Volta Redonda – Mesmo depois da expansão industrial trazida pela implantação do pólo automotivo da região das Agulhas Negras, Volta Redonda mantém a posição de sede da maior parte dos empregos industriais do Vale do Paraíba Fluminense. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, mais da metade do crescimento do número de empregos formais na indústria da região, desde janeiro de 2017, ocorreu no município.
Segundo o Caged, entre janeiro de 2017 e abril de 2018, Volta Redonda teve um crescimento de 1.290 empregos formais no setor industrial. Esse número resulta de 5.671 admissões e 4.381 desligamentos. Desde janeiro do no passado, a região, que inclui Volta Redonda, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende e Rio Claro, teve um saldo positivo de 2.445 empregos no setor industrial. Mais da metade deles surgiram em Volta Redonda.
Uma indústria de porte médio, como a fábrica de aços longos que a CSN começou a operar em Volta Redonda há alguns anos, emprega cerca de 500 pessoas diretamente.
Portanto, a expansão do número de empregos industriais em Volta Redonda desde o início do ano passado corresponde ao que seria criado com a instalação de duas fábricas médias e meia.
A importância da indústria de Volta Redonda no cenário regional também pode ser vista pela proporção do número de empregos industriais da cidade em relação aos de todo o Vale do Paraíba Fluminense. Todas as indústrias da região, somadas, representavam um total de 41.302 empregos em janeiro de 2018. Só em Volta Redonda, estavam 18.184 desses postos de trabalho, o que corresponde a 44,03% do total.
A importância da indústria na economia
O setor industrial não é aquele que mais emprega em Volta Redonda. Esse título pertence, na realidade, ao segmento de serviços. Mas é a indústria que emprega a maior parte das empresas prestadoras de serviço – como as terceirizadas .
Além disso, são os empregados do setor industrial que geram a demanda por serviços e mercadorias que faz com que setores como o comércio e os serviços (aí incluídos bancos, estabelecimentos de ensino, empresas de telecomunicações e uma enorme variedade de outras) se estabeleçam e gerem empregos em Volta Redonda.
Em alguns casos, como o dos shoppings (o Sider, já existente, e o Park Sul, em fase final de instalação) , isso gera um efeito interessante. Eles se estabelecem em Vota Redonda porque o maior mercado consumidor está na cidade, e acabam atraindo pessoas de outros municípios, o que amplia a demanda local.
Fenômeno similar ocorre com as “Ruas de Compras” promovidas pela prefeitura em parceria com os comerciantes e entidades empresariais: além de atraírem consumidores da cidade, trazem clientes de municípios próximos, o que amplia o mercado consumidor local.
Cidade tem saldo positivo de 268 empregos em abril
Considerando todos os setores da economia, Volta Redonda, teve 268 admissões a mais do que demissões em abril, o que levou a cidade a fechar no saldo positivo também nas estatísticas acumuladas do ano, com 132 novos empregos desde janeiro, e dos últimos doze meses, com saldo positivo de 80.
São Paulo
Em cerimônia realizada na última sexta (18), em São Paulo, o presidente Michel Temer anunciou que no mês de abril foram criados 115.898 novos postos de trabalho no país. O presidente antecipou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no discurso a representantes do setor empresarial.
Com o resultado, o saldo de empregos ficou positivo pelo quarto mês consecutivo no país e chega ao final do primeiro quadrimestre de 2018 com 336.855 empregos criados.
— Com o otimismo e com a certeza de que o Brasil saiu da recessão e vai caminhar é que digo, vamos em frente — disse o presidente na cerimônia de encerramento do Fórum da Exame e Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo.
Os dados do Caged foram divulgados pelo Ministério do Trabalho poucos minutos após o discurso de Temer e detalham que o resultado de abril é decorrente de 1.305.225 admissões e 1.189.327 desligamentos. O melhor desempenho foi do setor de serviços, que abriu 64.237 vagas, 0,38% a mais do que em março. A segunda melhor performance de abril ficou por conta da indústria de transformação, que abriu 24.108 postos.
Economia e inovação
Em seu discurso, Temer disse que é necessário “confiar no que está acontecendo no Brasil” e apontou que os dados do Caged são um sinal de que o país está saindo da recessão. O presidente comentou também a oscilação negativa ontem do Ibovespa, em 3,37%. Segundo ele, a variação não configura um quadro que possa justificar pessimismo porque foi pontual. “Uma variação na bolsa é mais do que natural. Ela não caiu, ela variou. Cair seria voltar aos padrões de dois anos atrás”, defendeu.
Aos empresários presentes, o presidente defendeu que a inovação tecnológica induz à busca de novas ideias, aperfeiçoamento e prosperidade. Temer comentou que em viagens para fora do país, tem sido sempre interpelado pela boa qualificação técnica na área do agronegócio em função das pesquisas em âmbito da Embrapa. Aproveitando o encontro, o presidente também disse que vai contratar um especialista em inovação para atuar em seu gabinete. Em sua fala, Temer fez ainda uma defesa de projetos como a reforma trabalhista e as medidas de controle dos gastos públicos. “Fizemos uma coisa muito razoável, nada populista”.
4 Comentários
Mas o PIB industrial das Agulhas Negras é bem maior, mesmo sem contabilizar ainda os valores da Nissan, Jaguar e Arno. E o PIB industrial per capita deve ser o dobro.
onde isso ? .. continuo desempregado ..
Também estou, e vários amigos e conhecidos. cadê essas vagas?
Depois do país ter sido colocado na UTI e ter quase virado uma Venezuela, por causa da Maior Crise Econômica gerada no Brasil por Dilma Roussef e o PT, agora, nós já estamos respirando sem os aparelhos, contudo até recuperarmos completamente vamos levar mais uns dois anos!
Tudo isto porque Lula foi o chefe do Maior Esquema de Corrupção já criado no Mundo Ocidental, levando o país a ser ridicularizado no mundo inteiro, pois a Netflix criou a série “O Mecanismo”, que mostra como numa República Bananeira os políticos podem roubar a vontade e aplicar a Lei de Gerson em cada contrato das empresas públicas!
Como diria o jornalista Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”….
Comments are closed.