Marcando em cima

by Paulo Moreira

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Aprovado em setembro de 2015 pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, a padronização, em todo o Brasil, do licenciamento de carros e o fim das vistorias físicas ainda não saiu do papel.

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A proposta, que foi enviada ao Senado para apreciação, foi retirada da pauta a pedido do governo, para que o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) regulamente o assunto.

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O deputado federal Alexandre Serfiotis ocupou a tribuna da Casa para cobrar a manutenção do projeto e agilidade em sua avaliação, destacando que a demora na análise da proposição penaliza o cidadão fluminense.

 

Só no Rio

“O Estado do Rio de Janeiro é o único da Federação em que existe vistoria veicular anual. O cidadão fluminense sofre demais com as constantes greves do pessoal do Detran que realiza as vistorias. Ele paga o IPVA e tem dificuldade em marcar a vistoria por falhas do órgão. Muitas vezes tem o carro apreendido, enviado para um pátio onde paga diária, além de ser multado”, conta.

 

Eletrônico

Segundo Serfiotis, o projeto aprovado em 2015, que cria um “licenciamento eletrônico” com os próprios proprietários ficando responsáveis por informar se seus carros têm condições de circular com segurança, seria fundamental para pôr fim ao calvário do motorista no Rio de Janeiro quando o assunto é vistoria anual. “Essa questão se tornou um problema crônico em nosso Estado”, afirma Serfiotis.

 

Burocracia

O deputado federal lembra que o processo é cheio de burocracias, que acabam prejudicando o proprietário do carro. “Não é justo que só o morador do Rio seja obrigado a marcar vistoria. Muitas pessoas acabam emplacando os carros em estados vizinhos, para se livrarem da perda de tempo com esse processo. Se o proprietário do veículo for um profissional autônomo, ele perde um dia de trabalho com essa burocracia, correndo o risco de não conseguir fazer a vistoria devido as constantes greves do pessoal encarregado de fazer o serviço. A fiscalização, através de blitz ou outro tipo de operação, continuaria existindo, já que a fiscalização de cada carro é uma responsabilidade dos estados, que devem se organizar para desempenhar esta tarefa”, destaca Serfiotis.

 

Cobrança

Na segunda-feira, dia 18, o vereador Wellington Pires (PP) se reuniu com o secretário de Saúde, Sérgio Gomes, para cobrar melhorias no serviço prestado nas unidades de saúde do município.

 

Visitas

Na semana passada, o vereador realizou algumas visitas para fiscalizar o funcionamento dos postos e recebeu uma série de demandas relativas, principalmente, à falta de materiais básicos como luvas, insumos para curativos e fitas de glicemia. Durante a reunião, Dr. Sérgio garantiu que os problemas serão sanados em breve.

 

Siderlândia

Lâmpadas queimadas e banheiros interditados também foram alguns dos problemas encontrados nas unidades. No PSF do bairro Siderlândia, por exemplo, 14 lâmpadas estão queimadas e os pacientes estão levando luvas para garantir o atendimento.

 

Mais bairros

Segundo Wellington Pires, a situação se repete nas unidades da Vila Independência e do Monte Cristo, que também necessitam de melhorias estruturais. “No PSF da Vila as paredes estão descascando, o teto de uma das salas está começando a ceder e o banheiro está interditado há meses. Apresentei todas as reclamações ao secretário e ele disse que atenderá aos pedidos de troca de lâmpadas e de manutenção dos espaços ainda esta semana”, disse o vereador.

 

Fila

Durante as fiscalizações, Wellington também constatou que há uma extensa fila de espera para atendimentos emergenciais de oftalmologia. Questionado sobre o assunto, Sérgio Gomes afirmou que será aberto um processo seletivo para contratação de três especialistas – o que, segundo ele, atenderá à carência do município.

 

Dentistas

Outra reclamação diz respeito às consultas odontológicas, que têm sido prejudicadas pela falta de manutenção nas cadeiras. No PSF do bairro São Pedro, o problema chegou a causar curto-circuito na fiação, causando transtornos nos atendimentos.

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