Nos quatro jogos do Rio, não houve um que se pudesse dizer que foi um bom jogo

by Diário do Vale

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E a globalização, tão em voga, e a tudo atropelando, só foi pensada em termos econômicos.

– É covardia compararmos as semifinais da “Premier League” com as do campeonato carioca. Outro futebol.

Nos quatro jogos do Rio, não houve um que se pudesse dizer que foi um bom jogo.

Emoção sim, mas a técnica, muito mal.

Os pênaltis deram emoção extra à partida de sábado, que terminou com o “tiro de meta” do Cavalieri, que já tinha saído muito mal no gol de impedimento de Botafogo, o primeiro.

O que um atacante mais quer, mais sonha é que o goleiro adversário saia do gol quando a bola está quicando em sua frente. Facilita tudo.

Cavalieri, excelente goleiro debaixo dos paus, necessita de aprender algumas verdades, primárias mesmo, sobre ser goleiro. As saídas nos cruzamentos sobre sua área, ou melhor, não saídas, debilitam por completo sua defesa.

Os vascaínos respiraram aliviados quando o Vanderlei Luxemburgo resolveu sacar o Éverton e o Marcelo Cirino, simplesmente o artilheiro do time e um jogador cuja velocidade é um enorme motivo de preocupação para qualquer defesa.

Como na partida decisiva com o Atlético Mineiro, os 4X1, o treinador deixou para errar na partida decisiva.

As finais não têm favorito. A marca registrada dos dois times é a perseverança, a entrega, portanto, haja emoção.

Nos juízes poderiam errar menos. Muita pretensão é verdade, mas sonhar é preciso…

 Socialismo

No início do século XX, a ideia do socialismo era muito vigorosa nos países europeus. Várias tendências tendo como base o socialismo surgiram desde o final do século XIX, quando a política inundava os salões e assembleias e tabernas, onde as discussões eclodiam.

O proletariado tinha uma força especial. Tão importante que uma greve geral, decidida pelos movimentos operários de vários países, impediu que a primeira Grande Guerra eclodisse em 1912.

Os operários se recusavam a atacar companheiros de outros centros.

Porém, a opção pela guerra e suas consequentes possiblidades econômicas, suscitaram uma série de intrigas que culminou com o assassinato do premier de Montenegro, um pequeno país da Europa Central e que fizeram com que os desejos das lideranças bélicas das lideranças se realizassem.

A primeira Grande Guerra, França e Inglaterra de um lado e Alemanha do outro, ambos com seus aliados, mergulhou a Europa num banho de sangue.

Neste pano de fundo, o proletariado assumiu o poder na Rússia banindo os czares, dando espaço a uma nova ordem, contrária ao capitalismo.

Lenin, o grande líder dos revolucionários russos, morreu em consequência de um atentado e Stalin assumiu o poder dando partida ao “socialismo em um só país” o que enterrava a ideia do socialismo que vogava por vários movimentos operários de vários países. Era a pretensão original dos socialistas. Um sistema que reuniria os países e que atacaria os problemas de uma forma geral.

Stalin liquidou, fisicamente inclusive, com toda a liderança revolucionária na Rússia e atacou qualquer dissidente em qualquer parte do mundo.

O mundo vive agora, vários países em separado, com o problema da imigração, outrora bem-vinda nestes mesmos países.

As boas vindas já são coisa do passado. Atualmente, os imigrantes já tiram espaços dos nativos e o desemprego já é um problema complicado. A Espanha, por exemplo, conta índices exacerbados de desemprego em sua mão–de-obra jovem. Ou seja, os imigrantes já concorrem diretamente no mercado, originando um repúdio à sua chegança.

Mais uma vez, o pensamento de uma sociedade solidária começa a evoluir.

Como resolver um problema que aflige o planeta como um todo, sem se procurar solução geral?

Inglaterra, Alemanha, França e a bola da vez, a Itália vem sendo “assoladas” pelas “invasões” de imigrantes.

A África é o grande manancial, mas nem ela, a África está livre dos imigrantes.

Na África do Sul, fica cada vez mais forte a reação à imigração, não só dentro da legalidade como as clandestinas.

 Socialismo não chegou a nascer

Diz-se que o socialismo morreu. Não me parece. Na realidade, como pensado em sua essência, nem chegou a nascer.

Os problemas que vivemos, e a imigração é apenas um deles, apontam para soluções que indicam a necessidade de algo maior, de um pensamento mais abrangente que não varra para baixo do tapete as sujeiras de um sistema cuja preocupação maior nunca foi o Homem e por isso está cada vez mais distante dele.

Nelson Rodrigues Filho / [email protected]

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3 comments

Torcedor de futebol 28 de abril de 2015, 11:02h - 11:02

Como jornalista esportivo, tive a oportunidade de presenciar em uma decisão de carioca o juiz após o jogo sair vestido com a camisa do vencedor, e digo que neste jogo a bola entrou 1 metro e o juiz não validou o gol. Perguntado sobre o ocorrido se limitou a disser eu não vi nada e riu batendo a mão sobre o escudo do time favorecido. Juiz torcedor,safado e ladrão, depois reclamam da falta de torcida nos estádios.

Torcedor de futebol 28 de abril de 2015, 10:56h - 10:56

Flamenguistas e tricolores que me perdoem mais o último Vasco e Botafogo, foi um futebol de primeira, sem os erros de arbitragem, onde a bola entra e não se dá o gol, onde os jogadores jogaram o futebol leal, respeito e fizeram um jogo digno dos grandes. O que tem que acabar é os juizes torcedores tomarem partido de um dos times, que sejam imparcial e a coisa tende a melhorar, aí ganha quem sabe jogar.

Francisco Carlos da Silva 27 de abril de 2015, 09:06h - 09:06

Sou flamenguista, mas sou realista da desgosto ver os chamados grandes do Rio, um futebol de 5ª categoria ruim de se ver, já perdi o gosto a muito tempo de assistir um classico na tv.

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