Número de migrantes aumenta com o fim de ano

by Diário do Vale
Centro mantido pela prefeitura presta atendimento à população em situação de rua

Centro mantido pela prefeitura presta atendimento à população em situação de rua


Volta Redonda – 
Quem caminha pelos principais centros comerciais da cidade percebe que o fim do ano faz crescer o movimento nas lojas, bem como o número de pedintes e migrantes. Tecnicamente, são as “pessoas em situação de rua”. Outro fator que também contribui para este aumento, segundo a direção do DPES (Departamento de Proteção Especial), é alta na temperatura.

De acordo com a diretora do departamento, Larissa Fagundes Costa, no inverno os migrantes não se locomovem muito. A partir de outubro, no entanto, começa a aumentar o número de pessoas que perambulam pelas ruas. Em Volta Redonda, então, tal movimento é ainda maior, pelo comércio forte e bem espalhado na cidade. Isso faz crescer a demanda no Centro Pop (Centro de Referência Especializada para a População em Situação de Rua).

– Apesar de termos cadastrados cerca de 40 munícipes em situação de rua, em outubro este número aumentou para 130, onde 91 eram migrantes. Já em novembro, o Centro Pop registrou 136 pessoas em situação de rua, onde 110 eram migrantes. O município é bem procurado, porque além de ser a maior cidade da região, fica entre três grandes centros – Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Alguns municípios também orientam aos migrantes a buscarem Volta Redonda em razão do bom serviço assistencial. Também dizem que a população daqui é mais generosa e com isso é possível arrecadar mais dinheiro – afirma.

Segundo Larissa, a maioria dos migrantes alega que optam pela cidade de Volta Redonda antes de seguirem viagem para outro local, e acabam ficando por mais tempo para tentarem uma oportunidade de emprego ou ganhar algum dinheiro extra.

– No período em que permanecem na cidade, normalmente entre 10 a 15 dias para juntar algum dinheiro e se deslocar para outro local, os migrantes costumam buscar alguma ajuda no Centro Pop. Orientação, alimentação, banho, tirar documentação e ter acesso ao cadastro único para dar entrada ao “Bolsa Família”, além do acesso aos serviços de saúde do município. Muitos também nos procuram para conseguir passagem para o município mais próximo como Resende, Barra do Piraí, Barra Mansa e Piraí, no caso de passagem ao Rio, somente em casos excepcionais como no tratamento de saúde para pessoas em situação de rua – diz.

O DPES também tem um serviço de abordagem contínuo onde aborda as pessoas em situação de rua ou migrantes e oferece o serviço do Centro Pop.

– Pedimos às pessoas abordadas que se dirijam à unidade. Se ela não quiser ir naquele momento, a nossa equipe retorna outro dia. Para o caso das pessoas com transtorno mentais, o Centro Pop aciona o serviço conhecido como ‘Consultório na Rua’, que é formado por uma equipe constituída por um psicólogo, assistente social, médico e enfermeiro, que vão levar o tratamento de saúde para a rua. E caso necessário acompanhar aquele paciente para o Caps (Centro de Atendimento Psicosocial).

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5 comments

FranciscoJFLacerda 18 de dezembro de 2017, 11:29h - 11:29

A tempos atrás, prefeitos de cidades que não gostavam ou não gostam de VR só pode ser, pediam e deviam pagar para os caminhoneiros enviar mendigos, andarilhos e pedintes para cá.. e me lembro que isto saiu na imprensa escrita.. e faz sentido até hoje..tem hora que a gente anda pelas ruas da cidade e parece um campo de concentração, um albergue a céu aberto! As maiores mais famosas, maiores cidades sofrem com isto faz tempo! E tome tentar resolver problemas sociais alheios…junto uma possível favelização e o prefeito tem que ficar de olho, não permitir, também o aumento do índice do desemprego, sujeira, desumanidade e violência, Triste!

Bilheteiro 18 de dezembro de 2017, 08:57h - 08:57

É só vim na Rodoviária que deveria ser uns dos cartões postais da cidade para ver o tanto de pessoas pedindo esmola, fedendo,dormindo em tudo que canto, e ameaçando os usuários caso não der dinheiro a eles. fora as drogas que rola solto entre eles.

Vai sem nick mesmo 17 de dezembro de 2017, 19:57h - 19:57

Esqueceram de relacionar nesta matéria a família argentina q aumenta a cada dia fazendo aquelas presepadas nos semáforos de Volta Redonda.

Bodeye 18 de dezembro de 2017, 07:58h - 07:58

São os “turistas” da Dilma, da Copa de 2014

sol 18 de dezembro de 2017, 10:20h - 10:20

E VDD, INCLUSIVE UM ARGENTINO ME CHINGOU PQ EU NAO TINHA DINHEIRO PARA DAR A ELE.
DEPOIS FOI UM BOLIVIANO … E TRISTE E PIOR QUE VC NAO VE GUARDA NESTE ATERRADO, SO NA VILA.

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