Neto e moradores visitam obra do Hospital Regional

by Diário do Vale

visita hospital regional

Volta Redonda –  O prefeito Antônio Francisco Neto participou na manhã desta quinta-feira (06), com representantes de 40 associações de moradores, de uma visita às obras do Hospital Regional do Médio Paraíba Drª Zilda Arns, que está em construção no bairro Roma e vai atender 1,2 milhão de pessoas de 12 municípios da região, integrantes do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba (Cismepa).

A construção da unidade está orçada em R$ 70 milhões (verbas do Governo do Estado) e outros R$ 50 milhões serão destinados à compra de equipamentos. De acordo com o presidente da Comissão de Obras do Hospital Regional – e diretor geral do SAH (Serviço Autônomo Hospitalar de Volta Redonda) – o engenheiro Sebastião Faria, cerca de 85% das obras já estão concluídas, e o serviço está na fase de acabamento, com cerca de 250 homens trabalhando.

Os líderes comunitários conheceram vários setores da unidade, inclusive uma “enfermaria padrão”, montada com quatro leitos, para mostrar como será o funcionamento do espaço. Os leitos terão um sistema moderno de diagnose, tornando desnecessária a remoção de pacientes para testes e exames. A presidente da FAM (Federação de Associação de Moradores), Fátima Martins, salientou o “grande investimento” na saúde pública que está sendo feito com a construção do hospital, e outras lideranças comunitárias também aprovaram a implantação da unidade, que será referência em média e alta complexidade na região.

– Muito bom, vai ajudar a saúde não somente de Volta Redonda, mas das cidades vizinhas. É uma grande obra para a cidade e região que vai mudar a vida para todos. O hospital era um sonho que se transformou em realidade para a nossa gente que precisa – disse o presidente da Associação de São Sebastião, André Luiz.

A diretora da associação de moradores do bairro Santo Agostinho, Lurdes Resende, a Branca, afirmou que a obra “é muito boa e vai ajudar a salvar a vida de muita gente”, impressionada pelo tamanho do investimento, que ocupa uma área de 26,4 mil m2 dentro de um terreno de 54 mil m2. O presidente da associação de moradores do Roma II, Leonísio Gomes, o Nêgo, também elogiou a construção da unidade.

Na abertura da visita, os moradores ouviram explicações técnicas do presidente da Comissão das Obras, engenheiro Sebastião Faria, que informou que a localização da unidade – perto da Rodovia Presidente Dutra e da BR-393 – é estratégica para atender toda a região. De acordo com Faria, o custeio mensal do hospital será de cerca de R$ 15 milhões. 70% do custeio já foram garantidos pelo Governo Federal, em uma visita do ministro da Saúde, Arthur Chioro, ao hospital, em maio deste ano, e os 30% restantes serão bancados pelo Governo do Estado.

A previsão é que as obras sejam concluídas no início de dezembro, e que o hospital comece a funcionar no segundo semestre de 2016, com a instalação de todos os equipamentos. Faria esclareceu que cerca de 250 operários de sete empresas diferentes estão trabalhando na pintura, colocação de pisos, azulejos, depósito de manutenção, eletricidade, etc.

 

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4 comments

Candido 6 de agosto de 2015, 22:52h - 22:52

TODA Obra Pública no Brasil começa orçada no valor X e acaba sendo feita por MÚLTIPLOS XIS. Será que é porque as nossas faculdades não formam profissionais capacitados ou será que o dinheiro público estica feito borracha?????

ÊTA POVINHO 6 de agosto de 2015, 21:57h - 21:57

Lembro décadas atrás que esse hospital ficaria em 38 milhões, só não lembro se era em Reais ou em Dólares. Mas dá agora para chutar a moeda referência na época: dólar, claro! Como o dólar subiu para as nuvens e está chegando a R$ 4,oo, o valor da obra subiu para as nuvens tbm. kkkkkkkkkkkkkkkkk

E os 95 mil eleitores gostam é do colorido das ruas e praças, mas não enxergam os buracos da ruas e nem as praças abandonadas. Uí…

Paulo Roberto 6 de agosto de 2015, 20:08h - 20:08

E ninguém fala quando vão contratar pessoal, médicos, enfermeiros, de RX e outros aparelhos e laboratório, turma da limpeza, da cozinha, da lavanderia, recepcionistas, porteiros e vigias. Quando chegam os muitos equipamentos e a mobília? E as roupas de cama e dos funcionários, já tem data para encomendar? Quanto à localização, onde não tem nem ponto de ônibus para quem chega e raras linhas de ônibus, que estão circulando cheios por conta do aumento da população do Grande Roma, o que o consórcio pretende fazer para que a população das várias cidades da região possa chegar lá? Bilhete único intermunicipal não tem e o de V. Redonda é cheio de restrição.

PLATÃO, O FILÓSOFO 6 de agosto de 2015, 19:20h - 19:20

Algumas obras públicas incomodam o cidadão comum pela imensa demora. Vejam o caso da rodovia do contorno – que já virou piada, e ninguém aguenta mais ouvir falar sobre; depois vem o hospital regional que ninguém também suporta mais ouvir falar. Não podemos deixar de falar sobre a biblioteca municipal, que demorou séculos também pra ficar reformada. Imaginem só o quanto já foi gasto de dinheiro público nessas obras. O cidadão comum nem tem ideia. Mas dá pra imaginar que não é pouco dinheiro. No caso da biblioteca, o absurdo só aumenta. Isso porque a biblioteca foi inaugurada, mas o laboratório de informática até hoje não funciona. Como entender isso?
tudo isso?

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