Volta Redonda – O delegado titular da 93ª DP (Volta Redonda), Luís Maurício Armond, está apurando a denúncia de que Cláudio dos Santos Magalhães, de 44 anos, foi morto porque dava proteção a um travesti, que seria companheiro dele. Ele foi assassinado, por volta de 1h30 de segunda-feira, num local conhecido como “Baixo Aterrado”, em Volta Redonda.
Cláudio chegou a correr e caiu em frente à agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Paulo de Frontin, no Centro. Ele foi atingido por quatro tiros e morreu a caminho do hospital.
O delegado foi informado ainda de que Cláudio era companheiro de um travesti a quem o protegia de agentes (cafetão) que cobravam para quem se prostituía onde o crime ocorreu. A vítima, segundo o delegado, também fazia programa no “Baixo Aterrado”.
Policiais militares foram informados por testemunhas de que um jovem branco e magro, que vestia moletom com capuz nas cores cinza claro e escuro e usava boné branco, se aproximou da vítima e do companheiro e perguntou quanto era o “programa”.
– Em seguida, o criminoso sacou um revólver e se virou para Cláudio é disse ‘é você mesmo’ e disparou dois tiros. A vítima saiu correndo e foi atingida por outros dois tiros, caindo em frente a agência da CEF, na Avenida Paulo de Frontin – disse a testemunha, na 93ª DP.
O delegado explicou que a carteira de Cláudio, contendo vários documentos, foi entregue ao companheiro dele, Ulisses Menezes da Mota, de 52 anos. Ele também prestou depoimento na delegacia.
– Acredito que esse crime tenha sido motivado por causa da proteção que Cláudio dava a seu companheiro travesti e não por motivação homofóbica – disse o policial.
1 comment
Volta Redonda terra de ninguém ! Violência absurda matam roubam e nada é feito ! Segurança Zero nessa cidade ! Fazem o que querem ! Agenciadores safados roubando e matando os travesti e trepudiando os gay e as prostitutas ! Aterrado sem segurança nemhuma e trafico noite e dia e nada é feito e assim vão morrendo .
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