Procura por cursos de segurança aumenta, mas demanda do mercado regional é baixa

by Diário do Vale

Júlio Amaral / ([email protected])

Volta Redonda – A direção do Sindicato dos Vigilantes de Volta Redonda e Região Sul Fluminense afirmou que há uma alta na busca de pessoas interessadas em capacitação profissional na área. No entanto, faz um alerta: não há demanda no mercado suficiente para absorver a mão de obra que pode crescer.
Como o emprego possibilita o trabalho noturno, muitas vezes é visto como uma possibilidade maior de conciliação com os estudos. Segundo o diretor de marketing do sindicato, Bruno César da Cruz Neonir, é perceptível um aumento na procura de pessoas interessadas em saber como se tornar vigilante.
– De acordo com informações que nos chegam de algumas escolas de formação, houve um aumento significativo de alunos de outras áreas migrando para a segurança. Acredito que este aumento se deve ao desemprego, como também às demissões na região. Por outro lado, o mercado não está conseguindo absorver está demanda de novos vigilantes, pois algumas empresas estão demitindo os vigilantes patrimoniais e substituindo por porteiros, onde o custo é bem mais baixo – lamenta.
De acordo com o instrutor e responsável por uma escola de formação de vigilantes, no bairro Retiro, Carlos Roberto Reis, houve alta na busca por informações sobre os cursos e sobre os valores.
– A nossa escola vem atendendo um grande número de pessoas de outras profissões querendo informações sobre os cursos e sobre a profissão de vigilante. Apesar desse aumento por pedidos de informações, não foi necessário aumentar o número de turmas por mês, que continua sendo duas turmas de 18 a 20 alunos. Percebe-se que aumentou o número de alunos com outras formações profissionais e até mesmo alunos de faculdades, que buscam um emprego para pagar os estudos ou pessoas que buscam um salário melhor – declara.
John Cássio, que há três anos está atuando como vigilante em uma empresa de Resende, se diz satisfeito com a nova profissão.
– Trabalhava como coordenador de logística, mas devido ao desemprego a área de logística ficou muito defasada com a crise, foi onde optei pela área de segurança. Já atuava de forma informal, mas resolvi fazer o curso de formação para trabalhar fichado. Estou gostando, pois pagam direito e dá para fazer hora extra – comentou o segurança John.

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