O mundo fantástico e colorido do Valerian

by Diário do Vale

Esta semana chega aos cinemas brasileiros um dos filmes mais aguardados do ano. A aventura sideral “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, dirigida pelo francês Luc Besson. O filme consumiu milhões de euros em efeitos especiais e mostra um universo deslumbrante, cheio de criaturas estranhas. Uma delas é a cantora Rihanna que faz o papel de um alienígena azul e gelatinoso chamado Bubble (Bolha), que tem a habilidade de tomar múltiplas formas. A história envolve um casal de heróis do futuro, Valerian e Laureline que precisa salvar uma comunidade cósmica de um ataque das forças do mal.

Nada de muito criativo, claro. Na verdade Valerian e Laureline são a versão francesa do Buck Rogers e da Wilma, americanos. Rogers também salvava o Universo ao lado de sua colega. A diferença é que Buck Rogers mereceu apenas um seriado de TV com efeitos bem baratos. Já Valerian, que custou 180 milhões de euros, é um dos filmes mais caros já rodados na Europa. E a maior parte desse dinheiro foi gasto em efeitos visuais espetaculares.

O filme começa com um encontro de duas naves em órbita da Terra, criando a estação espacial Alfa. Dois astronautas se reúnem lá em cima e sua estação espacial vai crescendo com o passar do tempo. Como Valerian é um filme de ficção científica, logo aparecem extraterrestres, que começam a fazer contato pacífico com os seres humanos e a visitar nossa estação espacial. Mil anos depois a estação Alfa virou uma cidade espacial gigantesca e foi deslocada para o espaço profundo por medida de segurança.

É lá que vivem o agente tempo-espacial major Valerian (Dane DeHaan) e sua parceira sargento Laureline (a modelo Cara Delevingne). Na história em quadrinhos original eles não tinham patentes militares. Laureline era uma camponesa da idade média que salvou Valerian durante uma de suas viagens no tempo. E foi parar no futuro. Bem parecido com o Buck Rogers que era um homem do século XX que foi parar no século XXV e ficou amigo de uma mulher do futuro, a coronel Wilma Deering. No cinema é assim mesmo, nada se cria, tudo se copia.

Mas voltemos ao Valerian que vive no século XXVIII, aí por volta do ano de 2750. Nosso herói é convocado por seu superior para resgatar um pequeno alienígena chamado Conversor. Que é vital para a existência de uma raça de humanoides quase extintos. O Conversor foi capturado por uma espécie de gangster galáctico que lembra o Jabba da série Star Wars. Em seu disco voador Valerian e Laureline partem para o planeta do gangster começando uma viagem que vai levá-los até a “cidade dos mil planetas” do título.

O filme do Luc Besson é baseado em uma história em quadrinhos da dupla Jean Claude Mèziéries e Pierre Christen. Que sempre acusaram o George Lucas de “roubar” suas ideias para a série Star Wars. Mas como vimos Valerian deve muito ao Buck Rogers dos anos 30 e não se pode falar em roubo de uma ideia que já era velha em 1967, data em que saiu a primeira revista do Valerian. Para tornar o filme mais interessante os roteiristas criaram um romance entre Valerian e Laureline. Ele pede a mocinha em casamento logo no início do filme, mas ela fica adiando sua resposta.

O filme de Besson tem aquele ritmo frenético, com ação contínua, que as plateias de hoje em dia tanto gostam. E o apelo visual fica por conta dos cenários fantásticos e das dezenas de criaturas diferentes que cruzam com o casal ao longo da aventura.

‘Valerian e a Cidade dos Mil Planetas’: Filme tem aquele ritmo frenético, com ação contínua, que as plateias de hoje em dia tanto gostam

‘Valerian e a Cidade dos Mil Planetas’: Filme tem aquele ritmo frenético, com ação contínua, que as plateias de hoje em dia tanto gostam

Nacional

No Cine Gacemss temos duas produções brasileiras. Em “Love Film Festival” Leandra Leal é uma roteirista brasileira que se apaixona por um ator colombiano (Manolo Cardona). Os dois viajam pelo mundo participando de vários festivais de cinema. E revivem cenas românticas de filmes clássicos. Já em “O Filme da Minha Vida” Johnny Massaro retorna à sua cidade natal, em Remanso, na Serra Gaúcha e se torna professor. Enfrentando uma série de conflitos.

 

 

Por Jorge Luiz Calife

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1 comment

Anderson 11 de agosto de 2017, 14:41h - 14:41

Vou assistir, mas Valerian já é o maior fracasso nas bilheterias do ano. Custou 177 milhões de dólares e em quase um mês em cartaz, não conseguiu recuperar nem a metade deste valor, segundo o site Box Office Mojo.

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