O canal da National Geographic anda exibindo um documentário sobre a vida do físico Albert Einstein. O homem que descobriu a relatividade do tempo e do espaço. Por coincidência, uma nova biografia do cientista está saindo no Brasil pela Zahar. É “Einstein – Biografia de Um Gênio Imperfeito”, de David Bodanis. O livro mostra o lado humano do cientista, suas imperfeições como a sua teimosia e seu orgulho, que terminou por deixá-lo isolado e à margem da comunidade científica nos últimos anos de sua vida.
Bodanis mostra como Albert Einstein ficou famoso e chegou ao ápice de sua carreira no início do século XX. Quando sua teoria geral da relatividade foi comprovada através de observações sobre o modo como a gravidade do Sol desvia a luz das estrelas durante um eclipse. O autor também fala do relacionamento de Einstein com suas mulheres. Mulheres com quem ele sempre teve um relacionamento difícil.
Famoso, Einstein se tornou orgulhoso e inflexível. Criticando outras teorias que iriam revolucionar o mundo como a Física Quântica e a hipótese cosmológica do Big Bang, que acabou sendo aceita universalmente. Sua recusa em aceitar outras ideias modernas, além de sua própria relatividade, acabou fazendo de Einstein um paria dentro da comunidade científica. Um gênio ranzinza e isolado que os outros cientistas evitavam consultar.
A Segunda Guerra Mundial fez com que Einstein deixasse a Alemanha e se mudasse para os Estados Unidos. País onde viveu seus últimos anos de vida sem fazer mais nenhuma grande contribuição. E nem precisava fazer mais nada, afinal, sua relatividade geral mudou nossos conceitos sobre o Universo.
David Bodanis admira Einstein, mas não deixa de reconhecer seus defeitos como homem. O que torna seu livro ainda mais interessante. A edição brasileira tem 288 páginas e foi traduzida por Maria Luiz de A. Borges. A versão em papel, brochura, custa em torno de R$ 60 e o e-book sai por 39,90.
Por Jorge Luiz Calife
1 Comentário
Um gênio da humanidade. Essas biografias escritas lá fora são sensacionais, diferente daqui do Brasil, onde só se pode escrever biografia chapa branca para não responder a um processo na justiça. Além do fato de ninguém se interessar por escrever biografias sobre nossos cientistas…
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