Richard Dawkins e a religião como um vírus mortal

by Diário do Vale

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São Bartolomeu: Católicos matam protestantes na França de 1572  Foto: Divulgação

São Bartolomeu: Católicos matam protestantes na França de 1572
Foto: Divulgação

Richard Dawkins, o biólogo britânico famoso por sua cruzada anti-religião esteve em São Paulo, no mês passado, participando do evento “Fronteiras do Pensamento”. Durante uma entrevista ele comparou a religião a um vírus que contamina o cérebro das pessoas, com instruções para se replicar através das gerações. Segundo o professor de Oxford esse vírus se aproveitou de algumas características boas da psicologia humana, como a obediência, a confiança e a disciplina. Mas também perpetuou crenças inúteis como seguir livros sagrados ou sacrificar animais.
Dawkins não foi, além disso, mas sua analogia é bem interessante. Se a religião é uma doença, é uma doença mortal. Ao longo da história humana a quantidade de pessoas que morreram ou foram mortas por ideias religiosas se iguala ao número de mortes por epidemias. Só no Oriente Médio a religião já matou mais gente do que a epidemia de Ebola na África. Os muçulmanos sunitas do Estado Islâmico matam qualquer um que não adote suas crenças.
Eles estão em guerra contra os muçulmanos xiitas e contra os curdos e outras minorias que adotem concepções diferentes de divindade.
Mas a tortura e o extermínio dos infiéis não são uma característica restrita aos povos islâmicos. Os cristãos também fizeram coisa parecida no passado. Na Europa do século XVI os católicos mataram milhares de protestantes em perseguições que culminaram no célebre “Massacre de São Bartolomeu” na França de 1572. E as diferenças teológicas que separavam cristãos de protestantes não eram muito maiores do que as que separam muçulmanos xiitas de sunitas. Não importa se o “livro sagrado” é a Bíblia ou o Corão, o resultado prático é o mesmo. Um ódio mortal aqueles que não pensam como nós.

Pesquisa antropológica

Em seu livro “O Mundo Assombrado por Demônios” o astrônomo Carl Sagan lembra o resultado de uma pesquisa antropológica que examinou as ideias religiosas de várias sociedades diferentes. A pesquisa mostrou que os povos que acreditam em deuses que vivem no céu são os mais violentos e cruéis com seus inimigos. Desde os Maias, que arrancavam o coração de seus prisioneiros para apaziguar suas divindades celestes. O deus dos Maias tinha sede de dor e sofrimento e só ficava satisfeito com altares cobertos de sangue. Como o deus do Estado Islâmico, que leva seus seguidores a tingirem de vermelho as areias do deserto.
A crença em divindades cruéis ainda faz parte do nosso dia a dia. Depois do recente terremoto no Nepal ouvi pessoas comentando, na rua e no supermercado, que a tragédia era o resultado da ira divina. Deus anda zangado com os homens por causa da corrupção e do pecado e mandou os terremotos que devastaram o Japão, o Nepal e a Índia. Séculos de conhecimento científico ainda não conseguiram afastar esse tipo de pensamento arcaico. Um sujeito que mora na minha rua olhou para o céu outro dia e comentou que o “Homem lá em cima anda zangado”.
Tive vontade de perguntar a ele de que “homem” estava se referindo. Aos pilotos de linhas aéreas que cruzam o céu diariamente? Aos astronautas da Estação Espacial Internacional? Não, ele se refere ao deus antropomórfico das pinturas de Michelangelo. Um velho barbudo e mal humorado, deitado em cima de uma nuvem pronto a castigar os pecadores com todo o tipo de desgraças. Fruto de uma concepção de mundo que fazia sentido no século XVI, não na realidade atual.
Infelizmente a maior parte da humanidade ainda vive de olho no passado. Presa a conceitos e ideias arcaicas que são um obstáculo ao progresso e ao desenvolvimento da humanidade. John Lennon imaginou um mundo sem religião em sua famosa canção “Imagine”. Que é um sonho impossível. Os seres humanos não conseguem viver sem a crença em entidades mágicas. O problema é quando essas crenças viram desculpa para o homicídio ou o suicídio.

 

Jorge Luiz Calife | [email protected]

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24 comments

Sidnei 15 de junho de 2015, 22:30h - 22:30

Uma teoria científica tem a sua origem numa hipótese ou numa pressuposição operacional sobre o porquê de nós observarmos algo. Para testar esta pressuposição, os cientistas levam a cabo experiências que refutam ou correlacionam-se com a hipótese.

Se após vários testes e experiências, a hipótese continua a sobreviver ao escrutínio, a comunidade científica pode começar a identificá-la como uma “teoria”. Essencialmente, isto significa que, uma vez que a hipótese não foi refutada através do tempo – e nenhuma outra hipótese tem poder explicativo – então podemos razoavelmente assumir que a mesma está certa.

As teorias, no entanto, não são imperecíveis. Se novas tecnologias permitirem um grau de experimentação superior, a teoria pode ser descartada.

Onde a evolução falha.

Dois problemas impedem-nos de qualificar a evolução de “teoria” no sentido científico do termo.

Primeiro, não há experiência direta e observável que possa ser levada a cabo. Os evolucionistas podem medir ossos, estudar mutações, descodificar o DNA e observar as semelhanças morfológicas, mas eles nunca podem testar os alegados eventos evolutivos do passado.

Alguns evolucionistas menos informados apontam para a seleção natural como uma forma de “evolução em ação ”, mas a seleção natural opera em potencial genético já existente. Como o que nós observamos com a seleção natural encaixa-se perfeitamente com uma criação recente, ela de forma alguma pode ser usada como evidência exclusiva para a descendência comum.

Segundo, e ainda relacionado com o que está em cima, à evolução falta-lhe a verdadeira marca duma genuína teoria científica uma vez que todos os supostos “testes” não correspondem distintivamente e necessariamente à ideia. Dito de outra forma, todos os “testes” possuem uma explicação alternativa e igualmente (ou mais) válida.

Uma genuína teoria científica requer que as experiências confirmadoras correspondam a uma hipótese específica. A evolução não tem esta legitimidade.

Se não é uma teoria, então o que é?

Essencialmente, a evolução é um requerimento fundamental do naturalismo. Uma vez que os naturalistas não aceitam a existência de Deus, eles forçosamente tem que depender duma geração espontânea (refutada pelo cientista Louis Pasteur) e dum desenvolvimento aleatório e impessoal da vida. Ou Alguém criou a natureza, ou a natureza criou-se a ela mesma.

Como o naturalismo depende desta última crença, para os naturalistas a evolução artificialmente carrega sobre si o peso duma teoria – mesmo não satisfazendo os requerimentos duma verdadeira teoria científica.

Conclusão:

As ideias evolutivas nada mais são que teorias usadas pelos humanos como forma de negar a Autoridade de Deus. De fato, todos nós somos culpados deste pecado; todos nós já nos rebelamos contra Ele, e devido a isso, somos merecedores de morte eterna (inferno).

Mas devido ao Seu grande amor, Deus providenciou uma forma de salvar a humanidade através do Seu Filho – o Senhor Jesus Cristo – para que nós possamos estar em paz com Ele.

ÊTA POVINHO 8 de junho de 2015, 18:50h - 18:50

É mais um a usar a religião para vender os seus livros técnicos. Imagino que o biólogo encontrou a religião entre os estudos técnicos. Resta saber em qual organismo: animal ou vegetal. Se animal: de 02 ou 04 patas

O Calife resumiu religião nas últimas frases: “Os seres humanos não conseguem viver sem a crença em entidades mágicas. O problema é quando essas crenças viram desculpa para o homicídio ou o suicídio.”

Outros usam a religião para levar os fiéis a se corromperem como vimos em 2012 em VR quando vários bispos, pastores e padres levaram os fiéis a votarem no EX-prefeito agora cassado por corrupção, e sem esquecer que contribuiram para a vitória da Dilma na primeira eleição. Isso sim trouxe muitas mortes de nossos adolescentes por falta de políticas públicas dos governos incompetentes apoiados pelos líderes religiosos.

Eu prefiro acreditar e seguir a Jesus Cristo.

Mauro 8 de junho de 2015, 19:29h - 19:29

Deus: um delírio não é um livro técnico. Tente “o gene egoísta” ou “o fenótipo estendido” para livros técnicos de autoria dele. E ele não encontrou a religião: ele descobriu que a religião (ou Deus) é isso mesmo: um delírio da humanidade.

Nico 8 de junho de 2015, 22:13h - 22:13

Quanta prepotência desses neo-ateístas, chega ser hilário. Quer dizer que o Dawkins “D.E.S.C.O.B.R.I.U” que a religião é o “delírio da humanidade”..faça-me rir! Diga ao Papa para fechar a Basílica de São Pedro e dar as chaves para o Dawkins, o novo profeta do cientificismo – uma religião na qual “deus” é a ciência e os seguidores são os neo-ateístas..hehehe Quem supõe que a ciência, restrita à aplicabilidade do método científico, possa comprovar ou não a existência de Deus, ou mesmo que a ciência possa explicar tudo, não sabe nada de religião e muito menos de ciência!

Mauro 9 de junho de 2015, 19:59h - 19:59

Hilário é você achar que os ateus pensam que a ciência deve se preocupar em provar ou não a existência de Deus. Para eles, seu amigo imaginário está na mesma seção do papai noel e do kraken. Pergunte a um ateu o que ele acha da idéia da ciência tentar provar a existência dos duendes. Os religiosos, entretanto não suportam o fato de NÃO conseguirem comprovar a existência de Deus manipulando a ciência, então aparecem com aberrações como o Intelligent Design, um conceito requentado das idéias de William Paley misturado com o famigerado “deus das lacunas”. Enquanto isso, a ciência vai resolvendo os seus problemas.
“a coisa boa sobre a ciência é que ela funciona, você acreditando ou não.”” Neil deGrasse Tyson

Nico 10 de junho de 2015, 00:40h - 00:40

Seu discurso é uma colcha de retalhos mal costurada…que preguiça! Mas vamos lá: 1). Eu não disse que a “ciência deva se preocupar com a religião; eu afirmei exatamente o contrário! VOCÊ, meu caro, que disse que o Dawkins “descobriu” que Deus é um delírio da humanidade…O meu argumento é que Dawkins não “descobriu” nada! No máximo o que ele faz foi emitir uma opinião pessoal e não científica – pois foge do escopo da ciência – sobre o assunto. 2). Oxalá você tivesse razão: o mundo seria um lugar muito (!) menos chato se os neo-ateus se preocupassem com Deus o tanto que se preocupam com o papai noel ou com o kraken…3). Quanto ao design inteligente, até o apóstolo Dawkins (digo, o cientista…), o seu guru, admite essa possibilidade (https://www.youtube.com/watch?v=GlZtEjtlirc), mas com a ressalva de que a Inteligência criadora não seria Deus, mas…extraterrestes!?!? Pausa para gargalhadas LOL 4). Você infantilmente coloca a ciência como uma construção ateia; desenvolvida e conduzida por ateístas que movem o mundo apesar dos crentes obscurantistas (eu?). Isso é tão falso quanto uma nota de três reais! Enfim, esse “argumento” é tão rasteiro que eu nem vou me alongar sobre ele; basta dar uma “googlada” para entender a contribuição dos Cristãos para o desenvolvimento da Ciência. 5). Eu não confundo ateísta com neo-ateísta: o primeiro reivindica publicamente apenas a justa separação entre o Estado e a Igreja; o segundo necessita execrar a fé alheia para justificar a sua própria ausência de fé – uma militância imatura em busca de autoafirmação. Assim, como todo militante, o neo-ateísta não é movido pelo amor à tolerância ou pelo amor à verdade: o neo-ateísta é movido pela ojeriza ao “outro”, no caso os Cristãos. Enfim, um caso para ser trabalhado no Divã…

“Não há problema em não acreditar em Deus; o problema é que quem deixa de acreditar em Deus começa a acreditar em qualquer outra bobagem, seja na história, na ciência ou sem si mesmo…”
G. K. Chesterton

GUEVARA 8 de junho de 2015, 13:14h - 13:14

Aos prezados religiosos que enfeitam este rol de comentários, só posso dizer, definitivamente, que existem dois tipos de pessoas neste mundo: aquelas que necessitam de religião para viver, e aquelas que preferem enfrentar a realidade tal como ela se nos apresenta.

Sidnei 8 de junho de 2015, 13:58h - 13:58

Meu caro nada é mais real do que o Criador, nada é mais certo que o Juízo Vindouro e nada é mais garantido que o resultado do julgamento. Estas verdades não tem nada a ver com religião.

Se você crer em Jesus Cristo como Único Senhor e Salvador, que Ele sofreu como substituto seu e pagou a dívida de seus pecados contra DEUS, você será Salvo!

Se você continuar em rebeldia contra DEUS, preso a seus sofismas e mentiras humanas, será eternamente condenado. Separado eternamente de DEUS que te criou e que deu o Seu Único Filho para salvar os que creem!

Leia a Bíblia, que é a Revelação de DEUS para humanidade! Religião é mentira, A Palavra é a Verdade (João 14.6).

Nico 8 de junho de 2015, 17:58h - 17:58

Não meu caro, os seres humanos não “precisam” de religião para viverem: precisam, sim, de oxigênio, de água, de comida… Se existe a Universalidade da busca por Deus é porque, como disse Dostoiévski, “Existe um vazio no homem do tamanho de Deus”…

Mauro 8 de junho de 2015, 21:02h - 21:02

Ao Sidnei: acho que você deveria definir “real”, “certo” e “garantido”. Acho que suas definições não serão muito parecidas com as minhas. Eu tenho um dragão na minha garagem. Gostaria de conhecê-lo? Ele é real, é certo que ele é um dragão e é garantido que você irá gostar de conhecê-lo.

Sidnei 15 de junho de 2015, 22:08h - 22:08

Mauro, as palavras falam por si e dizem exatamente real, certo e garantido. Quanto ao seu dragão, ele está em seu coração e na sua casa já que vc não quer crer em Jesus que esmagou a cabeça do dragão vencendo na cruz.

E por fim você terá a confirmação do Criador quando se encontrar com Ele!

Al Fatah 8 de junho de 2015, 00:36h - 00:36

Culpar a religião e seus deuses pelos devaneios humanos é pensamento limitado. Nunca vi Deus matar ninguém, mas sim homens o fazem, sejam eles crentes, agnósticos ou ateus. Não vejo nenhum chefe religioso pregar a violência deliberada…

A religião, fenômeno universal, permitiu a vida em comunidade, sendo o alicerce do núcleo familiar e tribal ao impor normas de convivência e de conduta sem as quais seriam impossíveis a formação de grandes grupamentos humanos e subsequente surgimento de aldeias, vilas e cidades… Muitas atrocidades foram e são perpetradas em nome de Deus, mas não a mando dEle. Os sacerdotes, como qualquer criatura mundana, são falhos, corruptíveis e padecem das mesmas fraquezas que quaisquer outros mortais, muitas vezes exortando seus fiéis a seguirem a letra Divina conforme suas interpretações (suas conveniências). A exaltação da pobreza é uma delas e um fator que atrapalha o desenvolvimento de muitos povos…

Sidnei 6 de junho de 2015, 19:18h - 19:18

Se ler em inglês sugiro o texto sobre as mentiras do darwinismo ensinadas nos livros de biologia usados nas escolas:

A sobrevivência das mentiras!

http://www.discovery.org/articleFiles/PDFs/survivalOfTheFakest.pdf

Sidnei 6 de junho de 2015, 18:58h - 18:58

Para uma lista de cientistas e motivos que os levam a ser contrários a fábula evolucionista, visite:

http://www.dissentfromdarwin.org

Sidnei 6 de junho de 2015, 13:17h - 13:17

A religião enquanto esforço humano para se aproximar a Deus através de rituais realmente é um caminho falho e influenciado pela pecaminosidade humana, por exemplo, a religião ateista e suas crenças infundadas no super-homem de Nietsche, as bobagens de Marx, as observações falhas e mal intentencionadas de Darwin e os ensinos falsos de de seus profetas como Dawkins e Seagal.

Só existe Um Caminho Verdadeiro que é o Senhor é Salvador Jesus Cristo, sua Vida e a Verdade se apoia nos fatos de mais de trezentas profecias cumpridas. Se quiser saber estas verdadedes visite: http://solascriptura-tt.org/Cristologia/ProfMessianicasCumpridas-Biblicist.htm

Nico 5 de junho de 2015, 21:36h - 21:36

Associar religião à propensão do homem à violência é uma grande desonestidade intelectual, um comportamento infantil, típico de neo-ateístas. Vejamos: a primeira e a segunda grandes guerras, que mataram dezenas de milhões de pessoas no sec XX não tiveram motivação religiosa – inclusive Mussolini, Hitler e o regime Nazista eram anticristãos; os regimes comunistas, responsáveis por 100 milhões de mortos, foram (e são) fervorosamente ateístas que, como o autor desse texto, repudiavam a religião como sendo o ópio do povo; nos 65.000 assassinatos que ocorrem anualmente no Brasil, desconheço um que tenha sido motivado pela religião…E por aí vai. Quanto a religião ser um atraso para ciência, o que dizer sobre essa afirmação tola? Basta notar que o País com a tecnologia mais desenvolvida em todo mundo, que levou o homem à Lua e aterrissou uma sonda em um cometa, é predominantemente cristão e tem gravado em sua moeda “IN GOD WE TRUST”

GUEVARA 5 de junho de 2015, 21:11h - 21:11

Em meu comentário anterior, onde se lê “Deus: um deliírio”, leia-se “Deus: um delírio”.

GUEVARA 5 de junho de 2015, 19:00h - 19:00

Concordo plenamente! A religião é a verdadeira responsável por muitas barbáries históricas, e idiotices fantasiosas de nossa época. Os adeptos religiosos são de uma cegueira incontestável quando se trata de encarar a realidade do Universo. Richard Dawkins é um grande cientista acerca do assunto. Li o seu livro “Deus: um deliírio”, e fiquei fascinado como ele abordou o tema acerca do vírus social, chamado RELIGIÃO.

Nico 5 de junho de 2015, 21:39h - 21:39

Mais um neo-ateísta que após ler uma matéria da Galileu/Superinteressante se julga sabedor da “realidade do Universo”! Que preguiça…

Alech 6 de junho de 2015, 15:44h - 15:44

Tenho pena dele por ter inteligência e não ser sábio e de você por ser um papagaio e repetir o que outros falam.

Sidnei 6 de junho de 2015, 18:51h - 18:51

Se ficou impressionado com o “trabalho” de Dawkins, sugiro que leia o livro : A Caixa Preta de Darwin (em inglês: Darwin’s Black Box) é um livro de Michael Behe, bioquímico e professor na Universidade de Lehigh.

Um dos muitos cientistas que refutam o delírio evolucionista!

Mauro 8 de junho de 2015, 19:22h - 19:22

O problema com Behe é que seu conceito de complexidade irredutível, que ele apresenta neste livro, não é acompanhado de evidências científicas, ou seja, não é uma hipótese científica a ser analisada e estudada por seus pares na ciência. Sua teoria se baseia apenas em bases estritamente filosóficas, a de um ser sobrenatural que afeta a natureza. Não existe absolutamente nenhuma evidência desta afirmação. E para você, caro Sidnei, que pelo jeito lê inglês, Behe no seu livro The Edge of Evolution reconhece em Darwin o mérito da descendência comum, o que arrepia os fundamentalistas religiosos:
• “[O]ne leg of Darwin’s theory—common descent—is correct” (p. 65).
• “Despite some remaining puzzles, there’s no reason to doubt that Darwin had this point right, that all creatures on earth are biological relatives” (p. 72, emp. added).
Em resumo: para a teoria de Behe ser reconhecida como a teoria da evolução é reconhecida, ele precisa começar a pensar como um cientista, não como um religioso. E acumular evidências científicas como Darwin fez.

Sidnei 15 de junho de 2015, 22:03h - 22:03

Darwin e evidências cientificas ????????????????? As mesmas que já foram negadas por outros cientistas ???????

Ruan Luiz 5 de junho de 2015, 11:26h - 11:26

Perfeito!

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