Rodrigo Drable sanciona lei que proíbe centro de resíduos classe 1 na cidade

Por Diário do Vale

Barra Mansa – A população possui, desde 09 de fevereiro, um argumento legal contra a instalação de centro de resíduos sólidos classe I no município. Nessa data, foi sancionada pelo prefeito Rodrigo Drable a lei, de autoria do vereador Marcelo Borges da Silva, que proíbe a instalação desse tipo de centro de tratamento de resíduos no município.

Considerado de alto impacto ambiental, o centro de tratamento de resíduos sólidos classe I teve sua implantação rejeitada pela população. Diante de uma audiência pública com baixa participação popular, a Câmara Municipal decidiu ampliar o debate sobre o centro de tratamento. Em 16 de janeiro, foi feita outra audiência pública. Desta vez, com a participação de moradores, além de autoridades, técnicos e representantes da empresa Haztec, responsável pelo aterro sanitário que já existe na cidade.. Antes da audiência, o Executivo enviou um ofício aos órgãos ambientais declarando-se contrário à implantação do empreendimento, o que fez com que a licença ambiental para o CTR fosse cancelada.

-A audiência pública foi o pontapé para a elaboração do projeto de lei que regulamenta o tratamento de resíduos sólidos em Barra Mansa. Desde o início da discussão sobre a implantação do centro de tratamento para esse tipo de resíduos, a Câmara buscou ampliar o debate e entender os riscos que sua implantação apresentava ao meio ambiente e à população. Todo esse processo foi importante para propormos uma legislação municipal sobre o tema, que foi totalmente apoiada pelo prefeito – afirmou Marcelo.

A Câmara encaminhará ao Ministério Público a lei sancionada e os documentos referentes à audiência pública, a ata e a cópia da gravação, para que o órgão tenha conhecimento dos atos e tome as providências necessárias.

A lei sancionada permite, ainda, a instalação de centros de resíduos de classe 2 A e 2B, que têm menor risco ao meio ambiente, por possuírem uma decomposição menos agressiva.

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2 Comentários

Jricardo 22 de fevereiro de 2018, 09:55h - 09:55

Agora fica a pergunta, para onde estão indo os resíduos de telhas, latas de tintas, oficinas mecânicas, salão de cabeleireiro, pilhas usadas, etc?? Afinal são todos classe I. Ou a lei proibiu também a geração desses resíduos pela população?? Esse é um dos muitos problemas do brasileiro, tampa o sol com a peneira. O problema do lixo tem que ser resolvido de maneira técnica, não política.

VILSON 22 de fevereiro de 2018, 07:37h - 07:37

ÓTIMO PREFEITO…..ÓTIMO…..
Mas manda também o pessoal dar uma olhada na Rua alvorada no Moinho de Vento.
Está intransitável, com crateras enormes, que impedem até mesmo passagem de caminhão de lixo. Moradores estão tendo que deixar seus carros em outras ruas. Trata-se de uma rua sem asfalto, piso de terra/escória que com as chuvas intensas abriu crateras enormes.
Uns 4 caminhões de terra e entulhos para tampar os buracos resolve nosso problema.
Pelo amor de Deus.

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