Nany People no Teatro Municipal de Angra dos Reis

by Diário do Vale

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Espetáculo: Nany apresenta as histórias e situações da sua trajetória profissional e pessoal
(Foto: Divulgação)

Hoje e amanhã, dias 15 e 16, às 20h e 21h30, respectivamente, os moradores de Angra dos Reis e visitantes poderão assistir no Centro Cultural Theóphilo Massad, no Centro, o novo solo #NanyPeople3em1 que é uma seleção de trechos dos três recentes trabalhos de stand up da atriz e humorista Nany People.
De maneira descontraída e intimista ela revisita histórias e piadas das produções anteriores como “Então… Deu no que deu”, “TsuNany” e “Minhas verdades – Muito mais que um stand up”.
O novo espetáculo começa com cenas da peça “Então… Deu no que deu” onde através da interação do público, a artista satiriza o cotidiano, especialmente os encontros e desencontros afetivos; onde os referenciais de identidade da construção do masculino e do feminino são visitados com bom humor e transformados em um texto marcado pela sensibilidade e pelo otimismo.
Já na segunda parte da peça, que traz cenas de “TsuNANY”, a atriz assume o perfil de um relatora social e vai destilando de maneira divertida os diversos malsucedidos hábitos da vida moderna, como a cirurgia plástica sem limites, os exercícios físicos em excesso, os hábitos alimentares desregrados, o uso indiscriminado e, muitas vezes, indevidos de celulares e arsenal tecnológico, que afeta consequentemente os relacionamentos sociais, afetivos e sexuais. Transitando pelos temas o espectador se tornar um observador de si mesmo.
O solo fica ainda mais intimista quando chega em “MINHAS VERDADES – Muito Mais Que Um Stand-Up” com um formato diferente, inovador e provocador, Nany apresenta as histórias e situações da sua trajetória profissional e pessoal.
Nany promete soltar o verbo convidando a plateia a meditar e se divertir com suas observações provocadoras. A classificação indicativa é de 14 anos e os ingressos podem ser adquiridos na Lojas Vizzu ou pelo site (www.sympla.com.br), com os valores antecipados de R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), e na hora R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia).

Chão de estrelas volta em cartaz com último trabalho

O Grupo Chão de Estrelas volta a apresentar o espetáculo “Fala Comigo Sobre Todas As Formas De Amor, Antes Da Chuva Cair”, em única sessão, no dia 25 de junho, às 18h, no Teatro Municipal de Angra dos Reis, localizado no Centro Cultural Theóphilo Massad.
A peça conta a história de Cris que se encontra no abismo, decidida a pôr fim a sua vida, pois está desiludida com seu ex. Na beira do abismo surge Pedro, um desconhecido que diz ser ator e que é completamente diferente de Cris. Ela deseja ficar um pouco mais antes do que virá, porém Pedro já tem um compromisso marcado. Pedro, o estranho do abismo, deseja apenas ser um ator reconhecido. E agora? Será que eles pulam do abismo, antes de começar a chover?
Os ingressos para as apresentações em Angra dos Reis já estão sendo vendidos, no valor único de R$ 10,00 e podem ser adquiridos com os integrantes do elenco Juliette Lima, que vivi Chris, e Richard Marx, que vive Pedro.

DESTAQUE DA REGIÃO

LETÍCIA MENDES

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Aos 20 anos a jovem atriz, Letícia Mendes, comemora a primeira temporada em terras cariocas Foto: Divulgação

Em cartaz pela primeira vez no Rio de Janeiro, junto do Grupo Artêros com o espetáculo “A Cabaça da Existência”, a atriz Letícia Mendes, de 20 anos, relembra que o ofício de atriz surgiu de repente em sua vida. Pensou que seria veterinária, depois escritora, cogitou ser professora, cantora, então aos 13 anos, seguindo a irmã mais velha Verônica, foi fazer um curso ofertado pela Coordenadoria da Juventude e ministrado pelo professor Fabiano Leite e então viu no teatro a possibilidade de ser tudo que já havia desejado.
“Entrei sem saber o que eu estava fazendo ali e acabei me apaixonando depois de um tempo. É muito importante que a prefeitura ofereça cursos gratuitos para crianças e jovens, Angra carece muito disso. O teatro entrou na minha vida através de um desses cursos.” relembra Letícia.
Conhecida pelos amigos como Let, a jovem artista sempre se interessou por música e por escrever, e foi através do teatro que essas duas funções tomaram ainda mais corpo e que esse outro talento aflorou. Junto dos Artêros escreveu um espetáculo sensível e poético que aborda a temática do suicídio. “Borra de Café” estreado no ano de 2016, foi o primeiro trabalho de dramaturgia da artista, onde ainda compôs 7 músicas.
“Eu descobri que também posso escrever para teatro e dar vida aos milhares de pensamentos que circulam na minha cabeça”, disse.
Desde o primeiro contato com as artes cênicas viu que este ofício necessitava de estudos e pesquisas. Buscando se aperfeiçoar fez o curso do Teatro Cidadão com  Zequinha Miguel, o Atelier de Atores da Fita em 2013 e 2014 com vários profissionais do Rio, e participou de algumas esquetes e cenas curtas.
Depois de alguns cursos foi convidada para participar do seu primeiro espetáculo “Valentim”, da extinta Trupe do Descoco, um espetáculo de rua que foi apresentado na praça do Frade e dirigido por Richard Marx, que fez algumas apresentações na cidade e em festivais de teatro.
“A peça ja havia sido montada anteriormente e foi um sucesso, porém não teve vida longa nessa nova montagem, mas foi incrível fazer parte”, comenta.
Após esse primeiro trabalho recebeu o convite para participar de dois espetáculo do Grupo Cutucurim, onde pode participar de uma circulação teatral por várias cidades do Rio de Janeiro. Atuou ainda em outras peças do Descoco e dos Artêros, faturando por essas atuações dois importantes prêmios de atriz, o primeiro de Melhor Atriz no Festival Carpediem, que ocorreu em Salto- SP, em 2015 com a personagem Natasha do espetáculo R.I.P e o de Melhor Atriz Coadjuvante na categoria alternativo no Festival Fetuba, na cidade de Ubá-MG, no mesmo ano, com a personagem Vicna Marshal do espetáculo Gato Branco.
Visando ampliar os estudos para outras áreas além da atuação, Letícia enxerga as artes como uma ferramenta poderosíssima para a educação, a transformação e a luta por um mundo mais justo e digno. Além de saber que é uma exposição da natureza humana, onde glórias e as mazelas são evidenciadas.
“Nós, atores, ousamos nos aprofundar nessa natureza, a visualizámos, estudamos, entendemos, absorvemos e a expressamos. Eu uso essa arte para conhecer a mim mesma e ao outro, para me aproximar de mim e do outro, para me mudar e fazer alguma diferença nesse mundo caótico”, finaliza.

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