Os malefícios de não recolher as fezes do seu cachorro

by Diário do Vale

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Passear ao ar livre é algo que faz bem tanto para a saúde dos cães quanto para seus donos, e a prática regular de atividades físicas, como já falamos aqui, ajuda no combate a doenças e melhora a qualidade de vida de ambos. O problema é quando essa prática se torna algo desagradável e de risco a saúde dos animais e das pessoas.

Estou falando dos donos que permitem que seus animais façam suas necessidades em praças, calçadas e praias e não as recolhem depois.

Basta você dar um passeio em alguma praça onde pessoas praticam caminhadas, calçadas de residências que tenham grama e árvores, ou até mesmo nas areias das praias, para você correr o risco de ter a infeliz coincidência de pisar nas fezes que os donos deixam de recolher.

Muitas pessoas podem até não acreditar, mas existem muitos donos que soltam seus cães nas ruas ou saem com eles apenas para fazer das calçadas, jardins e praças de banheiro, pois não querem que eles façam em sua própria casa.

Tudo bem que durante um passeio, isso pode acontecer inesperadamente, mas não recolher as fezes, é algo inaceitável. Tanto que aqui em Volta Redonda, existe a lei 4.924, art. 3, X, que determina que o proprietário tem que recolher as fezes dos animais em vias públicas.

Fico pensando, em pleno século XXI, o que leva uma pessoa a deixar de limpar a sujeira que seu animal faz na rua. Falta de educação? Falta de Informação? Desleixo? Falta de higiene? Não sei. Mas uma coisa é certa, além de ser nojento e uma falta de respeito tremenda com o próximo, essa prática egoísta representa um verdadeiro perigo para a saúde da comunidade humana e canina.

Diversas doenças transmitidas pelas fezes podem causar um grande mal-estar e, em alguns casos, podem ser fatal. Conheça alguns malefícios causados pela preguiça de alguns donos que se recusam a recolher as fezes de seus cães:

– Adenovírus – Uma doença viral em cães que pode danificar o fígado e os rins. Pode causar convulsões, icterícia, sangramento de orifícios e até mesmo a morte.

– Parvovírus – Uma doença viral que causa vômitos, diarreia, imunossupressão e em muitos casos pode ser fatal. Esta doença é particularmente perigosa em filhotes.

– Giárdia – Um parasita que infecta o trato gastrointestinal e provoca diarreia.

– Coccida – Um parasita que causa diarreia.

– Tênia – Vermes que vivem fora do trato intestinal causando doenças como vômitos diarreia e anemia.

– Toxocaríase – Pode causar cegueira, particularmente em crianças que entram em contato com fezes infectadas enquanto estiverem jogando e, inadvertidamente, colocando seus dedos em suas bocas.

– E-coli – Podem causar infecções do trato urinário em humanos, meningite, peritonite, mastites, septicemia, pneumonia, vômitos severos e diarreia e, em alguns casos, até mesmo morte.

– Ancylostoma – Causador da larva migrans, mais conhecida como “bicho geográfico”, exclusivo dos cães e que causa intenso prurido na pele, ao se movimentar.

Infelizmente as crianças são o principal alvo dessas doenças, pois ficam mais expostas, brincando nesses locais.

Então, o que está faltando é que as pessoas encarem a prática de coletar os dejetos como forma de exercício da cidadania.

Sei que pode ser algo nojento para muitas pessoas, mas existem no mercado pet vários tipos de coletores junto com saquinhos que facilitam a coleta das fezes, então, por que não fazer?

A posse responsável do animal vai além dos cuidados básicos com alimentação e vacinação. O dono também é responsável pelos atos do seu cão.

 Bons hábitos: Posse responsável do animal vai além dos cuidados básicos com alimentação e vacinação (Foto: Divulgação)


Bons hábitos: Posse responsável do animal vai além dos cuidados básicos com alimentação e vacinação (Foto: Divulgação)

 

Cantinho do leitor

Esse fofinho é o Jhon, da Ana.

 

 

Essa gatinha é a Rosinha, da leitora Maria Rosa Pereira Do Carmo

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Quer ver o seu bichinho de estimação aqui também? Basta enviar uma foto dele para o e-mail ([email protected]). Sugestões e dúvidas também são bem vindas.

 

 

GLAYCE CASSARO PEREIRA | [email protected]

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