Volta Redonda – O delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Luís Maurício Armond, disse hoje (14) que a Justiça decretou a prisão preventiva do taxista Roberto Regazi Pitassi, de 56 anos. Ele é suspeito de assassinar, na sexta-feira passada, sua ex-companheira Valéria Pinto, de 40 anos, e de tentar matar seu enteado, de 15 anos. O crime foi praticado perto da casa das vítimas, na Estrada da Mantiqueira, no Retiro.
O taxista continua internado em um hospital de Volta Redonda. É que, após balear as vítimas, ele tentou se matar e atirou no próprio pescoço. Pitassi está sob escolta da Polícia Militar.
Armond disse que vai aguardar a recuperação do adolescente que foi baleado. Ele é considerado testemunha do assassinato e da tentativa de homicídio.
Segundo o policial, o crime está praticamente elucidado e falta caracterizar um pouco mais a motivação do crime. “A princípio tudo leva crer que o taxista matou porque estava inconformado com a separação do casal”, disse o delegado.
O delegado disse que a situação do suspeito está complicada porque a ex-companheira já tinha registrado queixa contra ele na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Além disso, explicou o delegado, Pitassi desrespeitou a medida protetiva solicitada à Justiça por Valéria para que ele não se aproximasse dela. A arma usada no crime, um revólver calibre 32, foi apreendida pela polícia, com quatro projéteis deflagrados.
‘Punição antecipada’
Armond disse que a prisão preventiva não é uma punição aplicada antecipadamente, inclusive porque a legislação brasileira proíbe a ocorrência de qualquer sanção antes da condenação judicial. Segundo ele, essa modalidade de prisão é determinada pela Justiça para impedir que o acusado atrapalhe a investigação, a ordem pública ou econômica e aplicação da lei.
– O réu pode ser mantido preso preventivamente até o julgamento ou pelo período necessário para não atrapalhar as investigações. No caso do taxista, a prisão preventiva foi decretada na fase inicial do inquérito policial – disse o delegado, baseado no que determina o Código de Processo Penal sobre a prisão preventiva.
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