Os militares vêm aí?

by Paulo Moreira

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A Câmara dos Deputados rejeitou o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que o presidente da República, Michel Temer (PMDB) fosse alvo de processo por corrupção. Com isso, a denúncia apresentada contra Temer fica suspensa e só volta a ser objeto de ação judicial depois do fim do mandato, em 31 de dezembro do ano que vem. Depois disso, as redes sociais e as conversas de barzinho voltaram a fervilhar com manifestações de pessoas favoráveis ao que eles chamam de intervenção militar. Vamos ver primeiro o que houve e depois pensar no que pode acontecer.

1964 a 1985

Basicamente, intervenção militar foi o que aconteceu em 31 de março de 1964, quando forças comandadas pelo general Olympio de Mourão Filho se puseram em movimento de Juiz de Fora para o Rio. João Goulart, então presidente da República,foi para uma propriedade rural que tinha no Rio Grande do Sul e acabou indo para o Uruguai. Ao sair do país sem pedir a autorização do Congresso Nacional, o presidente deu o sinal para que o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, declarasse vaga a Presidência da República.

João Goulart havia sido eleito vice-presidente. Portanto, o próximo na linha de sucessão era o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzili, que assumiu o poder provisoriamente e, em 11 de  abril, o Congresso Nacional elegeu indiretamente o marechal Humberto de Alencar Castello Branco para a presidência. Ele tomou posse no dia 15 de abril.

O que se esperava era que os militares “pusessem ordem na casa” e voltassem para os quartéis.

Não foi bem assim. Uma sequência de atos institucionais alterou a constituição então vigente, de 1946 e os militares se sucederam no poder até janeiro de 1985.

Nesse intervalo, o Brasil passou por alguns momentos distintos. Num primeiro instante, a expectativa era de que as instituições seriam preservadas. No entanto, em 1965, depois que o governo foi derrotado nas eleições para governador nos estados da Guanabara e de Minas Gerais, o Marechal Castelo Branco assinou o Ato Complementar número 4, que acabou com todos os partidos então existentes e criou o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e a Arena (Aliança Renovadora Nacional).

Em 1968, começou uma severa repressão à esquerda. Alguns setores esquerdistas optaram pela luta armada, enquanto o governo respondia com ações cada vez mais extremadas.

A segunda metade da década de 1960 e praticamente toda a década de 1970 foi um momento econômico aparentemente positivo: o chamado “milagre brasileiro”, quando a economia cresceu num ritmo muito rápido, com base em obras de infraestrutura e na criação de estatais para quase tudo o que se pode imaginar.

O país se urbanizou rapidamente, houve uma alta nos índices de alfabetização e o PIB disparou.

Os militares se tornaram cada vez mais senhores do poder, mas havia setores da sociedade civil que participavam ativamente do governo. Parte da Igreja Católica, entidades empresariais e parte dos meios de comunicação existentes na época apoiavam abertamente o que era então chamado de “Revolução”.

A economia começou a dar sinais de desgaste no início dos anos 80, quando a dívida externa, gerada para os imensos projetos de infraestrutura e também para financiar importações de petróleo, produto que disparou de preço no mercado internacional depois da criação da Opep nos anos 70.

A inflação disparou e o ritmo de crescimento da economia caiu. Ao mesmo tempo, houve pressões internas e externas pela redemocratização. Em 1985, o Congresso Nacional elegeu Tancredo Neves para a presidência. Tancredo, porém, ficou doente e nunca  tomou posse. José Sarney, seu vice-presidente, assumiu e passou o poder, em 1990, a Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente diretamente eleito desde Jânio Quadros.

A situação atual

O Brasil de 2017 está saindo de um período sob o comando da esquerda, assim como aconteceu em 1964. A diferença, aqui, é que João Goulart ficou no poder por menos de três anos. No caso atual, foram treze anos e meio de governo do PT – de janeiro de 2003 a meados de 2016.

O que faz alguns setores da direita pedirem a tal intervenção militar, atualmente,  é a série de denúncias de corrupção. Em 1964, o apelo ás forças armadas foi para que elas evitassem uma suposta comunização do Brasil Alguns setores da direita, aliás, ainda veem o fantasma do comunismo assombrando o país.

A economia passou por um período de crescimento acelerado do fim da primeira metade do primeiro mandato de Luís Inácio Lula da Silva até o penúltimo ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff, em 2013. Depois disso, o crescente gasto público começou a engendrar a crise econômica, que começa a apresentar débeis sinais de recuo.

Coincidências e diferenças

Assim como João Goulart, Michel Temer é um vice-presidente. No entanto, Goulart assumiu devido à renúncia de Jânio Quadros, enquanto Temer se tornou presidente com o afastamento de Dilma Roussef. Goulart era uma liderança de esquerda assumindo após a queda de um centro-direitista. Temer é uma liderança de centro-direita assumindo após a queda de uma esquerdista.

Assim como ocorreu quando Goulart caiu, caso Temer caia o presidente da Câmara assume e deve convocar eleições indiretas, de acordo com a constituição. A queda de Temer, se foi afastada pela Câmara dos Deputados esta semana, ainda não pode ser totalmente descartada, porque a Procuradoria Geral da República ainda tem outras denúncias para encaminhar ao STF.

Na eleição indireta de 1964, foi eleito um militar, porque havia forças políticas significativas no Congresso Nacional defendendo essa alternativa. Hoje, não há um movimento forte nesse sentido. Caso Temer caia, seu sucesso deve ser um político, não um militar.

Assim como em 1964, estamos no ano anterior ao de uma eleição presidencial. Desta vez, porém, o cenário indica que, mesmo que haja eleições indiretas, seriam para um mandato-tampão e um novo presidente assumiria, após eleições diretas, em primeiro de janeiro de 2019.

E os militares, querem o poder?

Até o momento, não há uma manifestação explícita dos militares dizendo que podem intervir no processo político. Mas o Clube Militar, que representa o pensamento dos dirigentes das Forças Armadas, já mostra insatisfação com a situação atual. O general Gilberto Pimentel, presidente da entidade, escreveu o seguinte em 18 de julho deste ano, antes portanto da votação da denúncia contra Temer:

“A solução para 2018 é todos os suspeitos fora do pleito, mesmo porque o sistema eleitoral vigente já demonstrou que é extremamente vulnerável e corruptível. Na dúvida, pró-sociedade, disso não há a menor incerteza, sobretudo quando lidamos com gente desonesta e poderosa. O povo tem meios de impor sua força, e seria muito bom que nos mirássemos nos efeitos que certamente produzirá o plebiscito simbólico realizado, antes tarde do que nunca, na sofrida Venezuela.

Uma última relembrança: Política não é profissão, política foi feita para quem possui grandeza para sobrepor o interesse público aos seus próprios, o que está a anos-luz de distância do perfil dessa gente.

Por que tem o País que continuar pagando por isso?”

O texto mostra insatisfação com a corrupção, mas não menciona nenhuma intenção de intervir, apenas apelando para que políticos suspeitos sejam afastados das eleições do ano que vem.

Não dá para dizer que haveria uma intervenção a caminho, até porque o ambiente mundial atualmente é outro, com governos ditatoriais sendo minoria entre os países mais importantes. Dificilmente uma tomada de poder pelos militares teria apoio dos Estados Unidos e das potências europeias, como Alemanha e Inglaterra.

E o que nós temos com isso?

Se os militares tomassem o poder, para os cidadãos comuns restaria a desculpa de que, qualquer que fosse a atitude tomada por eles, não seria culpa nossa. Seria aquela situação cômoda do filho que faz porque os pais deixam ou não faz porque os pais não deixam.

Um caminho mais incômodo é assumir a responsabilidade. Quem reclama dos políticos corruptos precisa se lembrar de que faz parte do povo que os elegeu. Assim, cabe aos eleitores evitar que pessoas envolvidas ou suspeitas de corrupção sejam eleitas.

Melhorar o Brasil passa por nossas escolhas. Pedir a uma instituição que comande o país no lugar das pessoas que escolhemos é medo de sermos incompetentes na hora de votar.

Para encerrar, uma frase de Winston Churchill, o líder da Inglaterra na luta contra o nazismo: “A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas”.

 

Transferência: Pedir aos militares que assumam o poder é tirar da população a responsabilidade pelo destino do país  (Foto: CPDOC Fundação Getúlio Vargas)

Transferência: Pedir aos militares que assumam o poder é tirar da população a responsabilidade pelo destino do país (Foto: CPDOC Fundação Getúlio Vargas)

 

PAULO MOREIRA | [email protected]

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30 comments

Sebastião Mesmo 12 de agosto de 2017, 17:25h - 17:25

Muito Bom,

Belíssima reportagem, ótimo texto, esclarecedor!

Porém, o que era para ser um aprendizado da nossa mais recente história, torna-se motivo para as mais absurdas opiniões aqui neste espaço. Isso mostra claramente o nosso imediatismo em querer resolver as coisas com paixão, sem raciocínio, conhecimento e equilíbrio.
Basicamente precisamos é de educação. Depois disso, aí sim, votar certo, sem obrigatoriedade, mudar as leis e limpar este país. Fora disso, é esse fla x flu ridículo.
Tenho dito.

الفتح - الوغد 11 de agosto de 2017, 09:33h - 09:33

E os militares, querem o poder?… Bolsonaro é a resposta. Não representa o militarismo em si, mas muito de seus ideais…

LUIZ MOREIRA 10 de agosto de 2017, 19:40h - 19:40

>>>>>>> QUANTA BESTEIRA ESCRITA……. SALVO ALGUNS COMENTARIOS….

Bill Resende 10 de agosto de 2017, 16:04h - 16:04

Viva 64!!!! Temos de ouro, segurança, emprego, saúde, problemas, claro que existiam, mas éramos mais felizes, sem dúvida!!!!

Lucimeire 9 de agosto de 2017, 20:08h - 20:08

O povo tem o direito de decidir o rumo de sua história! Queremos nossa democracia de volta!

Lucimeire 9 de agosto de 2017, 20:07h - 20:07

Desejar intervenção militar é um crime contra a nossa Constituição. Resolveremos isso com democracia e não com a ausência dela!

Indignado 11 de agosto de 2017, 22:30h - 22:30

Que constituição? Os que mais deveriam respeitá-la, usam de artifícios mirabolantes para ignorá-la. Já a muito, cadeia em nosso país é só para os pobres. Vivemos uma democracia de mentira.

VAI VENDO 12 de agosto de 2017, 01:06h - 01:06

Indignado

Os primeiros a respeitar as leis e a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL de 1988 deveria ser os cidadãos e eleitores brasileiros.

Se na política tem um monte de politiqueiros e bandidos é porque os eleitores elegeram colocando-os nos cargos.

Como querer que os bandidos uma vez eleitos irão respeitar a constituição???

Muitos eleitores aprendem política é com os politiqueiros. Na CMVR tem 21 deles.

Eles são incapazes de aprender política começando a ler a Lei Orgânica Municipal – LOM vão conseguir aprender política lendo um livro sobre o assunto? Eu indico um livro de Ciência Política. Mas atenção: se procurar no google talvez não encontre.

VAI VENDO 12 de agosto de 2017, 01:11h - 01:11

Na CMVR temos 21 vereadores que não cumprem com suas obrigações que é fiscalizar o executivo. Na prestação de contas da saúde e contas da PMVR não tinha nenhum dos 21 vereadores presentes. E olhe que a prestação de contas foram dentro da CASA DO POVO, local de trabalho deles.

Repetindo a pergunta: Como querer que os bandidos uma vez eleitos irão respeitar a constituição??

Querosene 9 de agosto de 2017, 15:16h - 15:16

Bolsonaro 2018 !!!

LOCUTOR 8 de agosto de 2017, 23:44h - 23:44

Ótima matéria pars àqueles com menos de 45 anos que não viveram o governo militar a ditadura imposta ao povo com um crescimento mentiroso do país estudem melhor a história do nosso país antes de sair pedindo a volta dos militares. Ditadura nunca mais.

Lucimeire 9 de agosto de 2017, 20:05h - 20:05

Concordo plenamente com você!

Marcelo 12 de agosto de 2017, 14:20h - 14:20

. O senhor sabe a história contada pelos professores esquerdistas . Sabe analisar os dois lados é muito importante na vida . Essa democracia do PT e do PMDB que é boa . Que crescimento consistente é real foi do governo Lula . Que exemplo de Direitos Humanos . Que Respeito ao cidadão que paga impostos . . Só 70.000 mortos anuais . Só 14 milhões de desempregados . Que Ensino de qualidade . E a saúde de primeiro mundo . O transporte sensacional . Graças a Deus não temos Corruptos . O Lula só fala a verdade , homem trabalho , excelente torneiro mecânico que arrancou o dedo e se aposentou . É um grande líder . E o nosso espelho . Eu adoro suas palavras , sua preocupação com a família . Afinal como ele e os amigos melhoraram de vida . É maravilhoso ser ignorante . Eu adoro isso .

Viúva 12 de agosto de 2017, 17:48h - 17:48

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk locutor ta lendo livro do MEC

xerife 7 de agosto de 2017, 20:52h - 20:52

Militar nunca foi salvador da pátria, assim como os políticos profissionais só pensam nos próprios interesses, se acham especiais, tão especiais que consideram mais do que justo o povão pagar pensão vitalícia para suas filhas ,
sem falar de outros benefícios absurdos que os mesmos possuem, hoje o cidadão comum pode tecer a sua crítica, durante governo militar qualquer um que se posicionar contra o governo vai para o porão dos quartéis ou para as valas. Para quem não sabe Médici adotou a própria neta para que ela pudesse receber até hoje e enquanto estiver viva pensão de General de Exército no valor aproximado de 28 mil reais, quero deixar claro que não acho absurdo um salário deste para um General de Exército, absurdo é pagarmos uma pensão desta para a filha de um militar receber enquanto estiver viva. , sem fazer nada para merecê-lo.

Belo Antonio 7 de agosto de 2017, 22:57h - 22:57

Sr. Xerife.
Onde o senhor viu isso ? Em qual documento consta isso ?Tem como provar ? Filha nenhuma de militar ” HERDA ” a pensão do pai. Somente a sua viúva recebe, como as viúvas de qualquer trabalhador. Filha de militar enquanto solteira recebe um valor que varia de acordo com a patente de seu pai.Ela perde no momento em que se casa. Isso é LEI, e como tal, depende dos POLÍTICOS, Deputados e Senadores para mudar, assim como, as filhas do pessoal do Poder Judiciário, também recebem. Somente o CONGRESSO NACIONAL tem o poder de alterar as LEIS no nosso País. O senhor acha justo os Presidentes aposentados, ter direito AD ETERNUM, a um séquito de 12 empregados (segurança, mordomo, e outros serviçais) carro blindado com combustível, e motorista a disposição por 24 hs, cartão corporativo com valores indefinidos para gastar a vontade. OU SEJA, se vamos acertar, que se acerte tudo.

geninha 8 de agosto de 2017, 12:39h - 12:39

Xerife: Pelos comentários, “geniais” e raivosos, os quais não respeitam as opiniões alheias em que se acham donos da verdade, imagine essa gente c o poder nas mãos !!!!!!!!!

Marcelo 12 de agosto de 2017, 14:25h - 14:25

Disse tudo que um papagaio de pirata diz . Eu adoro ignorante e alienado pela esquerda . É muito bom ver como é fácil dominar o povo . Eu adoro isso . Quanto mais ignorante melhor para os políticos.

Maniac 7 de agosto de 2017, 11:26h - 11:26

Bom artigo! Objetivo e verdadeiro.

Marcelo 7 de agosto de 2017, 06:26h - 06:26

Muito bom texto . Só um detalhe . A luta Armarda não foi para restaurar democracia e sim para implantar o comunismo . Outro detalhe , houve recrudecimento das Forças Armadas fruto dos ataques terrorista das guerrilhas . Ou vencíamos a Guerrilha ou teríamos uma FARC no Brasil , como a Colombia .

VAI VENDO 7 de agosto de 2017, 20:14h - 20:14

A luta Armada foi para restaurar democracia. Os comunistas falavam em democracia para justificar o comunismo. Isso acontece ainda hoje. Muitos confundem democracia com comunismo. Muitos não sabem o que é um e outro.

Indignado 11 de agosto de 2017, 22:32h - 22:32

Nós somos um dos poucos países que podem dizer que tivemos uma presidente analfabeta que tem em seu currículo guerrilha e sequestro.

VAI VENDO 7 de agosto de 2017, 00:28h - 00:28

Com a possível volta dos militares, os esquerdistas tremerão na base. Quanto aos homens de bem não terão o que temer.

Bill Resende 9 de agosto de 2017, 18:40h - 18:40

Falou tudo

Revoltado 6 de agosto de 2017, 21:17h - 21:17

Na época do governo militar, não tinha políticos corruptos, não tinha roubalheira, não tinha traficantes. Intervenção militar já. Quem não deve não teme.

geninha 7 de agosto de 2017, 12:08h - 12:08

Só um lembrete: O senhor lembra de Shigiank Uek (Petrobrás), Delfin Neto, Ibrahim Abi Ackel, César Caos, e por aí vai ? se o senhor tem menos de 40 anos até compreendo a sua ignorância, mas se tiver mais q isso, o senhor precisa se informar mais……….

Bela 6 de agosto de 2017, 20:09h - 20:09

Bela análise meu amigo. Os militares não tem interesse em pegar essa bomba, para depois servirem de BOI de PIRANHA desses coitadinhos que hoje saqueiam o País, e por incrível que pareça, ainda recebem BOLSA DITADURA sem Imposto de Renda. Me revolta essas COMISSÕES DA VERDADE, que só mostram um lado. Precisamos, todos nós, eleitores ter um mínimo de vergonha na cara, e votar com consciência, pois ainda tem gente honesta. Eu farei minha parte, embora com 80 anos nem preciso ir votar. O brasileiro de um modo geral, adora levar vantagem em tudo; recentemente vindo de Angra, passei por um acidente com um caminhão tombado na estrada, com o motorista gritando por socorro, e as pessoas nem davam bola, só pensavam em saquear a carga. Não precisa dizer mais nada né ?

VAI VENDO 7 de agosto de 2017, 00:26h - 00:26

Não os culpe. eles são analfabetos por completo. A verdade é que um dia UM POLITIQUEIRO falou para eles (no palanque) que uma carga acidentada o seguro paga. Aí os pobres coitados (já com fome) aproveitam.

Só para lembrar: Muitos eleitores aprendem política com os POLITIQUEIROS. Aí aprendem tudo errado.

patriota 6 de agosto de 2017, 17:55h - 17:55

2018 vem ai!!! JMB!!!

GUEVARA 7 de agosto de 2017, 07:47h - 07:47

Na minha opinião, o povo ainda não dispõe da necessária consciência politica para mudar o cenário do quadro atual do Congresso Brasileiro pelo voto. Chego a imaginar a tomada do poder pelos militares como solução provisória para esta vergonhosa situação por que nós, brasileiros honestos, estamos passando. No Brasil, o eleitor é tratado como verdadeiro boi de curral, e isto precisa acabar, seja lá de que forma for. O voto obrigatório é pernicioso, ele facilita a manipulação coletiva. Por outro lado, o voto facultativo sugere a escolha consciente, com maior responsabilidade.

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