Barra Mansa terá orçamento igual ao de 2015 no ano que vem

by Paulo Moreira

Barra Mansa – A última sessão do mandato dos atuais vereadores de Barra Mansa foi marcada pela aprovação do orçamento do município para 2017. A lei orçamentária, apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelo município, estima receita no valor de R$493.758.000,00 (quatrocentos e noventa e três milhões setecentos e cinquenta e oito mil reais),  idêntica à receita prevista nos orçamentos de 2015 e 2016.
A lei orçamentária  aprovada prevê que mais de 60% da receita seja composta por transferências correntes, que são a arrecadação de multas, contribuições, cobrança da dívida ativa, entre outras formas de arrecadação. A receita oriunda de recolhimento de tributos, como IPTU e ISS, representa pouco mais de 10% desse total.
As despesas para 2017 estão previstas no mesmo valor da receita, qual seja, R$493.758.000,00, tendo sofrido alterações em algumas pastas, se comparadas ao orçamento de 2016. Enquanto o Fundo Municipal de Saúde teve acréscimo de cerca de R$58 milhões em suas despesas, em relação ao orçamento de 2016, a Secretaria de Educação teve sua despesa fixada em valor abaixo ao deste ano. Entretanto, a pasta da Educação ainda continua sendo a que possui maior destinação de verba.
O pagamento da dívida pública do município foi estimado em mais de R$15 milhões, previstos mais R$6 milhões para o pagamento de juros e encargos desta dívida. Em comparação com o orçamento de 2016, a dívida do município, considerando também os juros, aumentou cerca de R$2 milhões. As despesas com pessoal também foram fixadas com acréscimo de R$ 27 milhões e representam 48% do total de gastos do orçamento, obedecendo ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No início deste mês, a Câmara aprovou a possibilidade de remanejamento de 50% do orçamento de 2017, sem necessidade de autorização do Legislativo. O limite, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, seria de 20%. O vereador que solicitou esta alteração, Cláudio José da Silva Cruz, o Baianinho, argumentou que a mudança no índice de remanejamento possibilitará ao prefeito eleito administrar com eficácia.

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6 comments

VAI VENDO 21 de dezembro de 2016, 13:44h - 13:44

A pergunta que fica para esses politiqueiros é QUAL O PROBLEMA DE PEDIR AUTORIZAÇÃO DE GASTOS aos vereadores, caso precise fazer remanejo?

Dar 50% de remanejamento para o prefeito ter “eficiência” é contribuir para a falta de transparência de toda a Gestão Pública. Em VR é de 7% e achamos muito.

O que dizem os eleitores desses vereadores sem qualquer compromisso com a sociedade e com os meus impostos?

Eles sumiram, né?

toni o sincero 21 de dezembro de 2016, 13:26h - 13:26

daqui a pouco, o encanto se desfaz, podem esperar. vção se decepcionar,e aí vai começar as mesmas desculpas de sempre

Aposentado sem 13o.salário 21 de dezembro de 2016, 12:53h - 12:53

Daqui a pouco sentirão falta de 2016…Pobre B Mansa!

CIDADÃO ATENTO 22 de dezembro de 2016, 19:04h - 19:04

FALTA DE 2016 E DESSE DESGOVERNO JONAS MARINS É IMPOSSÍVEL.

Alexson 21 de dezembro de 2016, 09:46h - 09:46

Qual a necessidade de uma Câmara Legislativa nova se a atual deu 50% de mobilidade do orçamento para o novo prefeito que por isso não precisará de autorização dos novos legisladores?

Porque o valor destinado a educação não foi divulgado?

Qual o objetivo de estipular o gasto da educação abaixo do valor de 2016, será o não querer implementar o plano de carreira que vem sendo buscado pela categoria a mais de 20 anos?

Essa é a política da transparência!!!!!!!!!

VAI VENDO 20 de dezembro de 2016, 23:49h - 23:49

A política fiscal e econômica de BM é a maior bagunça. Eles vão errar feio com esse orçamento.

Não creio que estão considerando o pacote econômico do governo federal que alterará toda a macroeconomia.

Que falta faz um profissional que CONHEÇA a Administração Pública e ENTENDA de Gestão Pública.

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