Laços de família teriam decidido escolha de Volta Redonda para sediar a CSN

by Diário do Vale

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Ao contrário do que diz a história oficial, Macedo Soares teria escolhido Volta Redonda para sediar a CSN porque (fato quase desconhecido) seu pai nasceu na cidade

Esqueçam aquela coisa dos livros de História de que Volta Redonda, então povoado de Barra Mansa, foi escolhida para ser a sede da usina siderúrgica CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) apenas por estar no eixo Rio-São Paulo e por questão de segurança militar: a usina deveria ficar em Volta Redonda, entre a Serra das Araras e a Serra do Mar, para se proteger de possíveis ataque de canhões à costa brasileira.
Tudo isto consta, efetivamente, dos registros oficiais da história da CSN. E certamente tais fatos pesaram muito na decisão de onde seria construída a siderúrgica. Porém esta coluna descobriu que pode haver algo além. É que quem idealizou a usina e decidiu seu destino tinha uma história familiar com a cidade: Macedo Soares (Edmundo de Macedo Soares e Silva), que decidiu a localização, idealizou e construiu a CSN,  é filho de um barramansense nascido no então povoado de Volta Redonda, onde se instalou a usina. Seu avô foi dono de uma fazenda no local na época do Ciclo do Café.
Mas certamente não foi por interesses econômicos a escolha. O avô de Macedo Soares já havia vendido a fazenda quando a CSN se instalou. Se algum motivo houve foi ou por conhecimento pessoal da área ou por questão emocional.  Na verdade, é difícil imaginar que não tenha pesado na balança da escolha da sede da CSN por Macedo a questão dos emblemáticos laços emotivos de família.
Até por estatística sobre a coincidência do local de escolha.
Através desta revelação de Macedo Soares em um depoimento em seus últimos dias de vida (entrevista à Fundação Getúlio Vargas), esta coluna também descobriu, por outras pesquisas, um fato igualmente curioso relacionado à região: o tio de Macedo Soares, também nascido em Barra Mansa, no então povoado de Volta Redonda, foi quem idealizou e executou a bela arquitetura do Colégio Naval de Angra dos Reis.Que família.

Pai do criador da CSN era natural de Volta Redonda

Em 1869 nascia, na pequena Volta Redonda, então pertencente a Barra Mansa, um homem cujo filho, Edmundo de Macedo Soares e Silva,  iria transformar o lugarejo em uma das principais cidades do país.
A descoberta desta coluna ocorreu através de uma pesquisa em documentos da Fundação Getúlio Vargas, em sites de genealogia e em arquivos de jornais antigos, como “O Paiz”,  em uma edição de 1909.
Em termos históricos, o fato do pai de Macedo Soares ter nascido exatamente no local onde o filho construiria uma cidade é algo inusitado.
Vamos à História:

O pai do pai da CSN

Na metade do Século XIX, Joaquim José Mariano da Silva e Maria Cândida de Souza tinham uma grande fazenda de café em Sertãozinho (SP) e adquiriram outra em Barra Mansa, em um lugarejo chamado Volta Redonda.
Foi nesta fazenda que, em 3 de outubro de 1869, nasceu o filho Sebastião Edmundo Mariano e Silva.
Seu nome não está registrado na história oficial nem de Barra Mansa e nem de Volta Redonda. Mas ele foi um homem muito famoso, à sua época, na Capital da República – o Rio de Janeiro.
Botânico, professor e médico formado pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro (atual UFRJ), Sebastião Edmundo Mariano e Silva foi também militar condecorado. Era amigo de Hermes da Fonseca, ex-presidente, e outros expoentes da época.
Exímio orador, foi dele o pronunciamento oficial da Maçonaria quando, em 1901, tomou posse como Grão-Mestre daquela Ordem o já famoso político Quintino Bocaiúva.
Aliás, Bocaiúva sucedia como Grão-Mestre um homem chamado Antônio Joaquim de Macedo Soares, que chegou a ser ministro do Supremo Tribunal Federal.
Este cidadão influente, amigo pessoal de Dom Pedro II (embora republicano), foi o padrinho de Sebastião Edmundo na Maçonaria. Ficaram amigos e o jovem médico Sebastião, nascido no lugarejo de Volta Redonda, em Barra Mansa,  acabou se apaixonando e se casando com a filha do ministro do Supremo, chamada Elisa de Macedo Soares.
Deste casamento nasceu Edmundo de Macedo Soares e Silva. O homem que, a partir de 1941, iria construir, no lugar onde seu pai nasceu, a CSN, então maior siderúrgica da América Latina. E, ao redor, um modelo de cidade planejada como nunca se havia visto no país: Volta Redonda.

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Sebastião Edmundo Mariano e Silva, pai de Macedo Soares (e Silva)

Desconhecido na região, tio construiu Colégio Naval e Forte do Leme em Angra

Também nascido em Barra Mansa, na localidade de Volta Redonda, o tio de Macedo Soares (irmão do seu pai) deixou história no Sul Fluminense.
Rosalvo Mariano da Silva, nascido em julho de 1873, fez uma brilhante carreira militar na área da Engenharia, chegando ao generalato.
Mas foi como capitão-engenheiro que ele deu as suas maiores contribuições para a região.
Rosalvo foi quem concebeu, projetou e construiu o Colégio Naval de Angra dos Reis, uma das mais belas obras arquitetônicas daquela cidade.
E ainda foi quem elaborou o projeto e construiu o Forte do Leme, também em Angra, cujas ruínas são uma atração turística.

Rosalvo, como tio, foi figura decisiva na vida de Macedo Soares, que perdera seu pai com apenas 7 anos de idade.
Foi por sua influência que Macedo optou pela carreira militar e, principalmente, por escolher a Engenharia no Exército.
Foram duas opções determinantes para que ele, mais tarde, pudesse vir a ser o construtor de Volta Redonda.

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Colégio Naval de Angra dos Reis: obra de um barramansense que é, ao mesmo tempo, voltarredondense

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Rosalvo Mariano da Silva, tio de Macedo Soares, construiu o Colégio Naval em Angra dos Reis

AURÉLIO PAIVA| [email protected]

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43 comments

Resende 27 de abril de 2015, 09:22h - 09:22

Continuação: O maior erro que BM já cometeu na vida foi ter aceitado receber a CSN em seu território. Hoje seria uma agradável cidade, como já foi antes da CSN. Hoje seria similar a Resende e com espaço para receber industrias e outros investimentos. Ainda bem que Resende não caiu nessa furada!

Resende 24 de abril de 2015, 10:53h - 10:53

Acredito na versão mais conhecida e racional de que a CSN iria para Resende, cujo terreno é muito maior, mais adequado e nas margens da Dutra, mas Resende recusou e a CSN foi para BM, 2° opção. Essa recusa foi ótima para Resende. Hoje Resende estaria poluída, contaminada por aterros, com todos seus terrenos nas mãos da CSN, com um ferro velho gigante no meio da cidade, com sua rica história de quase 300 anos, tradições, culturas, colonizações européias, turísmo e maravilhas ofuscados pelo aço. Mesmo sem CSN, hoje Resende é rica mas com turismo e montadoras limpas e sem favelas e com um bom n° de habitantes adequado. Se a CSN tivesse se instalado em Resende hoje a cidade teria 1 milhão de habitantes, visto o seu vasto espaço de crescimento e as outras grandes industrias que já tem, seria um caos. Resende é abençoada por Deus. Tão bom o local que foi a aldeia sede dos índios e escolhida pelo homem branco para ser a 1° cidade da região, onde até hoje a boa sociedade mantém o controle e ordem.

eduardo 26 de abril de 2015, 07:45h - 07:45

Quais belezas arquitetonicas? Tá falando da rodoviaria nova?

Al Fatah 26 de abril de 2015, 10:38h - 10:38

Quem lê isso e não conhece Resende deve pensar que é uma cidade da Suíça ou da Noruega… Não ganha de VR nem no IDH, fora que é uma cidade pequena em vista das empresas que existem em seu território, sem grandes atrativos urbanos (uma cidade sem sal) e que tem sua vida e todos os seus empreendimentos voltados pra via Dutra, não para dentro…

Vc fala muito em “se”, e “se” é mera conjectura. Nos anos 90, quando instalaram a Volks, diziam que geraria mais de 30 mil empregos diretos e indiretos e que em 20 anos (hoje?) Resende teria o porte de São José dos Campos… Se for pra conjecturar, eu diria ser mais fácil VR hoje ser uma cidade muito maior se tivesse território municipal em tamanho apto a seu desenvolvimento. Muitas dessas empresas que hoje estão em Resende teriam se instalado aqui, inclusive a Ford que preferia VR mas foi pra Bahia devido a falta de terrenos adequados (não cogitaram Resende)…

mario sergio 21 de abril de 2015, 09:24h - 09:24

1941: O Presidente Getúlio Vargas dá início à instalação da Usina Siderúrgica de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Financiada pelos norte-americanos, a siderúrgica é parte dos acordos que levam o Brasil a se alinhar aos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Esta é outra História.

Alexandre 21 de abril de 2015, 08:50h - 08:50

Resumindo : Se não fosse Barra Mansa , Volta redonda não seria nada.

Al Fatah 26 de abril de 2015, 10:42h - 10:42

Eu acho que é bem ao contrário. Aliás, o povoamento de Volta Redonda se iniciou antes do de Barra Mansa, o fato de ter sido distrito, uma mera convenção político-administrativa, não apaga as individualidades de um povoado…

Luis Eduardo Reis Borges 20 de abril de 2015, 13:50h - 13:50

Então procure na história e verá que a CSN nunca foi construída em Volta Redonda, pois, o terreno em que ela se situa sempre pertenceu á sede do município de Barra Mansa e através de interesses políticos, estas terras foram desmembradas e anexadas á Volta Redonda, um ano após sua emancipação. Os vereadores que foram eleitos para cuidarem do município o traíram. O povo que “f…”.

Paulo Roberto 20 de abril de 2015, 22:54h - 22:54

É só procurar no cartório e verificar os limites da Fazenda Santa Cecília em 1940. De qualquer maneira: perdeu Barra Mansa! Não dava para ficar sustentando uma cidade tão atrasada.

Al Fatah 21 de abril de 2015, 22:15h - 22:15

E dê-se por satisfeito, pois se fossem levados em conta como limite as nascentes do córrego Ponte Alta até as cabeceiras do Brandão, o que seria o razoável, nosso território seria ainda maior, sem essas extravagâncias limítrofes que existem hoje, como a sede do UBM Cicuta (antiga Cobrapi) ser praticamente um enclave de Barra Mansa dentro de VR… O território de Amparo também chegou a ser cogitado para constituir o novo município.

Quatis levou muito mais território, quase o dobro do nosso, com dois distritos a reboque, e não vejo ninguém chiando por isso. A potência na qual se transformou VR parece incomodar mais…

Luis Eduardo Reis Borges 23 de abril de 2015, 19:23h - 19:23

Minha irmã sempre me disse: “Não dê murro em ponta de faca” e “Não jogue pérolas aos porcos”.
Fui….

Said Ahmad 20 de abril de 2015, 13:45h - 13:45

Interessante agente sempre atribui então questões de favorecimento e troca de interesses particular com a política de hoje, então quer dizer que isto e um fato histórico, em se trocar de interesses particular com politicos

Carlos Junior 20 de abril de 2015, 12:37h - 12:37

QUE PENA Q AS PROMESSAS FEITAS COM A PRIVATIZAÇÃO NÃO SE CONFIRMARAM : EMPRESAS FORNECEDORAS SE TRANSFERINDO P/ VOLTA REDONDA, FUNCIONÁRIOS ACIONISTAS RICOS, CSN MAIS DINÂMICA E COMPETITIVA DIVIDINDO PARTE DOS LUCROS COM SEUS COLABORADORES, CIDADE E REGIÃO MAIS RICA… TUDO BALELA P/ ENGANAR OTÁRIOS POIS O Q SE VÊ HOJE É UMA CIDADE COM MENOS RECEITA UMA CSN Q LUCROU MUITO NESSES ÚLTIMOS ANOS E Q DEU SÓ MIGALHAS P/ SEUS FUNCIONÁRIOS E AGORA QUER DIVIDIR SUPOSTOS PREJUÍZOS !!! TUDO BEM QUE AS COISAS MUDAM MAS TEM Q MUDAR SEMPRE PARA PIOR…!!!

Cantinflas 20 de abril de 2015, 11:03h - 11:03

Gostei. Nada mais atrativo do que passar um pente fino na história. Parabéns Aurélio.

Junior 20 de abril de 2015, 10:32h - 10:32

Seria uma bela história,se a CSN fosse uma empresa parceira da cidade,que respeitasse seus funcionários,tudo se perdeu no tempo.A privatização matou Volta Redonda,hoje,Macedo Soares estaria arrependido de ver um patrimônio entregue nas mãos de um empresário sem vínculo nenhum com a cidade.Privatizar fez mal,olho para a Votorantim em Barra Mansa,e percebo os valores do saudoso Ermírio de Moraes que até hoje mantém um laço com a cidade que lhe acolheu.A diferença no trato e no respeito a cidade que lhes acolheu é gritante.

Barramansense 20 de abril de 2015, 11:07h - 11:07

Infelizmente Junior, pior seria hoje nas mãos do PT. Teria fechado as portas. Só ver o que estão fazendo com a Petrobras. É uma pena mesmo a CSN ter se transformado num mar de reclamações. Vejo funcionários que infelizmente parecem não ter prazer de trabalhar nesta empresa tão importante e conhecida.

CHAS 20 de abril de 2015, 08:54h - 08:54

Eu também conheço a versão do Zé brega. Tem mais a ver com a nossa cultura

Tim Balada 20 de abril de 2015, 15:56h - 15:56

conta então

Paulão 20 de abril de 2015, 08:17h - 08:17

O caso de Volta Redonda foi emancipação de um distrito que tinha a maior arrecadação do antigo Estado do Rio (antes da fusão com a Guanabara), não foi anexação de quem arrecada menos do que as necessidades do distrito.

Rafael Moura 20 de abril de 2015, 07:46h - 07:46

Eu já tinha ouvido essa história há muitos anos atrás. Me lembro de uma professora do primário em 1987 contar essa história para a turma na aula de estudos sociais. Mas ela falava do motivo econômico, justamente falando da desapropriação dessa fazenda.

lempo 20 de abril de 2015, 07:00h - 07:00

A cidade é jovem e com uma bela história. Se o Neto na época das vacas gordas tivesse investido os recursos da cultura em instalações permanente ao invés de shows hoje poderiamos ter um baita museu histórico para preservar o passado glorioso de VR e mostrar como a privatização foi nefasta para a cidade pois perdemos hospital, ETPC, clubes, terras etc tudo foi incluido a preço de banana na venda da usina.

Leitor 20 de abril de 2015, 13:48h - 13:48

Se tivesse feito isso e com esse objetivo, acho que não iriam dinamitar apenas o memorial 9 de novembro, na praça Juarez Antunes…

Marcos 20 de abril de 2015, 01:09h - 01:09

Esqueçam a história, isso traz desespero para população de Volta Redonda, a história foi apagada com a entrada do Beijamin, hoje a CSN é uma vergonha para Volta Redonda, com trabalhos escravos, salários baixos e explorando os funcionários em cima de sua necessidade, somente seu interesse e não importa o ser humano.

Alexandre 20 de abril de 2015, 13:52h - 13:52

Marcos, a única diferença das estatais do PT nos dias de hoje é que lá o prejuízo nós pagamos com aumento de impostos…

Observador 20 de abril de 2015, 01:00h - 01:00

O que aconteceu com Barra Mansa está acontecendo no Distrito da Califórnia, os moradores de lá estão cansados de pagar impostos a B. do Piraí e viverem em Volta Redonda. Bem vindo Califórnia! vocês já fazem parte da cidade do Aço.

indignado 19 de abril de 2015, 20:06h - 20:06

A CSN foi construida em Barra Mansa, e não em Volta Redonda. A escolha, foi com certeza de influência politica e localização. Agora o local escolhido foi uma Área do território de BARRA MANSA, como outros que fazem parte de diversas cidades. Se escuta muita coisa, principalmente em tirar o mérito em questão da cidade da escolha da Usina. E muitas vezes apagar a história. Como uma forma de desmerecer a importância que um município exerceu em nosso país.

Paulo Roberto 19 de abril de 2015, 21:34h - 21:34

E aí Barra Mansa passou a arrecadar muito e quase nada fazia pelo distrito onde ficava a grande siderúrgica. Os moradores desse distrito ficaram cansados e resolveram lutar (e até pagar, dizem alguns) pela emancipação na assembleia legislativa. Mas isso é história para o dia 17 de julho.

Al Fatah 20 de abril de 2015, 00:11h - 00:11

A Capital das Serestas é reconhecidamente Conservatória, que ao que me consta não é município. A CSA sempre é citada como estando em Santa Cruz, que sequer distrito do Rio é. A Finlândia Brasileira é Penedo, que também não é município…

Volta Redonda sempre foi o nome de referência quanto à instalação da CSN, mesmo quando não era emancipada, não adianta Barra Mansa querer levar um crédito que não é dela. Vivem se lamentando sobre as perdas provocadas pelos vizinhos, mas nunca fizeram nada para se desenvolver como cidade. Aliás, não fosse a proximidade com VR, da qual se beneficiou e certa forma com a criação de empresas transportadoras e prestadoras de serviços, seria hoje uma cidade do porte de Vassouras ou Valença…

Cantinflas 20 de abril de 2015, 11:07h - 11:07

KKKKKKKKKKKKKKKKKKK digno de pena. Tadinho dos fracassados da cidade vizinha. Sempre com a velha dor de cotovelo.

silvio campos 19 de abril de 2015, 19:54h - 19:54

CARO AURÉLIO
OBRIGADO POR MAIS ESTA AULA DE HISTORIA DA NOSSA CIDADE, PARABÉNS VC ESTA CADA DIA NOS INFORMANDO MAIS, SOBRE QUESTÕES ATUAIS E TAMBÉM DE VANGUARDA.
VALEU.
SILVIO CAMPOS
PRESIDENTE DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO SUL FLUMINENSE

segio Castro 19 de abril de 2015, 18:48h - 18:48

Seria legal se quem tem outras informações históricas fizesse como fez a reportagem, citando a fonte.
Igualmente contestasse a mesma com dados e origem das informações.
Daqui a pouco vai ter gente aqui dizendo que os antepassados do Macedo não nasceram em Barra Mansa, ele não construiu a CSN, o Colégio Naval não existe e quem criou Volta Redonda foi Nelson Godoy.
Cadê as fontes?

zé brega 19 de abril de 2015, 21:12h - 21:12

a reportagem documenta o nascimento do emss. não a decisão da escolha do local de implantação da csn. a grande verdade é que quem dava as cartas no estado do rio de janeiro era o interventor/governador, amaral peixoto, nomeado casualmente pelo então sogro getúlio vargas.

Edival um dos Velinhos do Neto 19 de abril de 2015, 18:35h - 18:35

Aurélio ótima a reportagem, faltou completar a matéria, coisas assim os USA, precisavam por causa da guerra, vamos aguardar a segunda parte.

Paulo Roberto 19 de abril de 2015, 17:08h - 17:08

É Brega, mas também tem a versão de que os fazendeiros da região de Resende eram contra o Getúlio e não queriam facilitar o progresso em suas terras (provavelmente onde hoje é a MAN, a Peugeot, Galvasud, todas em Porto Real que era distrito de Resende). Talvez todas as versões somadas são verdadeiras e decisivas para a escolha de V. Redonda.

zé brega 19 de abril de 2015, 16:17h - 16:17

Bela versão. Agora outra, acredito que a real, relatada por uma família que viveu e participou ativamente da história da nossa região: originalmente a csn seria construída em resende (área mais adequada). ocorre que o genro (amaral peixoto) do então ditador, era conhecido do dono da fazenda stª cecília (nelson godoy) que o convenceu ($$$?) a construir em volta redonda.

Fábio 19 de abril de 2015, 17:03h - 17:03

Bem…O Zé brega contou a verdadeira história…kkkkk
Diário do vale…tenta outra!

Claudio Lemes 19 de abril de 2015, 18:13h - 18:13

A reportagem que li está baseada em documentos.
A turma da conspiração tem algum a apresentar?
Tem que estudar, pesquisar e apresentar as fontes, como fez a matéria.
O resto é disse-me-disse.

Al Fatah 19 de abril de 2015, 23:56h - 23:56

Também baseado em fatos baseados em baseados, já ouvi dizer que extraterrestres do mesmo comboio dos que caíram em Roswell vieram trabalhar no interior da CSN, onde estiveram por um bom tempo, mediante acordo celebrado entre o governo Vargas e os alienígenas, sob a chancela do governo estadunidense. Inclusive eles ajudaram, com sua tecnologia, na instalação dos imensos supercomputadores valvulados no Escritório Central. Dizem mesmo haver um portal interdimensional no interior da usina, fato que pode justificar trabalhadores que ali se perdiam e cujos corpos nunca mais foram localizados…

Agora, eu posso dizer o que seria do pólo industrial conjunto de Resende/Porto Real se não fosse o grande empresário Renato Monteiro, um dos maiores empreendedores do interior do estado, a facilitar a instalação dessas montadoras em suas terras: pasto… Ele fez muito mais por lá do que qualquer um fez pela instalação da CSN em VR…

Tim Balada 20 de abril de 2015, 16:07h - 16:07

Realmente nao tenho certeza se já tinha ouvido ou vivido a estória empoeirada segundo Al Fatah.

Andrea 19 de abril de 2015, 15:16h - 15:16

Ótima reportagem! Descrição de fatos que nunca imaginei sobre nossa região e a CSN… Realmente interessante! Parabéns!

Al Fatah 19 de abril de 2015, 14:46h - 14:46

Bela matéria, e de cunho inédito. Volta Redonda, apesar de ser relativamente jovem, tem mais história que várias cidades centenárias, e uma história gloriosa, de destaque, com passagens marcantes na vida política e econômica brasileira… VR é uma cidade diferenciada, não se parecendo com qualquer outra, seja vizinha ou distante, mas sim outras se parecem com ela. Isso é um caracter distintivo de lugares emblemáticos. Tem uma marca própria e um codinome reconhecido nacionalmente, “cidade do aço”, assim como Pittsburgh, sua congênere nos EUA, é a “smoky City”…

Paulo Santos Ferreira 19 de abril de 2015, 13:11h - 13:11

Parabéns pela matéria ! Essas reportagens que fortalece e melhora a auto estima da população.

ABRAHAM JASPER...( O EX: APOSENTADO), LIVRANDO-SE DO CLONE¹ 19 de abril de 2015, 12:12h - 12:12

Talvez o moderador, ou censor?, deixe ser publicado:
– Estou surpreso com a a quantidade de trabalho que “seu” Aurélio …

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