Paraty – Uma força-tarefa formada pelos agentes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Ministério Público Federal (MPF) e as polícias Federal, Militar e Rodoviária Federal, destruiu nesta quinta-feira (2) com auxílio de retroescavadeiras, 28 quiosques e barracas construídos de forma irregular na Praia dos Coqueiros, em Paraty. Cada proprietário das unidades foi notificado pelo Ibama e multados em R$ 10 mil.
O chefe do escritório regional do Ibama de Angra dos Reis, Luis Felipe Bonifácio da Silva, a praia é um bem comum e de competência da União, sendo que as barracas e quiosques foram construídos na areia, o que é proibido por Lei Federal. Segundo ele, já existe um inquérito Civil Público movido pelo MPF para combater construções irregulares no litoral da Costa Verde, como lotes e barracas na beira das praias.
Luis Felipe disse que além dos donos de quiosques e barracas serem processados administrativamente, eles também vão responder penalmente, por crime ambiental, e na esfera Cível, por reparação ao dano ambiental que foi criado pelas construções ilícitas. Trailers também foram impedidos de funcionar às margens da praia.
– Não houve confronto entre os integrantes da força-tarefa com os donos das barracas e quiosques durante a demolição – disse Luis Felipe.
Em nota, a Eletronuclear disse que a área da Praia dos Coqueiros que pertence à Eletro foi invadida. A empresa procurou a prefeitura de Paraty e o Ministério Público Federal da região para que o problema da ilegalidade da invasão fosse resolvido.
3 comments
Vejamos, tem que prender e autuar os canalhas que usam o lugar e deixam seus lixos espalhados nas areias… não é só ali não, em todos os lugares, povinho porco, imundo, pra se ter uma ideia, tem “imundos” que tomam café ou outra bebida e deixa seus copos sujos em cima das mesas ou pia, cultura porca, não teve Mãe e nem Pai pra darem educação. . . devem ser eleitores do garotinho ou do pastorzinho que ilude os humildes. . . só sabem atacar e criticar, pegar e fazer, duvido !
Parabéns aos agentes que fizeram parte dessa operação. Sou frequentador a mais de 25 anos dessa praia e estava sendo muito triste ver a velocidade da degradação que vinha ocorrendo, muito muito lixo, exploração por flanelinhas, devastação da mata nativa e daí por diante.
A praia é de todos sim, mas o dever de preservar também é.
Dizer que não sabia que era proibido a construção ali não cola.
A área da praia não é da eletronuclear ela é de todos!
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