Assessor do Sepe se contradiz sobre invasão à prefeitura

by Paulo Moreira

Volta Redonda – O porta-voz do Sindicato dos Profissionais de Educação do Estado do Rio (Sepe-RJ), Vinicius Oliveira, se manifestou em um grupo de jornalistas em uma rede social tentando negar o que foi apurado pelos repórteres que estavam presentes no momento em que integrantes da entidade invadiram o saguão da sede da prefeitura e presenciaram também a agressão ao assessor de Comunicação Social, Ricardo Balarini, por uma mulher que afirmava ser professora, com cusparadas e arranhões.
O mesmo porta-voz enviou a mais de uma centena de profissionais de Imprensa um email com sua versão dos acontecimentos. O Sepe, na nota que enviou à imprensa, admite que os integrantes do movimento invadiram a prefeitura. No entanto, usa a palavra “ocupar”, referindo-se a uma ação que interrompeu os trabalhos que eram executados naquele momento. Funcionários que atendem nos guichês foram impedidos de trabalhar.

Agressão

Embora a agressão ao assessor de comunicação da prefeitura tenha sido presenciada por todos, o porta-voz do Sepe diz que elas é que teriam sido agredidas por Ricardo Balarini, descrevendo uma delas como sendo “de meia idade”. Balarini, 60 anos, levou cusparadas e foi arranhado.
Ele registrou queixa na Deam sobre o caso – agressões de mulheres a homens também são jurisdição dessa especializada – e passou por exame de corpo de delito na noite de ontem.
O porta-voz do Sepe, Vinicius Oliveira, afirma também que órgãos de Imprensa não ouviram a versão do sindicato e pede que seja divulgada a nota, emitida ontem, por volta de meio-dia, mas se contradiz ao destacar que estava doente e não podia atender a todos os pedidos de jornalistas no dia do acontecimento:
— Eu tenho visto muitas pessoas aqui no grupo (de jornalistas na rede social) perguntando umas pras outras se tem mais informações do movimento, se tem foto… tudo isso o Sepe tem. Mas, por conta do meu problema de saúde que eu tive e também da rapidez do que aconteceu, eu ainda não havia conseguido divulgar o que precisava — declara Oliveira.
Ele justifica ainda a falta de informação à Imprensa dizendo que a diretoria do Sepe é lenta para se manifestar.
— No Sepe funciona de forma colegial (sic) e democrática. Nada pode sair sem que seja do consenso de todos. Logo, eu tenho que passar a informação pra pelo menos a maioria dos integrantes da direção (antes de divulgar) — afirma.

Negociação

O secretário de Administração, Carlos Macedo, e a secretária de Educação, Therezinha Gonçalves, a “Tetê”, receberam três representantes dos manifestantes: a auxiliar de educação Luciana Cristina e as professoras Maria da Conceição Ferreira Nunes e Renata Oliveira, do Sepe (Sindicado Estadual dos Profissionais da Educação) de Volta Redonda. Na reunião, as principais pautas foram: o PCCS (Planos de Cargos, Carreiras e Salários); a redução da carga horária de funcionários que fazem 44 horas semanais para 30 horas; além de um terço da carga dos professores destinado para planejamento de aula.

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8 comments

Douglas Costa 20 de maio de 2016, 14:41h - 14:41

Ano de eleição tem de tudo… Duvido que o cidadão, que nem conheço, tenha agredido alguém, mas, devem ter câmeras no saguão para esclarecer ! Tô cansado disto, de politica, de aproveitadores, encostos, chega !!

VAI VENDO 20 de maio de 2016, 18:50h - 18:50

Enquanto você e outros ficam cansados , eles estão invadindo, outros entrando nos governos, e outros roubando a Pátria.

Nunca se esqueça que os vermelhos JAMAIS deixam de votar nos vermelhos, mesmo aqueles que migraram de partido.

E nunca se esqueça que são os mesmos que usam a mídia e as redes sociais para dizerem que não votam mais, votarão nulos e coisa parecida. Daqui uns dias começarão.

Indignado 20 de maio de 2016, 13:40h - 13:40

As pessoas tem que entender uma coisa, existe diferença entre “invasão” e “ocupação”. A partir do momento que se entra e permanece em um local que existem pessoas que trabalham, quer seja no horário de funcionamento ou não, e essas pessoas se recusam a sair, é sim, INVASÃO!!! Ocupação se dá em local sem funcionamento ou moradia. E ainda quer representar os professores?? Tem muito que aprender, ou melhor, que estudar…

Kach 20 de maio de 2016, 13:30h - 13:30

Petralhas vermelhos disfarçados de professores…

Jamais serão considerados mestres

Corja, horda, legião e coisas semelhantes…. menos professores

Helena 20 de maio de 2016, 12:24h - 12:24

Que cara mais confuso rsrsrs dá zero para ele

Tiburcio 20 de maio de 2016, 11:06h - 11:06

Porta-voz? Sepe tem porta-voz? Para de show. Bando de bobos. Querem aumento e arruinar a cidade. Única prefeitura que ainda paga em dia é essa. Levatem a mão ao céu

perito 20 de maio de 2016, 09:27h - 09:27

Meus amigos,não há versão que justifique essa palhaçada de “cusparada” que se tornou meio de discussão para quem não tem argumento. Me admira dizer que quem fez isso sejam realmente professores. Lamentável a mentalidade dessas pessoas. Caso tenha câmeras de segurança que possam identificar esses “porcos ou porcas” esperamos uma atitude da prefeitura, em demiti-los por justa causa, a bem do serviço público. Não queremos esse tipo de “pessoas” instruindo nosso alunos. Espero uma resposta a altura do Prefeito NETO. DEMISSÃO JÁ.

leitora 20 de maio de 2016, 15:59h - 15:59

É um absurdo uma situação dessas! O SEPE consegue cada vez mais denegrir a imagem do professor perante a sociedade. Não posso acreditar que pessoas desse nível seja considerado professor. Sou professora há quase trinta anos e jamais apoiaria uma atitude tão horrorosa!

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