Lideranças fazem ato para informar sobre julgamento de terras da CSN

Por Diário do Vale

Ato foi realizado com o objetivo de atenção para o julgamento de uma ação que busca retomar as terras e imóveis não operacionais da CSN

Na noite desta sexta-feira (25), o bispo Dom Francisco Biasin, representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e do MEP (Movimento pela Ética na Política), o deputado federal Deley de Oliveira (PTB), o coletivo ‘Terras de Volta’, a família que foi expulsa das terras do Aero Clube e outros segmentos participaram de uma manifestação para informar sobre o julgamento de uma ação que busca retomar as terras e imóveis não operacionais da CSN.  O ato aconteceu na Praça Brasil, na Vila Santa Cecília.

O julgamento será no dia 29, às 14 horas, no TRF. Os líderes realizaram uma caminhada do Centro de Puericultura até o Escritório Central.

Entenda o caso

 

O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da segunda região), em sua quinta turma, julga na próxima terça-feira (29), às 14 horas, o recurso em uma ação de 2005 que questiona a propriedade de terras e imóveis não operacionais da CSN. O acervo questionado na ação popular foi incluídos no leilão de privatização da CSN, concluído em 1993. A ação tem como autores o deputado federal Deley de Oliveira (PTB) e a líder social Maria Vigorito.

Em primeira instância, a Justiça Federal deu ganho de causa aos empresários que compraram a CSN e agora o caso vai para a segunda instância. Entram no processo os clubes sociais (Náutico, Clube Fotofilatélico, Clubinho do Laranjal, Umuarama, etc), campos de futebol (Rústico, Ressaquinha, Versátil, Etc), 147 terrenos nas mais diversas localidades, antigo Posto de Puericultura e até o prédio do antigo Hospital da CSN, onde hoje ainda funciona o Vita.

os autores da ação apontam que os terrenos negociados na privatização foram desapropriados pelo governo federal na década entre 1940 e 1941, para fundação da CSN e criação do que hoje é Volta Redonda. A finalidade, contestam, era promover o desenvolvimento social da cidade, junto com o desenvolvimento econômico promovido pela usina. Na visão do Ministério Público Federal, que dá parecer favorável ao pleito de Deley e Maria Vigorito, há desvio de finalidade na previsão inicial.

Para o MPF e autores, os imóveis fechados e terrenos ociosos são hoje meramente utilizados para fins de especulação imobiliária. Para Deley, o julgamento de terça-feira pode representar um dos momentos mais importantes para a cidade. Em suas palavras, uma nova emancipação. “Nós tivemos até hoje dois momentos históricos sobre nossas terras e o terceiro está por vir. O primeiro se deu na emancipação e foi nosso apogeu. O segundo, na privatização, significou uma cidade refém da vontade de uma só pessoa. No dia 29 é hora de devolverem a cidade para quem de direito. Venderam a usina e os bens ligados diretamente à produção do aço, mas a cidade sempre foi do povo”, disse Deley.

A CSN, por outro lado, aponta desde o início do caso que os imóveis e terrenos questionados na ação foram adquiridos no sistema de compra e venda. Tudo, garante a empresa, faz parte do edital de licitação.

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9 Comentários

Brasil : Aguarde, Carregando.... 26 de maio de 2018, 19:40h - 19:40

OPA ! A CSN deu R$100.000 para a campanha do Deley, segundo está no site do TSE.

Agora, as vésperas das eleições todos jogam pedra na CSN.

Pode isso Arnaldo ?

Marcelo 26 de maio de 2018, 17:10h - 17:10

Mobilidade…isto, precisamos prever o futuro desta grande Cidade…contemplei um Projeto na (Anmocar-br) de Mob. Urbana pra VR…estas Terras seriam fundamentais aos estudos da Anmocar…vamos torcer….

Indignado VR 26 de maio de 2018, 13:01h - 13:01

Essas terras sempre foram da cidade e nunca foram vendidas, foram doadas como a CSN para esse monstro que diz se dono da CSN, graças ao PSDB Fernando Henrique Cardoso inclusive esse dono da CSN é seu parente que marmelada…

guto 26 de maio de 2018, 13:00h - 13:00

O rebanho está desorientado, se perdendo na selva, muitas ovelhas estão se perdendo do grupo, muitas estão perdidas do redil, enquanto outras estão em outros apriscos… e os pastores estão completamente desorientados!
Como orientar esses pastores se eles não tem orientação?!
Como diria Boris Casoy: “Isso é uma vergonha!”….

Norma 26 de maio de 2018, 12:43h - 12:43

Só espero que estes políticos não deixe FAVELIZAR , estas terras, são todos uns… , chegando às eleições estão igual urubus na carniça, querem arrumar voto, unir ao poder público para melhorar a cidade que é bom neca

FranciscoJFLacerda 26 de maio de 2018, 17:26h - 17:26

Boa, é um grande risco se tornando público estes locais… inclusive com vista grossa e até incentivo dos governantes como já ocorreram para ganhar dividendos políticos, trazerem pessoas hostis de fora e outros com índoles não muito recomendáveis e acontecer o que já aconteceu em vários outros bairros ou favelas ditas de invasão. Muitos crimes e foco de violência pois políticos se aproveitam bem destes locais para formarem seus novos currais eleitorais, sugando o que podem da esperança dos coitados…

Também pessoas nada carentes que construiram verdadeiras mansões com carro na garagem em vários núcleos de posse logo que invadiram em Volta Redonda, exemplo disso são as beiras rios da cidade… Isto dá um livro!

Alex 26 de maio de 2018, 12:42h - 12:42

Mas uma vez perdeu Deley……
Tempo de eleições já viu.
Pessoal fiquem de olho,.

Alberto Castro 26 de maio de 2018, 12:40h - 12:40

O nosso prefeito se gaba de ser amigo do presidente da CSN e vai até São Paulo ficando na sala de espera por mais de uma hora e não conversa destes assuntos com ele???
Que amizade é está????
O jornal pago por ele chamado Livre faz comparações ridículas dele com Neto
Uma das vantagens seria a grande amizade do prefeito marqueteiro e o Benjamim!!
E aí,nada ???

Sul FLu 26 de maio de 2018, 12:08h - 12:08

Um dos maiores trunfos para tirar o estado do Rio do buraco estão nessas terras ociosas no centro da região. Deus abencoe que tudo dê certo!

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