Volta Redonda – O prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva (Podemos), disse que quer que o conselho municipal de Saúde seja atuante e tenha voz ativa em todo processo de contratação das Organizações Sociais (OSs) que atuarão na gestão dos hospitais São João Batista e o do Retiro: “O que precisa é que tenha participação do conselho nas decisões e no controle da atuação. Garanto toda transparência possível para o conselho e para a população, além do controle rigoroso da atuação da empresa vencedora com constantes auditorias”, frisou Samuca Silva
Durante a fala, o prefeito defendeu o sistema de contratação das OSs.: “O sistema de OS deu certo em várias partes do país como nos estados de São Paulo e de Goiás. Com ele, vamos resolver um antigo problema da saúde de Volta Redonda, a contratação por RPAs (Recibo de Pessoas Autônomas). Os profissionais da saúde não tinham nenhum direito trabalhista. Agora, com a OS, eles terão carteira assinada, férias e folga remunerada”, disse o prefeito de Volta Redonda.
O prefeito fez questão ainda de destacar que levou todo o processo de contratação da OS para o Ministério Público Federal.
Na próxima semana, o prefeito Samuca Silva vai se reunir com todo corpo técnico dos dois hospitais para explicar como será o novo sistema de gestão das unidades médicas.
Compra de hospitais
A fala de Samuca ocorreu durante reunião com os membros do Conselho Municipal da Saúde, nesta quarta-feira (4), no Palácio 17 de Julho. Além da questão das OSs, o Hospital do Idoso e a aquisição do prédio do antigo Hospital Santa Margarida também foram objeto de discussão.
Segundo o prefeito, quase 40% dos atendimentos médicos de Volta Redonda são moradores de fora da cidade. A criação do Hospital do Idoso, que funciona a porta fechada e não atende emergências, foi para beneficiar aos pacientes da terceira idade de Volta Redonda.
— Essa é a primeira unidade médica especificamente para o atendimento aos idosos acima de 60 anos do Estado do Rio de Janeiro e o segundo em todo o país. A criação foi uma ideia conjunta dos técnicos do Ministério da Saúde com a prefeitura de Volta Redonda — contou Samuca Silva. Lá são pacientes que vêm do Hospital do Retiro. O Hospital tem capacidade para 17 internações de idosos.
Em relação ao Hospital Santa Margarida, o prefeito esclareceu as dúvidas dos conselheiros. A unidade será de porta fechada (sem emergência e urgência) e a previsão é que dois andares começarão a funcionar até dezembro de 2018.
O governo municipal adquiriu o prédio e os R$ 6 milhões que foram pagos à vista servirão para pagar as dívidas trabalhistas dos antigos funcionários. “É dinheiro que ficará na cidade porque a maioria dos funcionários é de Volta Redonda”, disse Samuca Silva
O secretário municipal de Saúde, Alfredo Peixoto, disse que a aquisição do hospital foi um excelente negócio para a cidade de Volta Redonda. “O inventário judicial mostra que há 24 máquinas de hemodiálise e outros dez leitos de UTI e diversos outros equipamentos de alto custo. Foi uma grande aquisição para a cidade”, disse Alfredo Peixoto.
11 comments
Uma pessoa quando mente uma vez, mentirá sempre. Raramente ela se regenera.
Desde quando o Samuca vai garantir toda a transparência? “Garanto toda transparência possível para o conselho e para a população…”
O executivo é obrigado a realizar a “Audiência Pública” da prestação de contas da SAÚDE (Gestor do SUS) até o fim dos meses de FEVEREIRO, MAIO e SETEMBRO. Até agora só realizou a de maio/17 dentro da CMVR.
Como ele garantirá?
Também não tenho visto o Conselho de Saúde exigir. Como o CMS vai acompanhar essas OSs lotadas de capitalistas selvagens com olho grande no dinheiro público se os conselheiros não sabem nem como cobrar a audiência pública?
O último MAU exemplo vem do operador do Hospital VITA. Se eles deram nó até no Benjamin certamente daria nó na PMVR como fez não pagando ISS.
Aprendeu rápido o Bacanal ! Assim como na vida, na política tudo se copia principalmente os maus exemplos.
População de VR não podemos deixar que isso aconteça, pois vai ser uma catástrofe na saúde de VR, exemplo temos do Rio de Janeiro que é administrado por OSs, acabou com a saúde do estado, e o mesmo risco a saúde de
VR vai correr, pois empresas sem comprometimento e respeito com pacientes e funcionários, aonde visa somente enriquecimento próprio.
É nisso que eles ganham dinheiro
Meu Deus…Meu Deus!!!!
Estamos as traças.
Estamos fortemente na marcha à ré, o município tem perdido muito do que havia sido conquistado, deixamos de ser protagonistas e agora somos apenas figurantes na região, há três meses vimos solicitando da prefeitura realização de manutenção na iluminação pública na rua onde moro, 400 a 500 m da prefeitura, nem resposta dão, acho que estão tentando criar um curral eleitoral na cidade, posso antecipar que desistam, isso aqui nunca funcionou, cemitério abandonado, iluminação precária, buracos e sujeira por todos os lados, mato alto, alguém viu um carro “fumacê” circulando, sorrisos, apertos de mãos entre outros afagos não são suficientes, não espero mais nada desse governo, apenas que termine logo, essas OSs vejam o resultado na capital do estado, destroçaram a saúde pública, antes de eleito o gestor tinha solução pra tudo.
Falou e disse.
Farei campanha contra o Samuca nas próxima eleições, servidores públicos votaram nesse cara pensando que a prefeitura ia para de ser dos apradinhados de prefeito ai ele me vem com OS? Desafio esse prefeito ou qualquer outro fazer mais em VR que os prefeitos militares fizeram no mesmo período só 4 anos. Não me venham com conversa afiada escolas, viadutos, ilha, parque aquatico foram os militares.
Kd os concursos públicos Sr. Prefeito???
As OS’s estão no últimos anos trazendo caos à saúde pública. Em diversas cidades já ficou comprovada a sua ineficiência. Em barra mansa, por exemplo, a OS que administrava a UPA foi embora e não pagou os funcionários que lá trabalhavam.
Já passou da hora da prefeitura realizar concurso público para a área de saúde. Essa era uma promessa de campanha do prefeito.
Aposto que a OS’s vem de fora do estado, se bobear, do nordeste.
Precisamos de um gestor. Dinheiro tem.
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