Dunga vê Brasil repetindo ciclos de 66/70 e 90/94

by Diário do Vale

Paris, França

O técnico Dunga chegou a sua sétima vitória consecutiva nesta segunda passagem pela Seleção Brasileira após os 3 a 1 sobre a França na última quinta-feira. Contente pelo resultado, o comandante canarinho comentou sobre uma espécie de “ciclo” que desde a década de 60 atinge a Seleção e, projetando o caminho à Copa América, avisou que dará oportunidade a outros jogadores no próximo amistoso contra o Chile, no domingo.
Em uma última análise sobre o duelo no Stade de France, Dunga se mostrou satisfeito por ver que a equipe superou a atmosfera pressurizada que permeava o confronto.
– O estádio estava lotado de franceses, circularam muitas coisas nesses dias sobre aquele jogo de 1998 em comparação com esse. Felizmente, os atletas estavam concentrados e cientes do que deveria ser feito. O Brasil teve uma supremacia muito grande durante o jogo, o time manteve o equilíbrio e a tranquilidade – analisou à CBF TV.
Com 56 vitórias em 75 jogos pela Seleção – somando as duas passagens no comando técnico -, Dunga comentou sobre uma espécie de “ciclo” que, segundo ele, vem se perpetuando ao longo do tempo.
– A Seleção de 1966 não foi bem, mas corrigiu os erros para ser campeã em 1970. Em 1990, foi a mesma situação (Brasil foi campeão na edição seguinte, em 1994). Então toda vez que o Brasil vai a uma Copa do Mundo e não consegue seu objetivo, mas corrige os erros, vem mais forte. Não está sendo diferente desta vez, até pelos jogos que temos visto – admitiu ele.
A sequência de sete vitórias seguidas nesta segunda passagem não é a maior de Dunga pela Seleção. Entre 2008 e 2009, o técnico acumulou 11 triunfos seguidos, o que também não é a maior sequência dentre todos os técnicos. João Saldanha, que dirigiu o Brasil entre 1966 e 1969, é o detentor da maior série de vitórias da Seleção – 13 jogos consecutivos.
De saída de Paris nesta sexta para se dirigir a Londres, onde acontecerá o amistoso contra o Chile, no domingo, Dunga admite que pode fazer mudanças na equipe para dar espaço àqueles que vem sendo convocados, mas não tiveram oportunidades de atuar.
– O adversário não jogou com os titulares (contra o Irã) justamente para poupar para encarar o Brasil. Vou dar oportunidades a jogadores que tem vindo bastante à Seleção, mas têm tido pouco espaço. Chegou a hora de dar espaço a esses jogadores. Tem alguns que estão em final de temporada, e com a Copa América vindo, é preciso pensar neles – disse, dando a entender que poupará alguns atletas que atuam na Europa.

Jefferson vibra

Escalado como titular pelo técnico Dunga, Jefferson teve atuação decisiva na vitória por 3 a 1 sobre a França. Animado, o goleiro da Seleção Brasileira, em tom de brincadeira, falou em incluir em seu DVD de melhores momentos um lance da partida disputada na última quinta-feira, em Saint-Denis.
Logo aos seis minutos de partida, a França cobrou escanteio do lado esquerdo, a bola desviou no meio do caminho e Benzema ficou livre para cabecear na segunda trave. Com o reflexo em dia, Jefferson esticou-se tanto para fazer a intervenção que foi parar dentro da rede.
– Foi uma belíssima defesa. Teve um bate-rebate na área e, quando virei para trás, vi que a bola já estava praticamente na cabeça do Benzema. Não deu tempo nem de dar a passada. Já saltei e acabei defendendo no ar, tanto que me choquei contra a trave. Foi uma bela defesa, que vai para o DVD -, disse Jefferson à CBF TV.

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