A casa do futuro

by Diário do Vale

No futuro a humanidade vai expandir seu habitat, vivendo no espaço sideral e até no fundo do mar. É o que pensam os futurólogos e os roteiristas de cinema, que não param de imaginar fantásticas moradias futuristas. Como a colônia espacial do filme “Elysium” ou as cidades submarinas do seriado Sea Quest. E não é só fantasia, empresas como a Bigelow Aerospace estão projetando um hotel orbital. E em Dubai já foram construídas as primeiras casas submarinas. Que custam 2,8 milhões de dólares.

A população do planeta continua aumentando enquanto o nosso meio ambiente diminui. Isso leva os futurólogos e escritores de ficção científica a sonharem com novos estilos de moradia. Viver no fundo do mar, em meio aos peixes é um sonho antigo, que começou com os romances de Júlio Verne. E ganhou realidade, no século passado, com as casas submarinas do oceanógrafo Jacques Cousteau. Hoje, no século XXI, os astronautas da Nasa já passam semanas no fundo do mar, a bordo do habitat submarino Nemo. E em Dubai foi lançada ao mar a primeira residência subaquática. Que não é totalmente submarina, como o laboratório da Nasa, mas flutua nas águas transparentes do oceano, com uma parte submersa que permite dormir ou jantar olhando os peixes lá fora.

As casas flutuantes ou submarinas podem se tornar populares com a elevação do nível dos oceanos. Que é prevista pelos teóricos do aquecimento global. Nações construídas em ilhas podem desaparecer a menos que seus cidadãos adotem a tecnologia das casas flutuantes ou subaquáticas.

Com a mudança climática global e o aumento da população a humanidade pode ser obrigada a colonizar o espaço. A agência espacial americana Nasa tem vários projetos de cidades espaciais. E um deles serviu de base para o filme “Elysium”, do diretor sul-africano Neill Blomkamp, que mostrou uma cidade espacial para 1,5 mil habitantes girando em órbita da Terra.

Ainda vai levar décadas para que uma estrutura daquele tamanho possa ser construída no espaço. Elysium tinha mais um quilômetro de diâmetro. Antes dela teremos pequenos hotéis espaciais, como o Nautilo, projetado pela empresa Bigelow Aerospace. Que poderá receber até dez hóspedes. Outro projeto é da Suíte Galáctica desenvolvida pelo arquiteto espanhol Xavier Claramunt. A Suíte terá até uma piscina de gravidade zero e uma janela circular para observar o mundo girando lá embaixo.

A ficção cinematográfica está sempre um passo além da realidade. No filme “Tron: O Legado” (2010) os roteiristas imaginam até a vida em um mundo virtual, além da nossa realidade. O ponto alto do filme é a casa futurista do cientista Kevin Flyn, que foi escavada na rocha, dentro de uma montanha. Criada pelo desenhista de produção Darren Gilford, a Safehouse tem uma iluminação produzida por painéis no piso. E é toda mobiliada com exemplos sofisticados do design humano como a poltrona Barcelona de Miles van der Rohe ou a lâmpada Arco deAchile Castiglione.

Uma casa enterrada na rocha, como a deste filme, será a melhor opção para a moradia em mundos como Marte e a Lua. Ou aqui mesmo na Terra se a camada de ozônio for destruída. A rocha sólida é uma boa barreira contra a radiação cósmica que atinge a superfície de mundos sem camada de ozônio, como é o caso da Lua e de Marte. Nesses mundos não é saudável viver na superfície e o homem do futuro terá que voltar a viver embaixo de camadas de rochas, como seus antepassados das cavernas.

 

Dubai: Casa flutuante tem quarto submarino
Espacial: Resort terá até piscina em gravidade zero
Espanha: Xavier Claramunt e sua casa espacial
Subterrânea: A casa na rocha do filme ‘Tron’

Por Jorge Luiz Calife

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