TRF autoriza programa de amostragem voluntária para o Volta Grande IV, em Volta Redonda

by Diário do Vale

Volta Redonda – O Tribunal Regional Federal da 2ª Região autorizou o programa de amostragem voluntária proposto pela consultoria ambiental americana NewFields para ser realizado no bairro Volta Grande IV. os moradores que quiserem uma pesquisa ambiental individualizada, feita em laboratórios internacional, pode se inscrever pela linha verde da CSN (0800 282 4440). Todos os custos terão de ser cobertos pela CSN.

A NewFields apresentou à comunidade, no dia 30 de março, estudos sobre a segurança do Volta Grande IV. A investigação da consultoria foi feita em áreas públicas do bairro. “Só esse laudo já é suficiente para afirmarmos com certeza que não há risco para a população. Mas entendemos que, se a pessoa tem algum temor, o melhor modo de acabar com suas preocupações é fazermos amostragens em cada casa que quiser participar. Após os estudos, cada morador receberá um laudo sobre a situação do seu imóvel”, diz Bill Hall, presidente da NewFields.

A decisão do TRF-2 derruba a cautelar pedida pelo Ministério Público Federal e concedida na primeira instância. O Tribunal disse que o programa de amostragem é uma relação entre entes privados e que não requer a interferência do Estado. A amostragem voluntária faz parte do programa de pesquisa ambiental e de comunicação com a comunidade, que foi uma exigência do Inea. “Para cumprir com eficiência esse programa, a CSN já realizou a reunião pública com os moradores do bairro, no dia 30 de março, e pretende continuar sendo ativa e transparente em relação à comunidade”, afirma o diretor de Siderurgia da CSN, Márcio Lins.

 

 

Alexandre Campbell

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4 comments

Servidor do estado 13 de abril de 2017, 17:16h - 17:16

Parabéns TRF pela decisão acertadissima de assegurar aos moradores do Volta Grande IV o básico de qualquer cidadão de um país que se diz democrático e livre: o direito a informação, o direito de expressão e o direito de escolha! Nenhuma ONG, nenhuma associação, tão pouco procuradores ou juízes de 1ª instância tem o direito de tirar do cidadão de bem o acesso a infotmação, só porque esta informação não é interessante para o movimento “social”.

Alexsander 11 de abril de 2017, 20:05h - 20:05

Finalmente uma decisão embasada no bom senso…parabéns a alta magistratura da Justiça Federal, que trouxe um pouco de verde (serenidade) para arrefecer o vermelho (tenacidade) do Parquet/MPF. Sou proprietário de imóvel no bairro e faço coro com o TRF: a decisão de fazer ou não o teste é PRIVADA, assim como o direito INALIENÁVEL de PROPRIEDADE de cada morador… e estes jovens Promotores, ainda que bem intencionados, são extremamente parciais e tem um ranço de “anticapitalismo” que está pondo em risco o capital de toda uma vida de muitas pessoas do nosso bairro. Eu faço questão de ter o laudo da qualidade da terra que tenho em meu quintal. E se é verdadeiro ou não, cabe aos órgão ambientais fazerem uma contra prova, e não ficarem a mercê de um monte de “achistas” dos mais variados tipos e interesses escusos, falando um monte de bobagens das quais não entendem e não querem entender!!! Parece que pra estes, quanto pior, melhor!!!

Pagador de impostos 12 de abril de 2017, 08:13h - 08:13

Não sou morador do bairro, portanto fica fácil pra mim falar qualquer coisa. Mas, concordo plenamente com você. Parabéns pela lucidez.

Alexsander 12 de abril de 2017, 08:30h - 08:30

Deixo claro que aqueles a quem me refiro como tendo “interesses escusos”, nada tem haver com o ilustríssimo MPF/MPE, que a despeito de eu considerar equivocado o discurso que ouvi na reunião com os moradores e pós reunião com a CSN, está cumprindo o seu papel legal e constitucional. Me refiro a grupos políticos, “coletivos”, aspirantes a candidatos a vereador e mesmo políticos profissionais que parecem não querer uma solução pro caso, e sim, apenas espaço na mídia e um público para ouvir o seu blá-blá-blá sem nenhum fundamento científico. Por isto não querem o laudo independente. Só “aceitam” o laudo judicial, pois sabem que vai demorar o tramite processual pra que o mesmo aconteça…esta turma, que nem mora no bairro, não está preocupada com a saúde (remoção dos moradores) ou preservação do nosso patrimônio (manutenção no local/valorização) de nenhum de nós. São vampiros que ganham força com a desgraça alheia. Pra estes, parece que quanto pior, melhor!!!

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