A volta dos três mosqueteiros

by Diário do Vale

Hoje em dia para ser herói é preciso viajar pelo espaço e salvar o mundo (vide a matéria na página um). Mas nem sempre foi assim. No século XVII, era suficiente salvar um país, como a Inglaterra ou a França. E nem assim as histórias de aventuras deixavam de ser emocionantes. É o caso dos três mosqueteiros, do escritor francês Alexandre Dumas, que fizeram tanto sucesso no tempo dos nossos avós quanto os Vingadores ou a Liga da Justiça hoje em dia.

Foi atendendo a pedidos de leitores saudosistas que a editora Zahar está mandando para as livrarias “Vinte Anos Depois”, uma continuação da aventura dos Três Mosqueteiros, escrita pelo seu criador Alexandre Dumas. A história se passa em 1648, quando a França se encontrava dividida entre duas forças políticas: A situação liderada pelo cardeal Mazarino e a oposição, conhecida como Fronda. Que reunia alguns elementos da nobreza, e a maioria do povo em causas muitas vezes conflitantes.

Como todo mundo que já leu a história original está cansado de saber, os três mosqueteiros na verdade eram quatro. E desses quatro, só um permaneceu na corporação, D´Artagnan. Nosso herói é chamado por Mazarino que deseja que ele retome os feitos heroicos da juventude em novas missões a serviço de sua majestade. O problema é que os antigos amigos seguiram por direções opostas. Porthos ainda está do lado do rei e se alia a D´Artagnan sem problema. Mas Aramis e Athos viraram combatentes ativos da Fronda. Será que a antiga amizade vai sobreviver as divisões políticas. É uma das perguntas que o livro tenta responder.

Como é costume na coleção de clássicos da Zahar, a nova edição conta com apresentação e notas de Jorge Bastos e ilustrações originais da época. As novas gerações só conhecem essas histórias através de adaptações do cinema que, geralmente, não respeitam o texto original. O último filme dos Três Mosqueteiros que passou nos cinemas tinha até um zepelim, que não existia no século XVII. A edição em capa dura custa R$ 30 e tem acabamento de luxo para durar muito tempo.

Clássico: Um por todos e todos por um

Clássico: Um por todos e todos por um

 

Por Jorge Luiz Calife

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1 comment

Anderson 1 de novembro de 2017, 08:34h - 08:34

Muito boa indicação! Alexandre Dumas é um clássico. Parabéns também à Editora Zahar pelo resgate destas obras e a publicação do texto integral, ao invés destas adaptações horrorosas que vemos por aí.

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