Deputados pedem a interventor que ações não sejam só na capital

by Diário do Vale
Rio de Janeiro - Fuzileiros Navais participam de operação na favela Kelson's, zona norte da cidade (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Fuzileiros participam de operação na favela Kelson’s  (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Rio – Deputados da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) estiveram reunidos, na tarde desta quarta-feira (28), com o interventor da segurança no estado, general Walter Braga Netto. Eles pediram no encontro, realizado no Comando Militar do Leste (CML), que as ações da intervenção não ocorram somente na capital, mas também na Região Metropolitana, notadamente na Baixada Fluminense, e no interior do estado.

“A comissão apresentou uma ponderação para que a intervenção não fique, nas ações, apenas na capital do estado. Tendo o compromisso do general Braga Netto de que a intervenção alcançará o estado do Rio de Janeiro na área da segurança, com ações de enfrentamento da criminalidade na Baixada Fluminense e no interior”, disse a presidente da comissão, deputada Martha Rocha (PDT).

Ela ressaltou ao interventor a necessidade de convocar candidatos aprovados em concursos da Polícia Militar e da Polícia Civil. São 4 mil policiais militares, 248 oficiais de cartório e 99 papiloscopistas. “Há um compromisso do general Braga Netto, nos mostrando que ele receberá uma verba, mas que ela não autoriza pagamento de salário, mas que ele estará fazendo gestões no sentido da recomposição dos quadros e dos recursos humanos e materiais dessas instituições”, disse a deputada.

O vice-presidente da comissão, deputado Bruno Dauaire (PR), discutiu com o general a questão das mudanças nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Ele preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das UPPs, que será instalada na próxima semana, justamente para encontrar soluções para o projeto. “A gente quer a reorganização das UPPs. Ele disse que vai manter as unidades”, disse Dauaire

O deputado afirmou ser contra o prosseguimento dos projetos de UPPs, preferindo a liberação dos soldados para policiar outras áreas da cidade, fazendo incursões pontuais em favelas. “As UPPs devem ser reorganizadas, os policiais do interior devem retornar para suas cidades de origem, para ajudar o patrulhamento, e os da capital necessitam vir para a rua, fazer o trabalho ostensivo”, declarou Dauari.

Reunião no Palácio

Mais cedo, durante a manhã, o governador Luiz Fernando Pezão e seus secretários de governo se reuniram, no Palácio Guanabara, com o general Braga Netto, o secretário de Segurança, general Richard Nunes, e o chefe de gabinete da intervenção federal, general Mauro Sinott. Os secretários de governo apresentaram um relatório de trabalho realizado nas secretarias.

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3 comments

ANDRÉ LUIS 1 de março de 2018, 13:27h - 13:27

O Pezão, agora que fazer reuniões, para apresentar o que?. Só se for o seu diploma de ” Governador incompetente”.

Situação 1 de março de 2018, 01:47h - 01:47

Infelizmente a bandidagem já saiu do Rio, foram para o interior, aí o exército chega e tá tudo bem, eles saem e tudo volta ao normal, ou seja não vai ser eficiente, tão pouco eficaz e muito além disso tudo, nada efetivo.

AB Negativo 28 de fevereiro de 2018, 18:21h - 18:21

Pelo menos em Barra Mansa no entorno do Jardim das Preguiças,
totalmente abandonado.
Ninguém sabe, ninguém viu.

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