Rio – O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) afirmou que pode deixar o governo a qualquer momento. Segundo ele, o motivo da saída seria a necessidade de se submeter a tratamentos médicos. O texto enviado ao jornalista Edmilson Ávila, do RJTV, é o seguinte: “Falei em sair no sentido da minha saúde, que a gente nunca sabe o que vai ocorrer. Meu médico pediu para que eu parasse agora para me tratar, estou só adiando”.
A declaração de Pezão foi dada depois que o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) fez críticas ao desempenho do governador. Em mensagem eletrônica enviada ao líder do governo na Alerj, deputado Edson Albertassi (PMDB), Picciani classifica o governador de despreparado e leniente na solução da crise financeira enfrentada pelo estado. As declarações do presidente na mensagem repercutiram entre os deputados da Alerj.
“A culpa não é dos poderes ou das instituições, mas, sim, do Executivo e de um governador despreparado e leniente”, diz Picciani na mensagem eletrônica, divulgada pela assessoria.
No fim da mensagem ao líder do governo, Picciani diz que, fora o Plano de Recuperação Fiscal, uma das saídas para crise no estado seria o impeachment de Pezão ou a intervenção federal no estado.
“Fora do Plano de Recuperação Fiscal, existem apenas dois caminhos, ambos duros: intervenção federal ou votar o impedimento do presente governo. Devemos e estamos nos esforçando para não chegar a isso”, concluiu Picciani. No entanto, Picciani, presidente do PMDB estadual e considerado aliado do governador, não deu prosseguimento a oito pedidos de impeachment de Pezão. Atualmente, há, pelo menos, dois pedidos para serem avaliados.
No início do mês, a Alerj aprovou o plano de recuperação fiscal do estado do Rio de Janeiro. A aprovação era necessária para o estado aderir ao Regime de Recuperação Fiscal, do governo federal, que permitirá a regularização das finanças estaduais. O acordo agora precisa ser assinado pelo governo federal para ter validade.
Ausência
Nesta sexta, o Tribunal de Contas, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público do Estado do Rio aceitaram estabelecer tetos para seus gastos, como contrapartida à ajuda federal para a crise financeira do estado. A Assembleia Legislativa, porém, não enviou representante ao encontro.
9 comments
Eu perguntei abaixo e repito porque os eleitores do PMDB ainda não responderam. Qual a doença o PILANTRA do Pezão vai inventar agora? Os empresários de VR, padres, bispos e pastores podem ajudar tbm, pois fizeram campanha para ele.
Agradeçam ao ex prefeito Neto que teve as contas rejeitadas. Ele fez campanha para Dilma, Temer, Cabral e Pezão.
Demorou…péssimo gestor…
O Estado do Rio parou…
Receber críticas de um tal Picciani, um dos principais culpados pela desgraça no nosso Estado, soa até como elogio.
Precisamos nos livrar de todos eles e muito rápido. Nas próximas eleições: NÃO A REELEIÇÃO!
O judiciario está acabando com todas as empresas, consequentemente com a arrecadação. E querem que se faça um bom governo sem receitas. Isso seria hilário se não fosse catastrófico.
Enquanto o dinheiro estava farto e fácil, a festa foi boa, pra eles, é claro. Copa do Mundo, Olimpíada, jantares e viagens para Paris, idas e vindas de helicóptero para o litoral, ou de casa para o Palácio etc…. Agora, chegou a conta e adivinhe quem pagará ? Enquanto isso continuamos esperando a eterna ” Roubovia do Transtorno”, escolas e educação decentes, ruas asfaltadas e sem buracos, segurança pública, transporte público de qualidade, hospitas e postos de saúde que funcionem, etc…etc… Até quando ?
Até quando! Até quando os eleitores do PMDB decidirem mudar. Até quando você e demais leitores deixarem os eleitores tontos votarem no PMDB.
Outra vez ele sairá do governo por problema de doença? Qual doença ele vai inentar agora? Os eleitores do PMDB sabem informar?
Interessante é o presidente da ALERJ descobri somente agora que o Pezão é um despreparado e leniente? Eu já sabia desde 2008 quando comecei acompanhá-lo quando ele prometeu inaugurar a Rodovia do Contorno.
Agora a desculpa sempre vai ser esta.
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