Mulheres vítimas de violência podem ter aluguel

by Diário do Vale
Feito: Proposta do vereador Romério foi aprovado pela Câmara de Resende por unanimidade

Feito: Proposta do vereador Romério foi aprovado pela Câmara de Resende por unanimidade

Resende – Voltado para famílias que moram em áreas de risco ou desabrigadas, o programa Aluguel Social da prefeitura pode ser modificado para englobar entre seus beneficiários as mulheres vitimas de violência doméstica. A proposta é do vereador Romério (PMDB) e foi submetida ao Plenário na forma de indicação ao Executivo, aprovada por unamidadade pelos demais parlamentares.
“Uma vez que a permanência no lar pode prejudicar a integridade física dessas mulheres e, até mesmo, ter como consequência a morte, pedimos a modificação da legislação municipal para que o programa Aluguel Social seja estendido a elas, evitando novos abusos”, explica o parlamentar. Ele ressalta a importância do afastamento do lar nesses casos citando assassinatos recentes de mulheres pelos companheiros noticiados pela mídia.
A inserção das mulheres vítimas de violência entre os beneficiários do programa, segundo Romério, visa atender situações emergenciais, tendo, portanto, caráter temporário. “Assim como os atuais beneficiários têm direito ao auxílio-aluguel por um período determinado, até que possam reestruturar suas vidas, as mulheres cuja segurança estiver sendo ameaçada passarão a ter no aluguel social um apoio durante os primeiros meses em que decidirem se afastar do lar”, propõe.
O Programa Aluguel Social foi criado pela lei nº 2.799, de20 de dezembro de 2010, sancionada pelo prefeito José Rechuan (PP). Fazem jus ao benefício as famílias carentes que tiveram a moradia destruída ou interditada em função de deslizamentos, inundações, secas, desastres naturais e insalubridade.
No valor de um salário mínimo, o aluguel social é pago durante seis meses, podendo ser prorrogado por igual período. Os critérios para receber o benefício são: possuir renda de até três salários mínimos por mês e residir há pelo menos 12 meses no mesmo imóvel, que deverá ter sido construído há, pelo menos, cinco anos.
Dados do Instituto de segurança Pública dão conta de que, a cada hora, cinco mulheres são agredidas no estado do Rio de Janeiro. Além disso, de janeiro a outubro de 2015, foram registrados 38 mil casos de lesão corporal dolosa contra pessoas do sexo feminino nas delegacias do país.

You may also like

22 comments

Peão capitalista 8 de dezembro de 2015, 19:24h - 19:24

Concordo com todo mundo aqui: vamos acabar com esses benefícios, o Bolsa-Família, vale-transporte, seguro-desemprego, ticket-refeição, que no final acaba explodindo no bolso de contribuintes como nós. Também estou cansado de bancar vagabundo.

Liberdade e Propriedade 8 de dezembro de 2015, 17:50h - 17:50

Discordo totalmente dessa proposta patética desse vereador populista/comunista. A sociedade não aguenta mais sustentar tanto assistencialismo, por isso o Brasil está quebrando. Nunca votarei nesse vereador. É mais fácil a justiça mandar o agressor sair de casa e passar longe.

Morador do Vila Rica ,VR 8 de dezembro de 2015, 12:42h - 12:42

Projeto eleitoreiro. Vergonha nacional.

Zé Ninguém 8 de dezembro de 2015, 10:02h - 10:02

mais um programa “bolsa qualquer coisa” pra o contribuinte sustentar, assim não dá né gente…

o que vai ter de golpe de mulher de malandro aí não vai ser brincadeira.

desse jeito as estatísticas de violência doméstica vão explodir.

Peão capitalista 8 de dezembro de 2015, 18:15h - 18:15

Concordo com todo mundo aqui: vamos acabar com esses benefícios, o Bolsa-Família, vale-transporte, seguro-desemprego, ticket-refeição, que no final acaba explodindo no bolso de contribuintes como nós. Também estou cansado de bancar vagabundo.

travesti profissional 8 de dezembro de 2015, 09:02h - 09:02

de manhã sou macho a noite sou femea quando devo apanhar no período diurno ou noturno pra ter direito ao benefício?

CORNO MANSO 8 de dezembro de 2015, 08:52h - 08:52

EU APANHO DA MINHA MULHER,SERÁ QUE VAI APARECER ALGUM VEREADOR E CRIAR ESSE MESMO BENEFÍCIO PARA OS HOMENS JÁ QUE SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE A LEI.

HOMOSEX 8 de dezembro de 2015, 08:54h - 08:54

E quem mora com parceiro do mesmo sexo também terá direito??????

Henrique 7 de dezembro de 2015, 23:01h - 23:01

Tô falando que esse povo e esquisito…. Só podia ser desse lugarejo chamado Resende…..

MULÉ DE MALANDRO 7 de dezembro de 2015, 22:26h - 22:26

AGORA É QUE EU VOU PROVOCÁ-LO(CHIFRE) PRA ELE ME ENCHER DE PORRADA E EU ME DAR BEM.ALUGUEL E PENSÃO ALIMENTÍCIA?KKKKKKKK SER BRASILEIRA É MUITO BOM!!!!!

Rodrigo 7 de dezembro de 2015, 15:38h - 15:38

Excelente iniciativa. Impressiona esse Complexo de Dona Florinda: pobre que é contra movimentos populares e benefícios sociais e vota na direita, no delírio de ser aceito na elite. “Gentalha, gentalha, gentalha”, esperneiam, mas não abrem mão de vale-tranporte, vale-refeição…

Al Fatah 7 de dezembro de 2015, 20:36h - 20:36

Salário mínimo para vítimas de agressão doméstica é a idéia mais absurda que já vi. Nem quem perdeu casa em catástrofe natural recebe isso! Vítima de agressão deve, isso sim, receber total apoio médico, terapêutico e psicológico, além de ver seu agressor punido e que a justiça o obrigue a custear o sustento da mulher e de seus eventuais filhos, assim como é e deve ser. Caso ele fosse condenado à pena reclusiva, ela já faria jus ao auxílio-reclusão, assim como já funciona…

Isso, para muitas mulheres, seria melhor que pensão-alimentícia. Umas escoriações leves, um boletim de ocorrência policial e quase oitocentos na conta todo mês, no mole. Se bobear, seria capaz de continuar se relacionando com o agressor, afinal o governo não fiscaliza nada…

Ah, diferente do que vc diz, Dona Florinda era solidária nos eventos realizados na Vila. Ela seria, digamos, a “contribuinte”. O “beneficiário” seria o sr. Madruga…
Benefícios sociais sim, até certa medida, mas não vamos abusar. Como vc mesmo disse, somos todos pobres (nós, os contribuintes) e pobres podem dar a mão, não o braço todo!…

Rodrigo 8 de dezembro de 2015, 00:10h - 00:10

“Benefícios sociais até certa medida”, ou seja, desde que a medida me inclua. Não mexam no meu vale-tranporte, seguro desemprego, vale-refeição…

Al Fatah 9 de dezembro de 2015, 14:51h - 14:51

Rodrigo, fale por vc e só por vc. Vale-refeicao e vale-transporte, caso vc não saiba, não são bancados pelo dinheiro público. Seguro-desemprego também não tem cunho assistencialista mas sim indenizatório, pois assim como os demais citados, só o recebe quem TRABALHA!… Ou vc é troll ou é um pateta corno manso que sustenta a mulher infiel…

Liberdade e Propriedade 9 de dezembro de 2015, 15:54h - 15:54

Muito lúcido os dois comentários acima do Al Fatah. Concordo plenamente.

Uma prefeitura é análoga a um condomínio. Não faz sentido o sindico utilizar o caixa do condomínio para fazer assistencialismo para um determinado condômino que esteja passando dificuldades. Não faz sentido nem mesmo isentá-lo de pagar condomínio.

Vereador não envergonhe minha cidade. Vai lutar pelo asfalto na Serra do M que é a sua obrigação e é o meu direito como cidadão pagador de impostos ter rodovias em bom estado.

Coxinha de cidade-operária 9 de dezembro de 2015, 16:49h - 16:49

Não existe almoço grátis… Alguém vai pagar seu vale refeição, seu vale transporte… Garanto que as empresas (públicas e privadas) não agasalham a despesa sozinhas. Vc não parece ser burro, escreve até coisas com base. Parece mais um “capitalista” sem capital… O velho complexo de Dona Florinda…

gilberto 7 de dezembro de 2015, 15:35h - 15:35

É DE UM CINISMO SEM IGUAL !!!!!!!!!!!

lila 6 de dezembro de 2015, 18:47h - 18:47

Gente de onde eles tiram essas idéias?

RESPOSTA 2 6 de dezembro de 2015, 15:59h - 15:59

Como se eu, vc e ele pagadores de impostos, tivéssemos culpa da mulher apanhar, pior, ela vai dar entrada para receber e pouco tempo depois desfrutará da grana com o agressor.

Al Fatah 7 de dezembro de 2015, 09:21h - 09:21

Pensei exatamente isso! Deve estar sobrando dinheiro em Resende… Esse vereador fanfarrão deveria tirar do próprio bolso verba para essa ação, afinal o que não falta por aí é “mulher de malandro”…

Liberdade e Propriedade 8 de dezembro de 2015, 17:47h - 17:47

Concordo plenamente com o comentário. Proposta patética desse vereador, jamais terá meu voto. Mais uma bolsa para o trabalhador sustentar, não tem jeito iremos todos a falência mesmo com tanto assistencialismo. Acorda vereador a cidade está cheia de buracos e ruas velhas.

RESPOSTA 1 6 de dezembro de 2015, 15:57h - 15:57

Esses políticos querem quebrar as contas públicas mesmo. A gente não vê um projeto se quer que preste.

Comments are closed.

diário do vale

Rua Simão da Cunha Gago, n° 145
Edifício Maximum – Salas 713 e 714
Aterrado – Volta Redonda – RJ

 (24) 3212-1812 – Atendimento

(24) 99926-5051 – Jornalismo

(24) 99234-8846 – Comercial

(24) 99234-8846 – Assinaturas
.

Image partner – depositphotos

Canal diário do vale

colunas

© 2024 – DIARIO DO VALE. Todos os direitos reservados à Empresa Jornalística Vale do Aço Ltda. –  Jornal fundado em 5 de outubro de 1992 | Site: desde 1996