Doença letal chega à região e mobiliza serviços de Saúde

by Diário do Vale

wp-coluna-bastidores-e-notas-aurelio-paiva
Imagine uma doença que mata até 95% dos doentes que não forem tratados.  E que, mesmo tendo tratamento que pode levar à cura, mata no Brasil mais do que a dengue. Se você mora no Sul Fluminense, é pouco provável que você já tenha visto um caso dela, mesmo sendo médico. Afinal, a área endêmica da doença é o Nordeste. Ou melhor, era. Aos poucos ela foi se espalhando no país e agora mora ao lado dos habitantes de Barra Mansa e Volta Redonda. Seu apelido: calazar. Seu nome:  leishmaniose visceral.
Nunca tinha havido registro histórico desta doença nem em Volta Redonda e nem em Barra Mansa. Até 2011. Naquele ano foi registrado o primeiro caso de calazar em Volta Redonda. Um menino de 5 anos, do Jardim Belmonte, que sobreviveu. Mas um detalhe: ele nunca havia viajado para fora da cidade. Ou seja,  a doença estava instalada na cidade.
Em Barra Mansa, em 2011, foi registrado também o primeiro caso. O paciente morreu. Em 2012 a doença chegou com força em Barra Mansa: quatro casos notificados. Dois dos pacientes morreram.
Em janeiro de 2013 a Secretaria de Estado de Saúde emitiu um Boletim Epidemiológico alertando para o surgimento preocupante da doença no Médio Paraíba.
No ano de 2013, mais quatro casos e mais uma morte em Barra Mansa. E mais um caso em Volta Redonda.
Os órgãos do governo ainda não têm os dados de 2014 e 2015, mas há 20 dias a Fiocruz citou, em uma nota oficial, casos recentes em Volta Redonda e Barra Mansa.
De fato, em janeiro deste ano uma criança morreu em Volta Redonda, com forte suspeita de calazar (aguardando exames confirmatórios). Vale destacar, por sinal, que a doença ataca principalmente as crianças.
Este novo inimigo mora no melhor amigo do homem, o cão – quando contaminado. É a partir dele que o micro-organismo da doença pega carona no voo do mosquito-palha e pousa no ser humano. Da picada do mosquito vem o contágio.
O próprio cão é a maior vítima: normalmente a leishmaniose visceral lhe proporciona uma morte lenta e muito dolorosa, ferindo sua pele e membranas, destruindo sua imunidade, seu humor e seus órgãos internos.
Mas, como reservatório da doença, ele passa a ser também o maior perigo na transmissão para os humanos.

Focos da doença em cães
vão sendo descobertos

As prefeituras de Barra Mansa e Volta Redonda, desde 2011, vêm desenvolvendo, junto com a Fiocruz,  um trabalho intenso para tentar evitar que a doença se transforme em uma endemia. A Fiocruz treinou o pessoal, kits de exames para exames foram comprados pelos municípios e a equipe de vigilância foi reforçada.
Com isso foram descobertos vários focos de cães com leishmaniose visceral nas duas cidades. Este trabalho tem sido fundamental para evitar a propagação da doença tanto para humanos quanto para outros cães, o que criaria uma bola de neve e poderia tornar a doença fora de controle.
Mas esta solução cria um problema de ordem emocional e política. O protocolo do Ministério da Saúde estabelece que só há uma solução para o cão com leishmaniose visceral: a eutanásia. O animal, por exigência federal,  tem que ser sacrificado.

Doença vira guerra judicial
entre governos e ONGs

O sacrifício dos cães contaminados virou uma guerra judicial entre ONGs de proteção aos animais e o governo, de formas distintas. Por exemplo, em um município do Rio Grande do Norte, em 2010, o Ministério Público fez a recomendação de que o prefeito mandasse efetuar a captura de cães com leishmaniose para eutanásia, sob pena de ser processado.
Por outro lado, desde o último dia 3, por decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o município de Campo Grande (MS) não pode mais aplicar a eutanásia em cães.
Neste caso, o processo judicial partiu da ONG Abrigo dos Bichos.
Relator do processo, o desembargador federal Johonsom di Salvo foi enfático:
– Não tem o menor sentido humanitário a má conduta do município em submeter a holocausto os cães acometidos de leishmaniose visceral (doença infecciosa não contagiosa), sem qualquer preocupação com a tentativa de tratar dos animais doentes e menos preocupação ainda com os laços afetivos que existem entre humanos e cães, pretendendo violar o domicílio dos cidadãos sem ordem judicial para, despoticamente, apreender os animais para matá-los
E concluiu:
– Infelizmente, dos 88 países do mundo onde a doença é endêmica, o Brasil é o único que utiliza a morte dos cães como instrumento de saúde pública; ou seja, o Brasil ainda viceja numa espécie de “Idade Média”, retardatária, onde a preocupação é eliminar ou afastar a vítima e não o causador da doença (“mosquito-palha”, nome científico Lutzomyia longipalpis) que espalha o protozoário Leishmania chagasi.

Protozoário não foi intimado
em nenhum processo judicial

O desembargador federal Johonsom di Silvo merece nota 10 em direito, sensibilidade e humanismo.
E zero em ciência.
O mosquito que ele citou (que espalha a doença no Brasil) é de outra espécie (com outro nome) na Índia e de outra também diferente na Europa. O protozoário que causa a doença idem. No processo europeu quase nunca a doença é transmitida a humanos. No caso indiano nem faz sentido falar em cães: a transmissão se dá, via mosquito, de humano para humano.
Na própria América do Sul existem pelo menos três diferentes protozoários Leishmania que causam as endemias de calazar e, vale destacar, 90% dos casos são registrados no Brasil.
Mas em uma coisa ele está certo: os cães são vítimas e o alvo principal deve ser o vilão, o mosquito.
Que, como não foi intimado em nenhum processo, continua a aprontar as suas.

Hora de fechar o cerco
e partir para a guerra

Como o mosquito não respeita nem decisões judiciais, o caminho é ir para a guerra. Primeiro localizar o inimigo.
A médica-veterinária Janaína da Soledad, coordenadora da Vigilância Ambiental de Volta Redonda, conta a estratégia.
Primeiro a cidade foi mapeada. Exames sorológicos em cães foram realizados em todas as regiões. Armadilhas para o mosquito palha também foram espalhadas pelos bairros. E os casos de leishmaniose (mesmo a do tipo menos agressivo) em cães e humanos foram tabulados.
Resultado: Treze bairros onde ou foram achados mosquitos, ou sorologia positiva ou casos concretos passaram a receber uma ação direta e estão sob vigilância.
Os 13 bairros são: Jardim Belmonte, Padre Jósimo, Siderlândia, Belmonte, Eucaliptal, Conforto, Jardim Europa, Jardim Suíça, São Carlos, São Cristóvão, Minerlândia, Jardim Ponte Alta e Ponte Alta.
Em casos extremos chegou-se a borrifar inseticida em áreas de alguns destes bairros. Mas ela lembra que isto deve ser feito com muita parcimônia. Primeiro para não criar mosquitos resistentes. Segundo porque, como o mosquito habita principalmente as matas, poderia contaminar o ambiente.
Ou seja, não dá para sair espalhando inseticida pelas florestas.
Então como combater o mosquito?
Neste caso a estratégia é a do cerco. Evitar que ele saia das matas, onde aliás adora ficar.

A estratégia para evitar
o ataque do inimigo

A médica-veterinária Janaína da Soledad destaca que a principal estratégia contra a leishmaniose é o manejo ambiental. Os moradores das áreas vigiadas têm recebido panfletos e ouvido palestras sobre como agir. Vão aí algumas dicas.
Primeiro, o mosquito-palha gosta de matéria orgânica. Por isso, nada de deixar expostas folhas, frutas, fezes de animais (especialmente de galinheiros). Aliás, o danado é atraído por aves. Gosta mais de picar cães do que humanos. Porém, gosta mais de aves do que de cães. Aves são um chamariz.
Deve-se também evitar deixar o cachorro exposto ao ar livre no fim da tarde e à noite, horário em que o mosquito sai em busca de alimento. Telas bem finas nos canis e nas janelas também ajudam na proteção.
“Só matar cachorro não é a solução”, diz a veterinária. “Tem que priorizar o manejo ambiental”.
Mas, se o cão está comprovadamente contaminado, aí não tem jeito – destaca Janaína. “Vai ter que haver a eutanásia, pois o risco é muito grande”.
Um risco grande para os humanos e maior ainda para os demais cães da localidade, já que eles são contaminados com muito mais facilidade.

O perigoso uso ilegal em cães
de remédios para humanos

A leishmaniose visceral ataca o cão com uma agressividade ímpar. Até agora não há nenhum remédio que possa curá-la. Mas há remédios que chegam a remover quase todos os sintomas, inclusive as feridas na pele. O problema é que, mesmo assintomático e com carga reduzida de protozoários, o cão continua sendo objeto de possível transmissão da doença.
Alguns pesquisadores (embora nem todos) até admitem que, com o tratamento rígido, adequado e usando a todo momento uma coleira com inseticida, o cão possa oferecer razoável segurança.
Mas valem dois lembretes dos especialistas. O primeiro é que o tratamento, acompanhamento e coleira especial são procedimentos muito caros e que exigem atenção diária. Isto dificulta sua aplicação como política pública em um país cercado por endemias.
O segundo é que normalmente a doença volta depois de algum tempo, mesmo sob tratamento.
Com os estudos avançando, espera-se que em breve se consiga procedimentos que evitem o lamentável sacrifício destes animais.
Mas o que não pode acontecer é o que vem ocorrendo em algumas clínicas veterinárias: estão aplicando remédios feitos para humanos em cães, violando a legislação.
Esta máfia cobra alto pelas aplicações dos remédios para humanos que, além de não curar os cães, ainda podem fazer com que nele se reproduzam cepas de micro-organismos resistentes.
Imagine que estrago fariam cepas destes micro-organismos letais não respondendo aos remédios existentes.

Em 2013 acendeu o sinal vermelho: tirando a populosa Capital, só Volta Redonda e Barra Mansa registraram tanto a leishmaniose visceral humana (LVH) quanto a leishmaniose visceral canina (LVC) (Fonte: Boletim Epidemiológico 02/2013 da Secretaria de Estado de Saúde)

Em 2013 acendeu o sinal vermelho: tirando a populosa Capital, só Volta Redonda e Barra Mansa registraram tanto a leishmaniose visceral humana (LVH) quanto a leishmaniose visceral canina (LVC)
(Fonte: Boletim Epidemiológico 02/2013 da Secretaria de Estado de Saúde)

Aurélio Paiva| [email protected]

 

 

You may also like

32 comments

ozelia 27 de junho de 2015, 00:47h - 00:47

tenho animais que esta muito magro e com feridas na cabeça e fezes com sangue meu tl 2499988520

El CID 24 de junho de 2015, 15:54h - 15:54

Excelente e esclarecedora matéria. Agora Aurélio, com a palavra a Vigilância Sanitária de Volta Redonda. Forte abraço.

Observador 23 de junho de 2015, 09:51h - 09:51

Moro no bairro 9 de abril, nunca vi local com tantos cachorros soltos nas ruas, na época do cio complica mais ainda, o pessoal ainda os alimentam, cães com sarnas visíveis, rasgam lixos, defecam e urinam nos portões das casas que possuem cães presos(para marcarem territórios), e os que estão presos, são tratados e vacinados, os defensores de animais são contra uma série de alternativa, (sou contra o extermínio) mas, algo tem que ser feito, o povo brasileiro é inteligente, vamos pensar em uma solução, pois ser houver qualquer epidemia em relação aos cães, com certeza começará de “fora para dentro”!

Euzinha 24 de junho de 2015, 16:01h - 16:01

Os caes abandonados coitados, não tem culpa de tal situação. Mas é muito incomodo vc tentar colocar seu lixo pra fora e não conseguir pq eles rasgam. Vai andar na sua calçada e está tudo sujo, a pessoa que alimenta não limpa a sujeira e muitas vezes sai da porta dela para alimentar na sua. É complicado demais. Ah e nem se o cachorro for uma ameaça eles recolhem.

julia 23 de junho de 2015, 08:42h - 08:42

qual o telefone para denúncia?

julia 23 de junho de 2015, 08:41h - 08:41

começar a denunciar esses donos de galinheiros, na minha rua mesmo tem um, tem um galinheiro no quintal, um verdadeiro criadouro de doenças, dengue…

chsf 27 de junho de 2015, 04:29h - 04:29

Onde há galinhas não existe foco de dengue (e nem baratas, escorpiões, aranhas e outros) e se as galinhas forem bem cuidadas (vacinadas e com boa alimentação) não existe doenças.

suzi 22 de junho de 2015, 20:08h - 20:08

pronto,mais uma matéria para criar pânico e levar os donos à eutanásia… há procedentes na justiça, o dono pode sim tratar o cão infectado desde que tome providências para que o cão não a transmita (o simples uso da coleira)
quanto há remédios, há sim aqueles capazes de curar o animal,mas estes só são comercializados na Europa, e se compra em qualquer pet shop , milteforam é um destes, mata o parasita em 28 dias, deixando o cão saudável, porém tendo ainda que usar a coleira.
já houve um massacre regido pela ignorância em Barra Mansa em 2011, agora vem como novidade a doença estar na cidade..lamentável o alarde em relação aos cães, ratos que estão aí aos montes, são adorados pelo Palha.
quando um cão é infectado significa que o mosquito está no ambiente e este sim precisa ser tratado para eliminar focos!
contra a eutanásia e a ignorância!

Valéria Restier 22 de junho de 2015, 17:41h - 17:41

Muita boa a matéria. Nem imaginava que isto está acontecendo em nossa cidade.Por enquanto é nestes bairros mas se não tiver controle por parte da Vigilância sanitária pode chegar em outros bairros. Já pensaram nisto!!!

delouis 22 de junho de 2015, 16:48h - 16:48

É brincadeira,os orgãos públicos não nos esclarece em nada.
Isso mata mesmo meu tio foi contaminado em paracambi, fez tratamento na fiocruz, tratamento pesado , quase morreu.
bela matéria .obrigado.

Cantinflas 22 de junho de 2015, 11:53h - 11:53

Parabéns pele matéria. Mas…..êta paíseco atrasado o Brasil.

Antonio Carlos 22 de junho de 2015, 09:08h - 09:08

Aurélio parabéns pela matéria, uma pergunta existe vacina para os cães que ainda não foram contaminados?

suzi 22 de junho de 2015, 20:13h - 20:13

amigo você só pode vacinar, se fizer exames comprovando negativo para o parasita.
fica a questão: se vc faz o exame e dá positivo, você tem que eutanasiar seu cachorrinho…
se não você vacina e fica tudo bem…
mas ,vai correr o risco??
a justiça brasileira é burra, permite o tratamento,mas nega o remédio.
aconselho que se for fazer os exames faça com um vet de confiança e contra eutanásia, do contrário,adeus cachorrinho!! mesmo que ele esteja pulando e saudável…
detalhe: esse exame tem uma enorme taxa de erro.

felipe 22 de junho de 2015, 21:50h - 21:50

Existe sim. E feito primeiramente um exame de sorologia para atestar que o cão e negativo pra doença. E depois e então vacinado

sandro 22 de junho de 2015, 09:00h - 09:00

na rua doutor arnaldo barreira cravo no bairro voldac em volta redonda tem 6 caes de rua (nao tem dono!) e um deles esta com o corpo todo ferido e muito magro cade a vigilancia sanitaria de volta redonda que nao recolhe estes animais abandonado na rua??? sera que vao la ???

suzi 22 de junho de 2015, 21:33h - 21:33

dê comida, nem tudo é leishmaniose!

julia 23 de junho de 2015, 08:03h - 08:03

Boa resposta Suzi !

chsf 27 de junho de 2015, 04:35h - 04:35

Leva pra casa da suzi.

Cidadao 22 de junho de 2015, 00:41h - 00:41

Aurelio

Como identificar um cão está com sintomas da doença? E como saber se à beira do Paraíba não há mosquito palha?

daniel 21 de junho de 2015, 21:34h - 21:34

Os teste realizados em 2012 no município de barra mansa nos cães foram feitos ou de forma duvidosa ou com material não adequado, pois meus cachorros foram classificados como contaminados e queriam sacrificar os mesmos e por isso fiz um teste particular que comprovou que nenhum deles estava contaminado!!! um total absurdo! senhores proprietários, antes de tomar qualquer atitude apôs resultado desse exame muito duvidoso aplicado por esses órgãos irresponsáveis, consultem seu veterinário e façam uma contra prova!

suzi 22 de junho de 2015, 20:15h - 20:15

daniel, concordo com você, essa matéria só serve para causar pânico e deixar o cão como vilão, quando países de primeiro mundo permitem o tratamento, pois já se comprovou que matar o cão não adianta no controle,mas aí vem alguém dizer que é assim que funciona…pra quem não sabe, essa lei é de 1958..
e viva o Brasil!

Mario La Gatta 21 de junho de 2015, 19:44h - 19:44

oi Aurélio
Quero neste espaço fazer um elogio as suas reportagens desta coluna que agora vc escreve .
Todas até agora foram de grande importância , mas a do DETRAN superou as expectativas . Quando a população não contava com ninguém para defendê-la vc foi a única voz que saiu em defesa da mesma . Não fosse sua iniciativa quem sabe estaríamos sendo extorquidos até hoje .
Desejo que continue com as mesmas pois com isto ganha o Diário , mas ganha mais a população .
Obrigado pelas reportagens e que Deus continue te iluminando nas próximas .
Forte abraço !!!

maria bacia 21 de junho de 2015, 19:39h - 19:39

Ai que medo. Mais uma aqui nestas cidades completamente mal administradas e jogadas às traças. DEUS tem misericórdia de nós.

Artur 21 de junho de 2015, 19:38h - 19:38

Um caso tão grave desse, com relatórios e estatísticas prontas e um canal da regiao dando destaque no seu jornal de: “como preparar um churrasco” exibido na sexta na Globo local pelo amor de Deus.

Zé das Coves 21 de junho de 2015, 17:56h - 17:56

O Brasil no papel é lindo !! Que qué mais fácil ? Combater o mosquito ou matar o cachorro? Faltou o jornalista relatar que essa doença esta presente em outros países, na India os humanos ja servem como reservatorio da doença. O Brasil é o único país que tem o protocolo do sacrifício dos animais contaminados.Resolução assinada por um ministro ( político e não um técnico) José Gomes Temporão. Tal situação só evidencia anos de omissão dos órgãos públicos a uma questão de saúde pública, que é a dos animais abandonados. A discordância com esse modelo de combate relatado na reportagem é que na medida em que são sacrificados animais que possuem proprietários, os animais de rua continuam como reservatorio da doença. É enxugar gelo !

Aurélio Paiva 21 de junho de 2015, 18:28h - 18:28

Ó caso da Índia está relatado no texto.

Nico 21 de junho de 2015, 15:09h - 15:09

Era uma vez um czar naturalista
que caçava homens.
Quando lhe disseram que também se caçam borboletas e andorinhas,
ficou muito espantado
e achou uma barbaridade

Drummond

ricardo caetano 22 de junho de 2015, 03:58h - 03:58

Poderia ser mais difundido este caso nas redes sociais para que tomassem consciência,

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 21 de junho de 2015, 14:56h - 14:56

Exportar os cães, com esse tal protozoário, pra China. Bem… já é uma ideia.

Cláudia 22 de junho de 2015, 22:38h - 22:38

Parabéns pela reportagem
E Vigilância Ambiental de Volta Redonda, deve mesmo ter usado de uma excelente estratégia, porque moro em um destes 13 bairros que dizem estar em vigilância e não vi ninguem até agora e tenho um cão tambem e não vi estes exames serem feitos nele, usaram mesmo de uma excelente estratégia.
Vamos pedir a Deus pq o resto não sei se podemos contar.
Alias voce poderia colocar os sintomas que as pessoas tem ao contrair leishmaniose visceral visto que nem todas as pessoas sabem identificar e por vezes nem procuram os postos de saúde acham que é um mal estar e pode passar, que isso possa ser mais divulgado e melhor explicado, até mesmo pra que isso não tome maiores proporções,e se existe alguma forma de evitar esta doença, algo que as pessoas possam fazer.

suzi 23 de junho de 2015, 22:39h - 22:39

que tal exportar senhor junto? fica a dica!

suzi 23 de junho de 2015, 22:40h - 22:40

que tal exportar o senhor junto? fica a dica!

Comments are closed.

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996