Saúde de Volta Redonda encerra Outubro Rosa com atividades no Hospital do Retiro

by Diário do Vale
Para elas: Além dos exames preventivos e mamografias, mulheres tiveram um dia dedicado aos cuidados com a beleza (Foto: Franciele Bueno)

Para elas: Além dos exames preventivos e mamografias, mulheres tiveram um dia dedicado aos cuidados com a beleza (Foto: Franciele Bueno)

Volta Redonda – Para encerrar a campanha municipal de prevenção do câncer uterino e de mama, o Outubro Rosa, a Secretaria Municipal de Saúde realizou uma série de atividades nesta sexta-feira (29) no Hospital Municipal Munir Rafful, no bairro Retiro. Além de exames preventivos (papanicolau) e mamografia para as mulheres acima de 40 anos, a iniciativa contou também com as orientações e até um “Dia da Beleza”, com dicas de maquiagem e estética feminina.

As atividades começaram cedo, a partir das 9h e foram até às 16h. O diferencial desta vez é que as funcionárias do hospital, pacientes que estavam internadas e acompanhantes puderam participar.
A diretora da unidade, Márcia Cury, destacou a importância do diagnóstico precoce e comemorou o grande número de mulheres que aderiram aos exames preventivos.
– A campanha teve muita adesão. Incentivamos principalmente nossas funcionárias para que participassem. Eu, particularmente, tive um caso na minha família, em que uma parente próxima teve câncer e só descobriu pois fazia os exames regularmente. Se não fossem os preventivos, talvez ele pudesse ter evoluído. Eu abraço a causa do Outubro Rosa, e friso a importância da conscientização. Aproveito também para agradecer a toda a minha equipe, que é sempre muito solícita – disse.
A enfermeira Polliane Perrut explicou que a coleta dos exames internos começou quarta-feira (28) e foi encerrada hoje. Até na parte da manhã, havia sido realizados 33 preventivos. As mamografias não foram contabilizadas.
– Este foi um número bastante significativo. Em um posto de saúde tive acesso de que ao longo de todo o mês de outubro foram realizados 87 preventivos, então até agora, 33 exames é um número alto – falou.
Polliane também realizou o preventivo e destacou que um diagnóstico precoce pode ajudar na cura de uma possível doença.
– É importante que façamos pelo menos uma vez ao ano. Se o diagnóstico for precoce, existe a chance de haver 100% de cura. Muitas vezes as mulheres estão ocupadas, sem tempo, mas é preciso reservar uma parte do dia para cuidar da saúde. Principalmente em se tratando de doenças tão complicadas como um câncer de mama e de colo do útero – disse a enfermeira.
Benedita Cândito Santos, de 61 anos, está internada no Hospital do Retiro por um problema de água no pulmão. Ela aguardava liberação para fazer uma biópsia e enquanto isso, aproveitou para fazer o exame preventivo.
– Foi muito bom, fui bem atendida. A última vez que fiz, foi num postinho e tem bastante tempo. Hoje não senti dor. A enfermeira tinha uma mão muito abençoada – elogiou.
As mulheres que passaram por mamografias mas que as enfermeiras sentiram a necessidade de um acompanhamento médico, foram encaminhadas para a Policlínica da Cidadania Bernardino de Souza, localizada no Estádio Raulino de Oliveira, no Aterrado.

Dia de beleza

Fora os exames, as mulheres também tiveram dicas de maquiagem e estética, como explicou a consultora de beleza Mônica Laureana.
– Além de sortearmos maquiagens e um curso de beleza, ensinamos como as mulheres devem fazer para se cuidar. Às vezes elas podem até não gostar de pintura, mas estão preocupadas com cuidados com a pele e o corpo. É importante ensinar o passo a passo, pois assim elas poderão fazer em casa. Que mulher hoje em dia não é vaidosa? – brincou Mônica.

O câncer

O câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres e aquelas que tiverem acima de 40 anos, devem fazer os exames anualmente. Caso o diagnóstico seja dado logo no início, a probabilidade de cura é de 100%. Já o de colo do útero é o terceiro tumor mais frequente entre as mulheres. Para a prevenção, é recomendável que toda mulher que já teve ou tem vida sexual ativa, deva realizar o papanicolau, inclusive as gestantes.

Por Melissa Carísio
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