“Maze Runner – Correr ou morrer” foi mais uma daquelas trilogias juvenis que ganharam uma adaptação para o cinema, como “Jogos Vorazes” e “Divergente”. Dylan O´Brian é Thomas, um jovem adolescente que acorda desmemoriado dentro de um elevador vindo de um subterrâneo escuro. O elevador chega à superfície e o rapazinho se encontra em uma espécie de arena, cercada por altas muralhas, onde vivem outros jovens prisioneiros, todos rapazes com idades entre 10 e 15 anos. Eles estão vivendo naquele lugar há dois anos, sem saber como vieram parar ali, a única saída é através de um portão que se abre durante o dia, e dá acesso a um estranho labirinto.
Alguns dos prisioneiros já tentaram sair pelo labirinto (Maze Runner é, literalmente, Corredor do Labirinto), mas foram mortos por monstros chamados Grievers. Outros desistiram e se contentam em viver como prisioneiros entre as muralhas da arena. Um novo prisioneiro chega a cada 30 dias, mas as coisas se complicam quando uma menina aparece nesse mundo totalmente masculino. Thomas, é claro, não se conforma com a prisão e bola um plano para fugir do labirinto com a garota e outros prisioneiros.
Como em “Jogos Vorazes”, temos um grupo de jovens participando de uma espécie de competição mortal, onde os perdedores são eliminados. E como no “Lost” temos um grupo de pessoas presas num lugar estranho, onde monstros rondam além dos limites do acampamento. Mas a comunidade de meninos lembra o clássico da literatura inglesa “O senhor das moscas”. Que mostra um grupo de garotos criando uma sociedade selvagem em uma ilha deserta, isolada do mundo. Aqui é apenas o ponto de partida para mais uma daquelas aventuras futuristas, passadas num mundo devastado, onde a salvação do planeta depende de um grupo de jovens determinados. Com uma produção um pouco melhor do que seus concorrentes, a trilogia Maze Runner se destacou, criando um mundo diferente em cada episódio.
Por: Jorge Luiz Calife
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