Comitê combate focos do aedes aegypti em áreas particulares de Resende

by Diário do Vale
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Nas ruas: Finalidade é retirar todos os tipos de materiais que possam acumular água parada
(Foto: Jorge Trindade (PMR))

Resende- Desde a semana passada o Comitê de Combate à Dengue está atuando na apuração de denúncias de focos do aedes aegypti em áreas particulares. A ideia é que por meio de uma ação conjunta, envolvendo vários órgãos da prefeitura, sejam retirados todos os tipos de materiais que possam acumular água parada.
Entre as regiões visitadas pela secretaria de Obras estão os bairros Parque Ipiranga II e Surubi, onde as equipes encontraram obras particulares inacabadas com possíveis criadouros do mosquito. Nos próximos dias o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) notificará os proprietários para que realizem as limpezas dos locais.
Outras denúncias averiguadas pelo Comitê foram em residências de idosos em situações precárias. A Secretaria Assistência Social e Direitos Humanos fez o levantamento e um deles, no bairro São Caetano, já foi asilado. Um idoso também foi avaliado no bairro Morada do Contorno e as próximas visitas acontecerão em residências nos bairros Cidade Alegria, Surubi e Paraíso.
– O primeiro passo é avaliar a situação do idoso, por isso, a Assistência Social é acionada para tomar as providências. O próximo passo é retirar desses imóveis todo material acumulado, através de um esquema especial envolvendo os órgãos da Prefeitura – ressalta a secretária municipal de Governo, Christiane Gobbi.
A avaliação de todo o trabalho do Comitê aconteceu na tarde desta terça-feira, dia 20, numa reunião no Centro Administrativo da Prefeitura, no bairro Jardim Jalisco. Christiane aproveitou a ocasião para realizar um balanço das ações realizadas pelo Comitê nos últimos anos.
Foram destacados os mutirões de limpeza nos bairros, o Plano de Ação Integrada de Combate à Dengue e o Mega Mutirão de Combate à Dengue na Região da Grande Alegria, que contou com a participação de militares da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), vigilantes sanitários do CCZ, entre outros órgãos.
– Uma das dificuldades encontradas na época era a vistoria em imóveis desabitados, fechados, abandonados ou com o acesso não permitido pelo morador. Para isso, conseguimos uma liminar judicial que permitiu a vistoria dessas propriedades. A entrada nos imóveis teve o apoio de um chaveiro – destacou a secretária de Governo.
Outro trabalho lembrado no balanço foi a implantação do aplicativo Sem Dengue, da rede Colab.re, com apoio da Ouvidoria Geral do Município. Ele pode ser pode ser baixado gratuitamente em qualquer smartphone, permitindo que o cidadão ativasse seu GPS e informasse ao poder público a localização geográfica exata do foco do mosquito.
Por último, o Comitê destacou a determinação do Ministério Público Estadual, que atendeu uma ação judicial movida pela Prefeitura, para que o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran) recolhesse veículos que se encontravam apreendidos e depositados por restrições administrativas na antiga sede da Guarda Municipal, no bairro Montese. O local também era alvo de preocupações do poder público. Periodicamente eram realizadas vistorias no terreno a fim de identificar e eliminar possíveis focos do mosquito.

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