparar a saúde em Rib. Preto por exemplo citada na reportagem, esta cidade possui uma renda individual infinitamente melhor que nosso piso metalurgico, muito mais opções de emprego, emfim SP dá de 10 no RJ em qualquer comparação. ( sou mineiro portanto isento e imparcial nestes comentários)

Monsieur 16 de novembro de 2017, 03:36h - 03:36

Aurélio, poderoso… Receba justamente, um triplo e fraternal abraço! Bela matéria, como sempre.

Biruta 14 de novembro de 2017, 13:06h - 13:06

Aurélio, vamos combinar, toda semana você escreve um artigo pra gente?
Valeu?
Rsrs

Sandra1 14 de novembro de 2017, 07:01h - 07:01

Aurélio, Alexsander e liberdade e propriedade, parabéns, assim dá mais vontade de ler as colunas e os comentários, estou aprendendo cada vez mais e acredito que outras pessoas também. Ser civilizado é isto, simples assim. Obrigada.

Brasil 14 de novembro de 2017, 11:43h - 11:43

ahn ??????

Alexsander 14 de novembro de 2017, 15:54h - 15:54

Sandra, esteja certa que tua intervenção feita lá atras no rol de comentários contribui também imensamente para estimular o sadio debate, que necessariamente não precisa ser uma sociedade de adoração ou concordância mútua, mas pautado pelo respeito às opiniões e naturais divergências. Eu é que te agradeço e a todos os demais leitores que sempre me ensinam algo.

Coelho 14 de novembro de 2017, 01:35h - 01:35

Seríamos uma Bananal com ar poluído…

Roberto 13 de novembro de 2017, 20:24h - 20:24

O arquiteto e urbanista dos bairros construídos pela CSN em Volta Redonda foi o Attilio Corrêa Lima, o mesmo que projetou Goiânia. Não consegui encontrar referência se ele foi diretamente influenciado por modelo soviético. Mas se inspirou em turma de arquitetos que já não queriam as vilas de operários como eram antes, aquelas com o “estilo” do capitalismo selvagem, bem parecido com cortiço. Em tempo: quando a chamada Guerra Fria começou de fato a CSN e seus bairros de operários já estavam quase prontos.

Marrom 13 de novembro de 2017, 17:41h - 17:41

Pergunta que não quer calar: e daí?

Hermes da Fonseca 14 de novembro de 2017, 11:09h - 11:09

Daí que você é um ignorante.

João 12 de novembro de 2017, 22:44h - 22:44

Coloquei uma câmera e vi que tem um vizinho que mora no final da rua que passa de carro e joga o seu lixo na calçada de área verde da prefeitura e nem pára o carro.
Acho um absurdo.Ai eu que tenho que catar o lixo, pois joga no domingo, o lixeiro vem na terça os cachorros rasgam e é uma fedentina sem falar que atrai ratos.
O lixo é dele, então ele que fique com seu lixo em casa , como todo mundo até o dia da coleta.
O que posso fazer?

الفتح - الوغد 12 de novembro de 2017, 21:24h - 21:24

A história de Resende é tipo a de Barra Mansa: gerar filhos ilustres (VR, Itatiaia, Porto Real). O resto é papo furado… Esse argumento controverso da pretensa “preferência de Getúlio”, querendo “preservar de uma agressão” numa época em que a preocupação ambiental era nula, chega a ser risível. Qual cidade do mundo não gostaria de receber uma megaplanta industrial igual a CSN, ainda mais nos anos 40 do século XX?…

Alexsander 12 de novembro de 2017, 23:31h - 23:31

Nesse sentido eu concordo com v Al Fatah…o mote da década de 1940 era: pode faltar manteiga, mas não pode faltar aço! A criação do parque nacional atendeu aos interesses dos cafeicultores da região, que tiveram terras já inservíveis para a cafeicultura indenizadas pelo governo federal; a maior parte da mata atual não é primária!

Quanto a alocação da AMAN em Resende, isto foi um projeto pessoal do Marechal José Pessoa (o mesmo que demarcou Brasília na década de 1950), que tem muito a ver com questões intestinais do Exército em relação as agitações do Rio de Janeiro, onde até então funcionava a Escola Militar.

Não há documentação que indique que houve ingerência de Vargas nesta escolha, mas lembrando que ele poderia ter vetado, pois era o ditador de plantão.

liberdade e propriedade 13 de novembro de 2017, 10:58h - 10:58

A parte alta do parque era do Visconde de Mauá, as baixas de colonos alemães, não eram de cafeicultores.

A AMAN foi projeto do Marechal, mas no governo e anuência de Vargas. Sim, o objetivo era sair para o interior, mas para o melhor local possível, o exército é exigente. Lembrando que a casa do general fica anexa ao centro histórico, no local onde ficam as mansões da época.

Sim, não há documentações, assim como você estava na dúvida com uma outra questão, predileções não são documentadas, mas citei fatos que denotam. Outra coisa que não há documentação, mas tenho dúvidas: A matriz foi reconstruída com riqueza de detalhes, relâmpago, pela construtora da AMAN (Marinho) e o imponente Cine Vitória, com vão livre do balcão desafiador e material caro, desconfio de influência de Vargas nas duas obras.

Parques Nacionais eram moda no mundo. A AMAN um palácio. O que foi inserido por Vargas em Resende era nobre e associado a elite. A CSN era popular, com assentamentos operários populares. Tal planta não era aceita no primeiro mundo. Resende ou Vargas estavam certos, a CSN seria uma desgraça para Resende, assim como foi para BM. Aliás, Resende não precisa dela, já era rica.

Alexsander 13 de novembro de 2017, 12:44h - 12:44

Liberdade e propriedade, muito interessante suas contribuições! Alguns detalhes são mesmo intrigantes. apenas um reparo: a planta da CSN, bem como da vila de casas construídas para os trabalhadoras seguiu o modelo norte-americano, com quadras e ruas bem definidas e numeradas sequencialmente (fato este que já foi objeto de artigo do Auréilio). Pra vc ter uma idéia, o bairro onde viveriam os engenheiros, muitos deles americanos, se chamava Laranjal, pois várias mudas desta fruta foram plantadas com o intuito de criar um habitat semelhante aos laranjais da Flórida.
Também sou admirador da arquitetura novecentista que o centro histórico de Resende possui, mas tenho de admitir que Volta Redonda estava naquela época na vanguarda arquitetônica, bem ao inovador estilo art’decór da AMAN e da vila militar (que aliás, o projeto das casas se assemelham às antigas casas da Vila Santa Cecília e do Laranjal).

liberdade e propriedade 13 de novembro de 2017, 14:56h - 14:56

Alexander, também gostei das suas contribuições, seu discurso é bem imparcial, como deve ser, fiquei até na dúvida de qual cidade é, apareça sempre.

Eu acho que a CSN com vila anexa, seguiu o modelo soviético, similar a Pripyat, sendo BM a Chernobyl. No entanto Pripyat não estava previsto emancipação e inchaço populacional no entorno da vila, à moda tupiniquim, que foi devidamente dimensionada para a usina, bem como a vila da csn.

A título de curiosidade, o mais extenso bairro planejado de quadras da região é a Vila Julieta (Alvorada) de Resende, bem como a largura de todas suas ruas, avenidas e calçadas, com grande parque e igreja no centro.

As casas da vila militar, de fiação subterrânea, são de arquitetura hispano americana, acredito que elas é que estavam na vanguarda, superiores as casas da vila da csn. Aliás, todo o complexo da AMAN está praticamente intacto. As casas do Laranjal ainda estão preservadas? Pensei que quase a totalidade eram casas geminadas simples para operário, uma ou outra melhor para liderança.

Citei o centro histórico, apenas para dizer, que a AMAN preferiu fazer o casa do general (onde já residiu Médici) dentro do centro histórico, ao invés de fazer na linda esplanada da entrada da AMAN, não houvesse admiração por Resende, não teriam feito isso, teria feito tudo lá dentro.

Sul Flu 13 de novembro de 2017, 16:21h - 16:21

Liberdade e propriedade: VR foi planejada e construída pelos USA, como que a vila seguiu modelo soviético? Já ouviu falar sobre Guerra Fria? Cara, que mundo vc vive? pelo amor de Deus olha as asneiras que vc escreve cara. Toda hora aparece vc falando M*. Tu ta me fazendo pegar mais nojo dessa roça ae que vc esconde sabia. Vc é tão alienado e tendencioso a essa roça de resende que chega a dar medo. É assim que nascem os fanáticos. Cara, vai capinar e dá um tempo !!!!!!!

Liberdade e propriedade 13 de novembro de 2017, 18:12h - 18:12

Ao invés de ser ignorante, poderia mostrar um exemplo similar à VR nos EUA, como eu citei um soviético quase idêntico. Os EUA não apostam nesse modelo estatal, mas à deram a gosto soviético do presenteado.

Só posto fatos, se discorda, prova. Você que só posta asneiras.

Sul Flu 13 de novembro de 2017, 19:51h - 19:51

liberdade e propriedade : Não apostam HOJE, leu sobre a Segunda Guerra Mundial ? Não ne.. melhor capinar msm, pq ai em rocende tem mato de sobra. abraços

Alexsander 13 de novembro de 2017, 20:28h - 20:28

Poxa, a gente sempre aprende mais alguma coisa com algumas pessoas por aqui…vc sabia que na construção das casas do bairro Independência, na AMAN (beirando a Dutra) foram utilizadas várias fachadas de casas diferentes numa mesma rua? Nenhuma rua possui casas iguais, talvez propositalmente para diferenciar das vilas operárias que você citou Liberdade e Propriedade…pode passar por dentro das ruas e você verá! No caso da casa do general, penso que além de prestigiar a elite política e econômica da cidade de Resende, também foi uma forma de projeção de poder ou cooptação por parte do Poder Público Municipal, pois ao que parece a casa é um comodato da Prefeitura ao Exército, se não estou enganado.

liberdade e propriedade 13 de novembro de 2017, 23:33h - 23:33

Alexsander, eu sabia. E você sabia, que as casas se repetem em cada rua na mesma posição, mas com algumas diferenças? Ainda sobre curiosidade, sabia que o edifico APM (Gal Besouchet), feito pelos oficiais da AMAN, foi feito com um andar a mais que o Escritório Central da CSN de propósito, e ficou pronto antes?

الفتح - الوغد 14 de novembro de 2017, 12:45h - 12:45

Continua o papo furado. Parece criança falando do pai… Onde que esse prédio da APM é maior que o antigo Escritório Central? Não é nem em altura, nem em largura e muito menos em imponência. O EC ficaria bem no centro financeiro de qualquer metrópole, mas esse de Rocende é bem tacanho…

Não me recordo se foi você ou algum outro que escrevia parecido contigo, mas há alguns anos esse referido doido disse aqui que o prédio da antiga TELERJ no centro de Rocende é mais alto que o EC. O cara sofre de distúrbio visual ou é bobalhão mesmo…

الفتح - الوغد 14 de novembro de 2017, 12:55h - 12:55

A verdade é que Resende nunca se destacou em nada, pois seu povo não é empreendedor, e essa é a verdade irrefutável que a distingue de VR e das cidades paulistas mais desenvolvidas. Não há qualquer grande empresa nascida nessa cidade, depende e sempre dependeu de investidores externos. Aqui em VR eu não vejo filial de alguma loja ou empresa prestadora de serviços que tenha sede aí, mas o contrário há muito. Há muitas empresas industriais, de pequeno e médio portes, nascidas aqui. Até Barra Mansa e Barra do Piraí têm mais representatividade… Resende é mato, montanhas, AMAN, multinacionais no distrito industrial e mais nada. Não existe vida além das margens da Dutra. A rodovia define a cidade… O sujeito pode morar numa cidade vizinha, trabalhar na Nissan, na Volks, e sequer saber onde fica Resende…

Ximbica 15 de novembro de 2017, 11:37h - 11:37

Liberdade e propriedade, caia na real o seu bairrismo está fazendo com que alguns dos seus comentários não sejam levados a sério.

Ximbica 15 de novembro de 2017, 11:44h - 11:44

Meu caro liberdade e propriedade vc está falando sobre coisas que não conhece, no bairro Laranjal não existem casas geminadas e lhe asseguro que algumas delas teem valor suficiente para comprar uma fazenda aí em Resende.

Ximbica 15 de novembro de 2017, 11:46h - 11:46

Germinadas

José Roberto Teixeira da Silva 12 de novembro de 2017, 21:00h - 21:00

Perder essa área do hoje Sul Fluminense até que não foi muito. Até 1855 a Província de São Paulo abrangia o que são hoje os Estados de São Paulo e Paraná.
Em relação a desenvolvimento, Essas cidades do Sul Fluminense teriam se desenvolvido, tal qual S. José Dos Campos, Taubaté, Caçapava, Guaratinguetá e outras, que perderam suas vocações agrícolas e são grandes centros industriais.

Sul Flu 13 de novembro de 2017, 16:21h - 16:21

Liberdade e propriedade: VR foi planejada e construída pelos USA, como que a vila seguiu modelo soviético? Já ouviu falar sobre Guerra Fria? Cara, que mundo vc vive? pelo amor de Deus olha as asneiras que vc escreve cara. Toda hora aparece vc falando M*. Tu ta me fazendo pegar mais nojo dessa roça ae que vc esconde sabia. Vc é tão alienado e tendencioso a essa roça de resende que chega a dar medo. É assim que nascem os fanáticos. Cara, vai capinar e dá um tempo !!

Sul Flu 13 de novembro de 2017, 16:23h - 16:23

José Roberto Teixeira da Silva: essa resposta não foi pra tu. Desconsidere. abrçs

PCC 12 de novembro de 2017, 15:51h - 15:51

SP vai canonizar o padre. Como se não bastassem Lorena, Cruzeiro, Bananal, Queluz, ainda ter que carregar Resende, BM e VR…

Bicho Geográfico 12 de novembro de 2017, 20:52h - 20:52

Essas três cidades, juntamente com Quatis, Porto Real e Itatiaia, somadas ocupam uma área de menos de 2000km², porém com um PIB de quase 30 bilhões de reais. É o segundo maior de toda a região do eixo RJ-SP (após SJC), maior que o de várias capitais estaduais de população bem maior, como Campo Grande, São Luís, Natal e Belém do Pará. SP com certeza não relutaria em receber receber esta região.

Dedé 12 de novembro de 2017, 13:21h - 13:21

Não estaríamos pagando este absurdo nos combustíveis. Temos que perdoar este padre, pois ele não sabia o que estava fazendo…

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:35h - 10:35

Jovem se for assim mude para Venezuela, la ira pagar bem mais barato o combustível!! Fica a Dica!

Joaquim 11 de novembro de 2017, 20:58h - 20:58

O Brasil como um todo está falido moralmente, mas o Rio perdeu muito do seu brilho e charme, estive no Paraná mês passado, não senti vontade de voltar.

Jacu da Cicuta 11 de novembro de 2017, 19:35h - 19:35

É… se hoje fossemos paulistas, as cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Porto Real, Resende e Itatiaia… estariam muito desenvolvidas… igual a Bananal, Queluz, Roseira, São José do Barreiro etc… Porra Meu!!!

liberdade e propriedade 12 de novembro de 2017, 11:41h - 11:41

Todas essa cidades tem suas rodovias sempre recapeadas, nem tem montadoras por falta de espaço plano.

الفتح - الوغد 12 de novembro de 2017, 14:34h - 14:34

Agora em outubro, Alckmin esteve em Bananal para entrega de parte do trecho em modernização e restauração da Rodovia dos Tropeiros, que até o fim do ano que vem deverá estar concluído em sua totalidade, desde a divisa com o RJ (Pouso Seco/Rancho Grande) até a Dutra, na região de Cachoeira Paulista… SP é outro país…

O Moita 25 de novembro de 2017, 14:36h - 14:36

Kkkkkkkkkkkkkk!!!!!!

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:37h - 10:37

Jacu da Cicuta …Adorei seu comentário!!! “É… se hoje fossemos paulistas, as cidades de Volta Redonda, Barra Mansa, Porto Real, Resende e Itatiaia… estariam muito desenvolvidas… igual a Bananal, Queluz, Roseira, São José do Barreiro etc… Porra Meu!!!”

EL CID 11 de novembro de 2017, 18:35h - 18:35

Aurélio vc precisa escrever mais. Como aprendi hj. Parabéns. Lendo os comentários chego a conclusão que, não adianta ESPERNEAR. SÃO PAULO é a locomotiva do Brasil, os demais estados são os Vagões. Simples assim.

Anderson 11 de novembro de 2017, 16:02h - 16:02

Ótimo texto! Aurélio Paiva escreve muito bem!

Felipe 11 de novembro de 2017, 13:38h - 13:38

Sinceramente! Fico feliz por não ter sotaque Paulista e nem precisar ficar falando “MEU”. Gosto de morar no RJ. A verdade é que os políticos que acabaram com RJ, levando a capital para Brasília

الفتح - الوغد 12 de novembro de 2017, 14:50h - 14:50

O maior dos erros de todo o período republicano. Nenhum país do mundo, desses que têm capital planejada, a instalou em local isolado e de baixa densidade populacional… Eu até poderia citar Ancara (Angorá), capital da Turquia, mas essa já era um importante entroncamento comercial desde há muitos séculos…

Rafael 11 de novembro de 2017, 12:53h - 12:53

Uma verdadeira aula de história. Parabéns, Aurélio. Deveria escrever mais vezes.

MIGUEL VIEIRA 11 de novembro de 2017, 12:40h - 12:40

Esse padre não deveria ter existido , assim estaríamos no estado mais desenvolvido da nação e com muito menos ladrões que o Rio de Janeiro, nossa vocação acho que continuaria a ser industrial , para alimentar a população da parte de cima do Brasil , só que junto ao setor agropecuário .

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:46h - 10:46

Um ideia a você Miguel caso trabalhe enviei seu dinheiro a campanha de Lula ele ira ajudar a população da parte de cima do Brasil, e disse que a partir de adora ira se junta ainda mais com a agropecuária…não deixe de contribuir!!!

Jumento 11 de novembro de 2017, 12:04h - 12:04

Bela materia.. deveria haver outras assim ao inves de noticiar falecimentos de ilustres desconhecidos…. Sr All Fatah sou de VR e nao acho que somos melhores que os Fluminenes vizinhos… chega de bairrismos , separatismos e etc… E/T : Parabens ao padre, esse era visionario e futurista, sem saber construiu uma regiao prospera e avancada.

Laticinieae 11 de novembro de 2017, 11:00h - 11:00

COISA BOA!A NOSSA REGIÃO O POVO TEM VERGONHA DE LUTAR PELA RIQUESA QUE TEMOS.TEMOS AINDA COMEMOS PASTEL DE CHINES.

Joel 11 de novembro de 2017, 10:40h - 10:40

Teríamos o helicóptero do Datena sobrevoando tiroteios no Complexo da Vila Brasília.

capivara 12 de novembro de 2017, 15:45h - 15:45

ou no delgado, vila nova em bm, ou no paraiso, cidade alegria em resende, nesses monte de jardim que tem em itatiaia

Guimarães 11 de novembro de 2017, 09:41h - 09:41

Rapaz, tudo no Brasil advém de uma sacanagem, propina ou fatos obscuros. Triste realidade, um trabalhador viver com um salário mínimo, aluguel, alimentação e ter uma vida miserável. Que país é este?

Estranho 11 de novembro de 2017, 09:23h - 09:23

Há tempos não escrevia…
Tem que escrever mais…
Eleva o jornal.
Os parentes de meu vô eram de Bananal, foram para Resende ,depois Barra Mansa e posteriormente Volta Redonda.
Já que tudo era integrado…

Zoador 11 de novembro de 2017, 03:50h - 03:50

Próxima matéria: O que são? como vivem? Como se reproduzem? Os Alfatah’s.

Dom Dieguito Maraconha 11 de novembro de 2017, 03:35h - 03:35

Vlw padre. Seríamos mais um pnc

Ton 11 de novembro de 2017, 01:17h - 01:17

O movimento que visava a nova divisão se deveu também ao pouco caso que SP fazia da região que hoje é o Sul Fluminense.
Alguns fazendeiros da cidade de Cruzeiro se revoltaram pois não queriam pertencer ao estado do RJ, houve até quem prometesse suicídio se tal ocorresse.
A tal divisão foi solucionada com uma troca/
compensação em que, a cidade de Cruzeiro permaneceu com SP e o estado do RJ recebeu a parte onde encontra-se a cidade de Parati, que sempre esteve muito mais ligada a Angra dos Reis do que a Ubatuba.
Gosto não se discute
Os paulistas que fizeram isso acontecer assim

Por edse motivo e por esse mot posteriormente

Joao 11 de novembro de 2017, 00:43h - 00:43

Teríamos PIB e IDH bem mais alto, casas sem telha de amianto/brasilit além de rebocada e pintada, homicídios seriam pouquíssimos, novas empresas se instalariam todo mês, teríamos prédios residenciais e comerciais com mais de 20 andares. Seria o paraíso. Viva o estado de São Paulo.

الفتح - الوغد 12 de novembro de 2017, 14:21h - 14:21

Pelo menos os prédios com mais de 20 andares já existem… kkkkkkkkk!

capivara 12 de novembro de 2017, 15:46h - 15:46

homicidios pouquissimos? aonde viu isso jovem?

Indefeso 10 de novembro de 2017, 23:26h - 23:26

Talvez seriamos uma Bananal melhorada, nada mais que isso.

Vai Vendo Ai..... 11 de novembro de 2017, 12:00h - 12:00

Com certeza.

Falri 12 de novembro de 2017, 11:31h - 11:31

Pelo menos não ladrão nem vagabundos ha que a maioria do funcionários das fábricas da região São de outro lugares

Dorlei 12 de novembro de 2017, 11:36h - 11:36

Essa região seria bem mais desenvolvida o povo daqui e sem cultura e não gosta de trabalhar basta ver que mais da metade dos trabalhadores do polo indrustrial não são das cidades citadas falta de estudo e vontade de trabalha

capivara 12 de novembro de 2017, 15:51h - 15:51

tb acho nada mais

MORADOR VOLTA REDONDA 10 de novembro de 2017, 23:21h - 23:21

Bom lembrar que querendo ou não um dia já pertencemos RESENDE e BARRA MANSA quem sabe SÃO PAULO são disputas antigas …samos pequenos ainda…… fica sugestão de reportagem a divisão da região sul ate incluindo SÃO PAULO como se separar do BRASIL alguém se lembra desta…… boa reportagem bom cometario……………

Al Fatal 10 de novembro de 2017, 22:37h - 22:37

Barra Mansa (ou talvez Valença) seria uma Campinas…

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:48h - 10:48

Valença ja é uma Campinas !! pense!!

Fábio 10 de novembro de 2017, 21:57h - 21:57

A região de Visconde de Mauá seria uma segunda campos do jordão…

Silva 10 de novembro de 2017, 21:40h - 21:40

Que desgraça de padre, tinha que se preocupar com a missa!!!

xixixi 14 de novembro de 2017, 18:26h - 18:26

Sua opinião foi a melhor e a mais autentica que vi neste debate de idéias, que padre sacana!

Paulo bengala 10 de novembro de 2017, 21:37h - 21:37

Que todas as cidades seriam melhores, com mais investimento em todos os setores, não tenho a menor dúvida.

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:49h - 10:49

Ué Bengala deixou de fazer filme porno e começou a ser especulador!

Roberto 10 de novembro de 2017, 21:17h - 21:17

Demoraria mais, mas a área onde hoje temos a Usina Presidente Vargas poderia ter uma montadora de automóveis, por exemplo. Com ferrovia, boa quantidade de água, terra plana (agora da CSN) e no eixo Rio-S. Paulo, mesmo que não fosse escolhida pelo pessoal do Plano Siderúrgico do Governo Vargas em 1940, Volta Redonda receberia indústria(s) ao longo das décadas seguintes. Em tempo: dizem que a CSN não foi para Resende (talvez até a atual Porto Real) porque os fazendeiros de lá eram contra o Getúlio. Será verdade?

Liberdade e propriedade 10 de novembro de 2017, 21:36h - 21:36

Essa história da CSN em Resende como primeira opção é bem ventilada e bastante coerente visto o tamanho dos terrenos. Ainda bem que foi recusada pelos influentes da época.

XERIFE 15 de novembro de 2017, 14:28h - 14:28

Meu pseudônimo é liberdade e propriedade, mas também pode ser inveja e dor de cotovelo, dá no mesmo.

Luccas 10 de novembro de 2017, 21:12h - 21:12

O Brasil está um lixo, mas o RJ está uma m####.

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:50h - 10:50

Venezuela o aguarda! vai com Deus!

Luis 10 de novembro de 2017, 20:46h - 20:46

Maldito padre.

الفتح - الوغد 10 de novembro de 2017, 20:25h - 20:25

Com relação ao que seríamos hoje caso aqui fosse SP, difícil prever, no que tange a crescimento econômico, até porque SP tem uma vasta região contígua à nossa que possui um padrão de desenvolvimento econômico muito inferior ao do restante do estado, só superando, talvez, o Vale do Ribeira. Além disso, como bem suscitado pelo colunista, o RJ não tinha muitas outras áreas para alavancar seu parque industrial, diferente dos paulistas… Por outro lado, estradas como a RJ-155 e a Roma-Getulândia já estariam duplicadas há tempos, bem como o índice de tratamento de esgotos num percentual muito maior que agora. Muito provavelmente haveria uma rodovia alternativa à Dutra, interligando as cidades… A infraestrutura paulista é bastante superior à fluminense e melhor que a provida pela União. Estradas e universidades como a USP e a Unicamp são notórios exemplos, assim como os sistemas Anhanguera-Bandeirantes, Anchieta-Imigrantes, Ayrton Senna-Carvalho Pinto, Castelo Branco-Raposo Tavares e várias outras vias que deixam a Dutra (nossa melhor rodovia, e federal) no chinelo… O povo paulista (o da gema) é orgulhoso, coeso e trabalhador, em moldes semelhantes ao norte-americano. Tivesse sido um país, seria um país desenvolvido!…

Paulo bengala 10 de novembro de 2017, 21:35h - 21:35

É verdade.

الفتح - الوغد 10 de novembro de 2017, 23:14h - 23:14

Digo mais: o paulista sempre foi empreendedor e desbravador, desde os primórdios. Muito do que hoje é o Brasil deve-se às incursões dos bandeirantes. A história dos bandeirantes se parece muito com a da Expansão para o Oeste nos EUA. Grande estado!…

Me orgulho de ser voltense e da origem mineira de boa parte de nosso povo, mas nem um pouco de ser fluminense. Somos, sim, orgulhosos de nossa cidade, e isso nos diferencia e faz com que zelemos por ela. Somos empreendedores. Nesse pouco tempo de existência, vimos várias empresas, instituições e entidades de classe que nasceram aqui, cresceram e estenderam seus tentáculos para outros municípios e estados. Somos desbravadores, ávidos por novos territórios (sic)… Infelizmente, esse estado tolheu muito nossas potencialidades, somos menos do que poderíamos ser. A fusão foi um desgraça para todos os municípios do interior fluminense, uma vez que a capital praticamente sugou para si, às nossas custas, boa parte dos dividendos tributários que perdeu devido à instalação de Brasília… Não há no Brasil nenhum outro estado tão dissociado de sua capital, a começar pelo gentílico: quando perguntado, quase ninguém diz que é fluminense, mas carioca é só na capital. O carioca não entende que é carioca e também fluminense, tipo paulistano e paulista, belo-horizontino e mineiro, etc.. Quando falam sobre Nova Iguaçu, Caxias, Niterói, é como se falassem de algum bairro da própria cidade do Rio (“eu fui lá no Rio (em Niterói)”)… Bizarro…

Queluz 10 de novembro de 2017, 23:25h - 23:25

É, seu Fatah… vc vai morrer com esse recalque de vira-lata e com esse bairrismo bizarro, tentando desvincular VR dos municípios vizinhos …

Cole Porter 10 de novembro de 2017, 23:33h - 23:33

Lembrei de um sujeito que estava num bar em Balneário Camboriú, a galera chamava o cara de “carioca”, ele adorava assumiu o apelido, depois começou a se dizer “carioca da gema”.
Desconfiei pelo sotaque e perguntei: “e aí, carioca de que bairro?”
– “Volta Redonda”.
Paaaah!

Redeco 10 de novembro de 2017, 23:39h - 23:39

O Al Fafa é um amável membro do Clube da Verdade onde o estatuto prioriza os solitários que não curtem nem a balada dos finais de semana já que se reunem para revisar a bela obra de Immanuel Kant e transpiram seu conhecimento tornando a sociedade melhor.

Liberdade e propriedade 11 de novembro de 2017, 01:44h - 01:44

Fatah, concordo em grande parte com seu texto sobre admiração à SP. No entanto temos que lembrar, que SP é o que é, graças a Caravana Pereira Barreto, uma família resendense que partiu daqui e originou a plantação de café no oeste paulista. E tenho mais orgulho da geografia e patrimonio historico do RJ. Sobre a Bandeiras, sem dúvida impressiona, entre outros, um bandeirante paulista fundou Resende à 270 anos atrás.

Mala sem alça na av Paulista 11 de novembro de 2017, 03:44h - 03:44

O diário do vale seria muito melhor se não tivesse um bocó destes cheio de arrogância e prepotência como comentarista!

Babinha 11 de novembro de 2017, 12:05h - 12:05

O Al Fatah você ainda copúla ou isso consome seu precioso tempo de comentarista ?

Sandra1 11 de novembro de 2017, 15:40h - 15:40

Fugi do texto para escrever algo que me deixa desesperada, aqui no Brasil percebo que os porcos bandidos que comandam nosso país se protegem uns aos outros com todas as forças, mesmo sabendo que eles mesmos e os outros não valem nada, mas nós o povo rico, pobre, negro, branco, gordo, magro, etc, fazemos questão de nos agredir violentamente de todas as formas possíveis. Porque quando alguém escreve ou fala algo nós já partimos pra cima com mil pedras e ofensas ridículas e absurdas? Será que não podemos tirar nada de bom do que o coleguinha fala ou escreve e aprendermos um pouco para ensinarmos também? Será que é por isso que piratas tomaram posse do nosso país?

Sandra1 11 de novembro de 2017, 15:48h - 15:48

Só para lembrar, quando Temer fala que enquanto os cães ladram a caravana passa, quem ele chama de cães?

Zoador 11 de novembro de 2017, 17:35h - 17:35

Para Sandra 1: não, não dá.

الفتح - الوغد 11 de novembro de 2017, 21:02h - 21:02

Sandra, porcos não diferenciam pérolas de grãos de milho. Ademais, não sou colunista, mas sim comentarista, não escrevo para agradar e sim para dizer o que penso… Cada palavra minha aqui é um torresmo que queima o pelo acolá. Se eu postasse o mesmo texto com outro nickname não causaria celeuma, pois aí não seria o terrível Al Fatah Onofre, o Cicutiano, nome cuja simples menção infunde pavor, faz ladrar os cães e grunhir com estrépito os suínos dentro de seus covis… As formas decadentes alimentam Al Fatah Onofre, a lenda sempre viva!…

_&_ 11 de novembro de 2017, 21:23h - 21:23

Para Alfatah: claro que diferencia, de você não sai pérolas nunca! Só sabe ofender os demais moradores da região! Vc é um chato!

Geraldo Sá 12 de novembro de 2017, 10:02h - 10:02

Entendi o recado Sandra1 e mandei meus filhos lerem também.

Brasil : Aguarde, carregando.... 10 de novembro de 2017, 20:21h - 20:21

Puxa vida, não tem como alegar insanidade do padre e reverter isso?

Será que dá tempo ?

Cole Porter 10 de novembro de 2017, 23:35h - 23:35

Dá tempo sim. Pode se preparar para se mudar para Diadema e virar manchete do Datena.

liberdade e propriedade 10 de novembro de 2017, 20:20h - 20:20

Nunca tinha ouvido falar disso. A história que eu conhecia era que Resende quase foi a capital de um Estado no meio do caminho entre Rio e São Paulo, também idealizado por um padre, pode até ser o mesmo da matéria.

São João Marcos também fazia parte do município de Resende nessa época. Então o padre não apenas queria a rodovia em Resende, mas queria que passasse na sede. Os municípios originais do Estado são 5, Resende, Angra, Rio, Cabo Frio e Campos.

A antiga rodovia Rio-São Paulo, não passou pelo centro de Resende, mas o mais importante foi que a Dutra passou depois, onde o padre estiver, deve estar muito feliz por isso.

Se a região fosse São Paulo, seria muito mais agradável, ordeira e sem CSN, e com suas vocações turísticas muito mais desenvolvidas, com a rodovia Carvalho Pinto chegando até aqui, seria uma maravilha. Valeria a pena torcer pelo Curintia ou Parmeira.

Cole Porter 10 de novembro de 2017, 23:36h - 23:36

Cidade Alegria seria o novo Carandiru.

Filósofo biriteiro 10 de novembro de 2017, 20:20h - 20:20

Não se iluda, mineirada do SulFlu sem autoestima. Pergunta lá na Mackenzie. Paulistano raiz que se preza considera BAIANO o que existe de Taubaté pra cá.

الفتح - الوغد 10 de novembro de 2017, 19:59h - 19:59

Muito bom! Eu costumo zapear sobre assuntos históricos vários, mas desconhecia que esta região fazia parte de São Paulo. Minas Gerais eu sei que já fez, assim como o Paraná. A região do Baixo Paraíba do Sul (originalmente Campos dos Goytacazes e posteriormente demais municípios instalados) também foi anexada ao RJ nessa época, oriunda do Espírito Santo…

Alexsander 12 de novembro de 2017, 12:59h - 12:59

No livro ” O Tempo Saquarema”, de 1986, o historiador Ilmar Rolloff de Mattos faz um inventário de alguns fatos ligados à nossa região, inclusive demonstrado um projeto político da década de 1840 que pretendia criar um novo Estado formado por Resende (Barra Mansa fazia parte de Resende), áreas do sul de Minas e Paraty (saída pro Mar) tendo a capital em Resende.

liberdade e propriedade 12 de novembro de 2017, 14:55h - 14:55

Alexsander, é justamente essa história que eu conhecia, que citei em outro comentário logo acima. Tamanha era a influência da cidade mais rica do Império naquela ocasião, que quase se tornou capital de um novo estado. Valença, Rio das flores, BP, Piraí, São João Marcos, Rio Claro, também faziam parte de Resende, as vizinhas eram oficialmente subordinadas. Todo esse vasto município estava coberto por café, sendo o pioneiro e único até então, era o sustentáculo do império no momento. A ferrovia Dom Pedro (atual Central do Brasil) tinha por objetivo inicial, ligar o porto do Rio à Resende. A rica história de Resende deveria ser bem mais disseminada.

Alexsander 12 de novembro de 2017, 16:07h - 16:07

Então liberdade e propriedade, o poderio de Resende era tão grande, que D. Pedro II ao passar pela cidade deixou de presente sua espada aos pessoal da Loja maçônica que tem ao lado do Colégio Sta Angela e também contribuiu para um fundo que os caras tinham destinado a comprar a alforria de escravos.
Os descendentes dos fundadores do colégio D. Bosco/Resende possuem uma carta que Washington Luiz (ultimo presidente da República Velha) enviou do exílio em Nova York para o patriarca da família, indício da ligação que a elite de Resende possuía com o poder oligárquico que foi alijado com a Revolução de 1930. Creio que este fato ajuda a embasar a tese de que a CSN não foi construída em Resende devido as divergências dos fazendeiros locais com Getúlio Vargas… só não sei dizer com certeza é quem não quis fazer o que; se Resende não deixou a CSN se instalar em suas terras ou se Vargas é quem boicotou Resende…

liberdade e propriedade 12 de novembro de 2017, 18:44h - 18:44

Alexsander, minha dúvida é um pouco diferente, pois Getúlio Vargas tinha admiração e predileção por Resende, implantou aqui o primeiro Parque Nacional do Brasil, implantou seu refugio (casa de pedra) na parte alta, visitou e fez doação monetária à Igreja Matriz sem ser solicitado, implantou a AMAN. A dúvida que tenho é se foi Resende quem não deixou a CSN se instalar em suas terras ou se o próprio Vargas quis por vontade própria preserva-lá de tamanha agressão. Acho que as duas coisas.

Q m... 10 de novembro de 2017, 19:55h - 19:55

Não dá para voltar atrás?

Milton 10 de novembro de 2017, 21:07h - 21:07

Kkkk seria ótimo

capivara 12 de novembro de 2017, 15:59h - 15:59

so se inventarem uma maquina do tempo

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:31h - 10:31

Dá sim!!! Só ir na rodoviária, pegar o Cometa e voltar atrás

Capitalista de Busão 10 de novembro de 2017, 19:53h - 19:53

Como seria? Seria uma Pindamonhangaba com motor 1.0.
Mas hoje, graças aos imigrantes que chegaram à CSN, o sucatão fazedor de viúva, é uma área mineira (bota um queijo rolando ladeira abaixo e teremos uma maratona instantânea em VR) em território paulista (sede da CSN é na Brigadeiro Faria Lima, SP, capital).

Alex Muralha 10 de novembro de 2017, 19:39h - 19:39

Como sempre em seus artigos Aurélio é muito bom. Mas posso afirmar, que se esta região fosse de São Paulo, seria infinitamente melhor. Gasolina mais barata, automóveis sem vistoria anual, e nós recebendo o documento em casa pelo correio. Estaríamos livres, de Cabral, Pezão, Piciani, e outros mais.

Milton 10 de novembro de 2017, 21:10h - 21:10

Disse tudo

NEGO DO CABELO DURO 11 de novembro de 2017, 08:37h - 08:37

Com direito a Dória, Marta Suplicy, Maluf, Serra e outros mais.

Jose Antonio 7 de dezembro de 2017, 10:29h - 10:29

Juros pra vocês, não consigo entender um cara nasce no Estado do Rio ou trabalha, ficar pagando pau pra São Paulo, ao invés de lutar para melhor o estado, como se São Paulo fosse New York, mete o pé pra la então, não vai fazer falta, mas la SP tem bastante nordestino como vocês que vão se complementar

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