Lojas do Aterrado Shopping, em Volta Redonda, voltam a funcionar

Volta Redonda – As lojas do Aterrado Shopping Center, na Rua Luiz Alves Pereira, no bairro Aterrado, estão funcionando normalmente desde terça-feira. O local foi interditado pela Defesa Civil em razão do desabamento da marquise de telha, ocorrido na noite de sexta-feira (23). Por isso, as lojas do shopping tiveram que ficar fechadas no dia 24, véspera de Natal, e na segunda-feira (26).

De acordo com o empresário Weverton Carreira, dono de uma loja de pet shop, estes dois dias fechados lhe causou um grande prejuízo.

– No meu caso, só no sábado cerca de trinta banhos estavam agendados. Além disso, deixei de vender produtos pets e fazer tosas. Acredito que, nestes dois dias, deixei de ganhar em torno de R$ 2 mil. Agora vou ter que conviver com o receio de alguns clientes em retornar à minha loja e ainda tentar convencê-los de que não tem mais risco. Estou preocupado que este acidente possa afastar alguns desses clientes – desabafa.

Com relação ao acidente, o comerciante diz não ter noção do que houve, pois, segundo ele, o shopping fazia a manutenção das telhas. “Estou bastante esperançoso que tudo se resolva logo para eu voltar a ganhar dinheiro”, declara Weverton.

O cabeleireiro João Francisco Ferreira está revoltado com o prejuízo que teve nos dias 24, 26 e 27, dias em que ficou fechado o seu salão de beleza.

– Só no dia 24, deixei de atender a 45 clientes, fora os que não tinham agendado. Acredito que somando os dias 26 e 27 perdi mais 16 clientes agendados, o que dá um total de 61 clientes que eu não atendi e perdi dinheiro. Nesta quarta-feira só poderei atender depois das 14h devido a pouca frequência da manhã. É um prejuízo muito grande, acredito que deixei de ganhar nestes dias parados em torno de R$ 9 mil. Tenho muito serviço de reflexo, algo em torno de R$ 350, como também de coloração, ao custo de R$ 180, entre outros serviços – reclamou João.

Trabalhando no shopping há 11 anos, o cabeleireiro afirma que o acidente com a marquise foi causado por falta de manutenção da administração e também por falta de vistoria dos órgãos públicos.

– Não precisa ser nenhum especialista para constatar que, de fato, nunca houve uma manutenção desta marquise – lamenta o cabeleireiro.

A Defesa Civil foi procurada pelo DIÁRIO DO VALE, mas ninguém foi localizado.