Comércio nos bairros ganha força e chega a 30% das vendas do setor

by Diário do Vale
Comodidade é um dos pontos fortes na hora do cliente optar por comprar no bairro

Comodidade é um dos pontos fortes na hora do cliente optar por comprar no bairro


Volta Redonda – 
As lojas que funcionam em bairros estão abocanhando, cada vez mais, consumidores que buscam compras no comércio local. Os motivos são variados e vão desde a praticidade de chegar ao estabelecimento até a afinidade com os vendedores ou donos de lojas.

A prova do bom desempenho desse comércio é, inclusive, atestada pela CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Volta Redonda. A entidade estima que 30% do comércio da cidade funciona atualmente na periferia.

A vendedora Lucielis de Almeida Cunha, que trabalha em uma loja de sapatos na Água Limpa, confirma o bom momento nas vendas. Ela estima atender, uma média diária, de pelo menos 15 pessoas, sendo que a maioria acaba comprando um produto.

As facilidades ofertadas para o consumidor é um dos fatores apresentados pela comerciária como positivo para as vendas em bairro. Ela explica que por se tratar de uma loja onde o cliente sempre é conhecido ou vizinho, é possível, por exemplo, reservar um produto a pedido da pessoa.

– As grandes lojas também fazem a reserva de produtos, mas a maioria dos consumidores acaba não retornando, por esquecimento, pela distância, dificuldades em estacionar carro, entre outros motivos. Já nas lojas de bairro, isto nunca acontece, pois estamos sempre em contato com nossos clientes – ressaltou Lucielis.

Outro fator que atrai compradores, de acordo com donos de estabelecimentos de bairros, é a facilidade em mostrar aos clientes, as novidades ofertadas. “Assim que recebo um sapato com modelo diferente, logo aviso as minhas clientes que passam para dar uma olhadinha e acabam comprando”, comentou a vendedora, lembrando que, em boa parte dos casos, a loja também facilita na forma de pagamento, cujo preço do produto, pode ser pago em diversas prestações de acordo com as possibilidades financeiras do cliente.

Seguindo a mesma tendência de sucesso nas vendas, o dono de uma loja de material elétrico, na Voldac, Braz Ferreira Dutra, garante não ter pretensão de mudar para um centro comercial. Ele afirma que o sucesso nas vendas – a loja recebe em média 200 clientes/dia – se deve ao atendimento diferenciado e a facilidade de acesso ao comércio dele. Há nove anos no mercado, o comerciante avalia, que se estivesse em um grande centro comercial, não teria afinidade com os clientes.

– As pessoas vêm aqui, conversamos, explicamos, tiramos dúvidas sobre o produto e não temos pressa em atender, por isso, muita gente volta, porque sabe que aqui o atendimento é diferenciado – comentou o comerciante que emprega 11 funcionários, e que garante ter recusado diversas propostas para abrir uma loja em centros comerciais.

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5 comments

Eduardo 17 de junho de 2017, 15:18h - 15:18

Todo comercio que mais proximo de casa as pessoas comprar para necessidades do dia a doa dificilmente faz grandes compras igual no centro comercial já a segurança no centro é melhor que dos lugares prerifericos da cidade, o comercio da periferia de Volta Redonda era para ser bem mais lucrativo.

Zé Inacio 17 de junho de 2017, 12:51h - 12:51

Alerto aos consumidores … não comprem em farmácias de bairro, o preço chega a ser cinquenta por cento mais caro. Eu mesmo já fiz essa comparação.

Eduardo 17 de junho de 2017, 16:26h - 16:26

Verdade, por isso que a moderna e a retiro tem se expandido para bairros mais distantes do centro comercial

الفتح - الوغد 17 de junho de 2017, 11:18h - 11:18

Depende. O Retiro, apesar de geograficamente ser periferia, sempre foi uma centralidade comercial em VR. Bairros como São Lucas (Rua 207), Niterói, Voldac e Ponte Alta (Sérgio Braga) são bairros de passagem e apresentam comércio especializado, com empresas de manutenção e prestação de serviços… O Aterrado mescla características tanto de bairro de passagem quanto de centralidade comercial…

Comércio de bairro mesmo acontece na Água Limpa (como citado na matéria), São Luís, Vila Rica-Tiradentes, 249, Santa Cruz e principalmente no Santo Agostinho, que já possui inclusive agência bancária…

Roberto 17 de junho de 2017, 11:08h - 11:08

Se o comerciante não tiver “olho grande” e colocar preços absurdos e não achar que vai ficar rico só com a loja de bairro, vai ter tudo para se manter bem no negócio.

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