Indústria têxtil fluminense ganha novo estímulo

by Diário do Vale

Rio – A prorrogação do incentivo fiscal aos setores têxtil e de confecção do estado até 2032, que foi sancionada pelo Governo do Estado no fim de agosto, traz novo estímulo às empresas do ramo. A Lei da Moda, como é conhecido o benefício, estipula em 3,5% o ICMS pago pelas empresas destes segmentos. Dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apontam que o número de empresas do setor cresceu em 190% com a vigência da lei. Já a arrecadação de ICMS aumentou 295% até 2015.

Para a subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio, a renovação da lei incentiva a retomada de investimentos no setor.

– O Estado do Rio é um gerador de tendências no ramo de moda, que são absorvidas pelas grandes capitais da moda, como Paris e New York. A prorrogação do incentivo fortalece a geração de empregos e a formalização de indústrias, até então familiares – disse Dulce.

Mapa do setor

A produção do setor (têxtil/confecção) fluminense está voltada principalmente para os ramos da Moda Íntima, na Região Serrana; Moda Praia, na Região dos Lagos; e Jeans, na Região Metropolitana. Nos últimos anos, a região Noroeste entrou no mapa do setor com a produção de moda noite (pijamas e roupas de festa).

As indústrias do segmento têxtil envolvem: os processos de produção de fibras, fiação, tecelagem, malharia e aviamentos, entre outros. Já a confecção atua com o desenvolvimento do produto: criação, modelagem, pilotagem, costura, beneficiamento e estamparia.

Produção: Estado prorrogou incentivos fiscais para indústria têxtil até 2032 (Foto: Rogério Santana)

Produção: Estado prorrogou incentivos fiscais para indústria têxtil até 2032 (Foto: Rogério Santana)

Mais de 53 mil trabalhadores no mercado

Segundo a Secretaria da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais- 2016), do Ministério do Trabalho e Emprego, os setores de Confecção e Têxtil empregam, no mercado formal, mais de 53 mil trabalhadores.

A Região Metropolitana detém a maior concentração (55,89%), seguida pela Região Serrana (33,08%), Noroeste (3,54%), Norte (2,94 %), Médio Paraíba (2,47%), Baixadas Litorâneas (1,03%), Centro-Sul (1%) e Costa Verde (0,05%).

Em números de estabelecimentos, a Região Metropolitana tem a liderança com 48%. A Região Serrana concentra 38,4%, Noroeste 4,5%, Norte 2,6%, Médio Paraíba 2,6%, Baixadas Litorâneas 2,3%, Centro-Sul Fluminense 1,3% e Costa Verde 0,3%.

 

 

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