Volta Redonda – A CSN divulgou nota sobre a decisão da Justiça Federal que acolheu pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Volta Redonda e determinou que a empresa se abstenha de confeccionar e entregar “laudos ambientais personalizados” ou documentos equivalentes que atestem a segurança do bairro Volta Grande IV, em Volta Redonda, enquanto não for julgada a ação civil pública que trata dos riscos ao meio ambiente decorrentes da contaminação pelo despejo de resíduos de atividade industrial da empresa no bairro. “O maior drama para os moradores do bairro Volta Grande IV é a falta de informação. Quem tem uma família para cuidar, quem tem um patrimônio para zelar quer mesmo é clareza e transparência. Quando a CSN contratou a renomada empresa alemã Nickol para fazer testes ambientais no bairro, as autoridades disseram que eles não valiam, pois os técnicos não haviam coletado amostras de casa por casa”, diz um trecho da nota
– O Inea exigiu que a CSN recolhesse amostras nas casas das pessoas. Outra empresa internacional e renomada então foi contratada, a americana Newfields. Aí o Ministério Público Federal diz que o estudo dela não vale, porque foi contratada pela CSN – diz outro trecho da nota, que prossegue:
“Fora o desrespeito com os profissionais da Newfields, técnicos que têm responsabilidade civil e criminal por seus trabalhos – e devem também, como todos nós, ter orgulho de que fazem-, o maior desrespeito é com os moradores do Volta Grande. Agora, a mais nova reviravolta nesse disse não disse é que o Ministério Público Federal proibiu a amostragem na casa das pessoas, aquela mesma que o Inea disse que era imprescindível”.
A CSN informou também que vai recorrer da decisão que impede a amostragem voluntária e vai apresentar no dia 30 os estudos feitos pela Newfields.