Farmacêuticos são reconhecidos como profissionais da saúde

by Diário do Vale
Novas regras entram em vigor com aval do governo federal

Novas regras entram em vigor com aval do governo federal


Rio – 
O Ministério da Saúde anunciou na quarta-feira duas medidas que visam melhorar a qualidade e o acompanhamento dos serviços farmacêuticos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira é a inclusão do profissional farmacêutico no código de identificação do SUS, reconhecendo-os como profissionais da saúde.

Com isso os farmacêuticos terão melhores condições para acompanhar os tratamentos oferecidos pelo sistema, de forma a checar se a dosagem dos medicamentos está correta e se os resultados estão dentro do esperado.

A outra medida anunciada, durante a reunião plenária do Conselho Federal de Farmácia, foi o lançamento do projeto-piloto do Programa de Cuidados Farmacêuticos, que beneficiará pacientes portadores de hepatite e artrite reumatóide com orientações e acompanhamento sobre o uso racional de medicamentos. A expectativa é que além de se evitar os riscos de falhas no tratamento por conta do uso inadequado de medicamentos, o governo consiga economizar nos gastos com ações voltadas à saúde. O projeto-piloto será implementado inicialmente em São Paulo, na Bahia e no Distrito Federal. Até o final do ano será estendido a outros sete estados.

“Estamos investindo na qualificação da assistência farmacêutica e na estruturação das farmácias dos municípios, bem como na articulação para a aquisição de mais medicamentos, de forma a ampliar o acesso da população com menos recursos”, disse o ministro Ricardo Barros. Segundo ele, o critério da área técnica para a escolha das localidades onde o programa começará a ser aplicado foi o custo-benefício dos investimentos. “Será onde o investimento dará mais retorno, facilitando acesso e qualidade para o atendimento às pessoas”.

Sobre a incorporação dos farmacêuticos no código de identificação do SUS, o ministro disse que a medida foi adotada porque, como não havia um código específico, o sistema não tinha como avaliar e quantificar, no seu âmbito, a produção e a atuação dos farmacêuticos. “Com esse código, todos procedimentos que eles fazem são lançados e identificados. Com isso podemos avaliar a qualidade do trabalho, a eficácia, e comparar o desempenho entre eles, de modo a podermos escolher a melhor prática e divulgá-la para todos”, justificou o ministro.

Segundo o presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge da Silva, a medida é uma “reivindicação antiga” dos farmacêuticos, que terá “grande alcance social”, além de ser um “grande ganho” para a atividade farmacêutica do país. “De uma vez por todas passaremos a ser profissionais da saúde. Tínhamos um papel que era praticamente voltado para a entrega do produto (medicamento). Hoje passamos a ser cuidadores da saúde das pessoas”, Jorge da Silva.

Apesar de não saber precisar o número de farmacêuticos que atuam no SUS, Jorge da Silva disse que há um “bom número” de profissionais disponíveis para exercer esse papel. “E a partir desses programa, com certeza haverá muito mais farmacêuticos trabalhando no SUS. Já somos 215 mil farmacêuticos em todo o país, número que é suficiente”, disse, ao destacar que, entre as atribuições específicas desse profissional, estão a dispensação de medicamentos, o acompanhamento fármaco-terapêutico, a conciliação medicamentosa, e o rastreamento em saúde.

Programa

A escolha da hepatite e da artrite rematóide para dar início ao Programa de Cuidados Farmacêuticos se deve à oferta de novos medicamentos no mercado para essas patologias. “Aproveitamos essas novas técnicas para mudar o formato de aquisição. Vamos tratar todas pessoas diagnosticadas com hepatite C. Mas vamos pagar pela cura, e não pelo medicamento. É um modelo novo que garante a eficácia do investimento do recurso público. Reduzimos o preço do tratamento de US$ 9 mil para US$ 3 mil. Essa eficiência nos permitirá atender a todos”, argumentou o ministro Ricardo Barros.

No caso da artrite reumatóide, segundo o ministro, o novo protocolo dá prioridade na compra de um medicamento mais barato, que está na primeira linha de tratamento,. “Aqueles que não responderem a esse tratamento receberão medicamentos biológicos mais caros. Vamos também acompanhar [os problemas decorrentes da] a judicialização, em especial as sentenças judiciais com prescrição diferente da bula”, disse o ministro. “Nesses casos, devolvemos e mandamos verificar porque são medicamentos de alto custo que não podem ser aplicados simplesmente para favorecer o laboratório que fornece o medicamento”, acrescentou.

 

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25 comments

Eduardo 29 de janeiro de 2018, 15:32h - 15:32

Kkkkkkk. Respostas de indivíduos sem argumento nenhum !!! Otários , simplesmente !!!! Kkkkk kkk.. . SÓ PODE SER INVEJA !!! KKKKKK
Ass Dr. EDUARDO – FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO

ADRIANA SEABRA DE SOUZA 29 de janeiro de 2018, 09:19h - 09:19

Dor de cotovelo da p….a
Ass. Dra. Adriana, Farmacêutica

Farmacêutico 28 de janeiro de 2018, 23:02h - 23:02

O profissional farmacêutico está apto à atuação em 60 atividades diferentes, não ficando restrito apenas à supervisão de compra de remédios na bancada das farmácias. Contando com todas essas tarefas regulamentadas, o profissional pode trabalhar de forma bem versátil, dependendo exclusivamente de suas necessidades dentro do mercado.

Entre as principais funções além da dispensa de remédios, o profissional está apto à manipular fórmulas (participando diretamente da produção dos medicamentos), aplicar acupuntura, realizar exames diagnosticados solicitados por médicos, entre outros. Suas áreas de atuação vão entre farmácias hospitalares e veterinárias, laboratórios toxicológicos, análises clínicas, instituições de saúde pública, indústrias farmacêuticas, alimentícias ou cosméticas, entre outras.

Com especialização ou pós graduação, o farmacêutico também pode atuar na indústria entre produção e controle de qualidade de medicamentos.

Com a principal função de administrar a medicação correta aos pacientes, além de supervisionar a higienização hospitalar, o profissional tem muito trabalho a fazer em sua área.

José Carlos 28 de janeiro de 2018, 22:51h - 22:51

Qualquer que seja a área, para exercer a profissão de farmacêutico é obrigatório ter o diploma de bacharel em Farmácia em curso reconhecido pelo MEC e estar registrado junto ao Conselho Regional de Farmácia de seu Estado.

Marcelo da silva 28 de janeiro de 2018, 19:41h - 19:41

Parabéns, a população brasileira terá um grande aliado na cura de doenças e um acompamento terapêutico e uso correto dos medicamentos, e assim, tera uma eficácia em seu tratamento.

Dr. Marcelo.

Maria 28 de janeiro de 2018, 19:14h - 19:14

Demorô!!
Até meu pai sabia disso!!

Leitora 28 de janeiro de 2018, 19:07h - 19:07

Farmacêutico é quem faz faculdade de farmácia é não quem trabalha em balcão de farmácia.

Marta 28 de janeiro de 2018, 18:56h - 18:56

Poupe me falar que farmaceutico estudou medicamwntos na facul.? Eles saem de la sem saber nada trabalhei em drogaria que o farmaceutico nem sabia oque indicar .e outros que falsificavam receitas de meeicamentos controlados e vendiam a torto e a direito

Regiane 29 de janeiro de 2018, 22:36h - 22:36

Idiota, ignorante e burra. Farmacêutico não indica. Vc entende de fisiologia, patologia ou farmacologia? Ou acha que o farmacêutico no balcão tem uma bola de cristal que vai adivinhar o que o paciente tem??? Sua função não é “indicar” pq ele não prescreve, não faz diagnóstico. Não é porque vc trabalhou em um local lixo, com profissionais tão lixo quanto vc (que acham que a função de drogaria é indicar) que não existem profissionais bons sua burra!!! Toda e qualquer área tem profissionais bons e ruins e farmacêutico não aprende mesmo nome comercial na faculdade, isso qualquer RETARDADO como VOCÊ aprende em alguns meses ou semanas de balcão. Já que vc não aprendeu nada vou te ensinar sua ANTA… Farmacêutico previne efeito adverso, sua função clínica e garantir uma terapia segura e eficaz e não ficar fazendo “empuroterapia” para ganhar uns trocados como gente iletrada como vc faz atrás do balcão. VAI ESTUDAR SUA ANTA!

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 28 de janeiro de 2018, 18:56h - 18:56

Farmacêutico, formado na faculdade de farmácia, sim, sempre foi… Mas esses que costumamos ver vendendo e receitando no comércio, a minoria é…

Aliás, considero uma profissão de alto gabarito, quase uma alquimia dos tempos modernos…

Agamenon 28 de janeiro de 2018, 16:40h - 16:40

Daqui a pouco vão querer ser chamados de ” DOUTOR ” também.

Smilodon Tacinus - O Emir Cicutiano 28 de janeiro de 2018, 19:05h - 19:05

Doutor não é pronome, mas sim título. Só deveria ser usado por quem tem doutorado, assim como quem tem mestrado é mestre, quem tem licenciatura é licenciado e quem tem bacharelado é bacharel… Coisas do Brasil…

Ancião 28 de janeiro de 2018, 19:16h - 19:16

Doutor é só para médico e advogados?
Segundo os dicionários modernos, você pode chamar de “doutor” qualquer um que tenha concluído um doutorado, seja a pessoa formada em agronomia, seja em zootecnia.
O costume de chamar advogado e médico de “doutor“, mesmo aqueles sem doutorado, vem do Brasil colônia, pois na época a maioria dos jovens ricos que estudavam fora cursava medicina ou direito. Além disso, em 1827, dom Pedro 1º decretou que aquele que concluísse os cursos de ciências jurídicas e sociais no Brasil deveria ser tratado como “doutor“. O decreto caiu em desuso com o tempo, e hoje vale a regra do dicionário. Já os médicos continuam sendo chamados assim por tradição – reforçada por boa parte da própria classe médica, que usa o termo em cartões de visita, placas de identificação e perfis nas redes sociais, por exemplo.

Juliana 28 de janeiro de 2018, 19:39h - 19:39

Doutor é quem tem doutorado! Farmacêutico, advogado, médico….se quiser ser chamado doutor além de graduação tem que ralar em um mestrado e depois no doutorado!

Marcelo da silva 28 de janeiro de 2018, 19:49h - 19:49

Á naçao brasileira precisa com urgência desse profissional, a saúde pública ganha também, pois nunca teve esclarecimento correto sobre a eficácia terapêutica.

Leandro Gasparetto 28 de janeiro de 2018, 20:31h - 20:31

Vc não sabe nada….vá se informar. …

Ivone C. Israel 28 de janeiro de 2018, 21:52h - 21:52

Um médico nem sempre é um doutor.para ter um Dr na ftente do nome precisa anod de estudo, além da faculdade, especialização, mrdtrado e então doutorado. Dr. Pode fazer parte de todas as profissões. O que faz jus ao nome, são anos de estudo além do doutorafo

Lifmi 28 de janeiro de 2018, 22:44h - 22:44

Que eu saiba o título de Dr é para quem tem doutorado. Se acham superior porquê??
A gente entende bem mais de medicamentos do que os médicos…fala sério. Palhaço.

creito 28 de janeiro de 2018, 23:05h - 23:05

na carteira deles do crf está escrito doutor é mole! !!!!!

Marcos 29 de janeiro de 2018, 00:27h - 00:27

Procure se informar antes de escrever comentários sem embasamento, somos drs.

Maniac 28 de janeiro de 2018, 13:53h - 13:53

Farmédicos…

revoltado 28 de janeiro de 2018, 12:06h - 12:06

a maioria dos farmaceuticos nao sabe nada de medicamentos

Jéssica 28 de janeiro de 2018, 17:45h - 17:45

Está por fora…quem mais estuda medicamentos na faculdade São os farmacêuticos… melhor ficar calado ao invés de falar o que não sabe

Lifmi 28 de janeiro de 2018, 22:47h - 22:47

Oiii??? Quem entende então??? Tu estás por fora…se fosse contar o q já peguei de erros de prescrição….dava um livro. Aff

Rosimare Dias 29 de janeiro de 2018, 05:41h - 05:41

Se nao soubessem meu amigo…pra que Faculdade? E cada uma…

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