Brasília – Líderes da base governista na Câmara dos Deputados estiveram nesta terça-feira (22) no Palácio do Planalto para entregar ao ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Geddel Vieira Lima, um manifesto de apoio político. Segundo o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE), o ato visa reafirmar “o apoio total e irrestrito dos líderes da base ao ministro Geddel e a confiança que de que ele tem toda a legitimidade para continuar conduzindo a coordenação e a articulação política do governo na Câmara”.
Moura disse que a condução que Geddel tem dado, juntamente com o apoio de todos os líderes da base, tem permitido ao governo conquistar inúmeras vitórias. “A experiência que tem Geddel, de um homem que esteve na Câmara por 20 anos, e acima de tudo o diálogo que ele tem muito próximo da base tem contribuído e muito. [Daí] nosso apoio e a nossa confiança para que ele possa continuar conduzindo a articulação política do governo”, disse o líder do governo.
Moura disse que a ação do ministro Geddel “é fundamental e a continuidade do trabalho dele nos dá a certeza de que vamos continuar tendo esse diálogo muito próximo”. Entre outros, assinaram o documento de apoio ao ministro os lideres dos partidos Solidariedade, PSDB, PTB, PR, PP, PHS , PV, PMDB, PROS e PSD.
Geddel vem sendo alvo ataques da oposição após divulgação de reportagem em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero diz que foi pressionado pelo mesmo para que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) liberasse um empreendimento imobiliário de alto luxo na orla central de Salvador, onde Geddel comprou um apartamento.
Embora admita conversas com Calero, o ministro negou que tenha havido pressão.
Após a repercussão do fato, a Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu abrir um processo para investigar a conduta de Geddel no episódio denunciado pelo ex-ministro da Cultura. Órgão vinculado à Presidência, a Comissão de Ética fiscaliza eventuais conflitos de interesse envolvendo integrantes do governo. O colegiado não tem poder para punir nenhum servidor público, entretanto, como é um órgão consultivo do presidente da República, pode recomendar ao chefe do Executivo sanções a integrantes do governo, entre as quais demissões.
2 comments
Isto é uma vergonha , Isto é uma vergonha.ainda não foi apurado o desvio de conduta, o grupo de políticos mal intencionado já foram em defesa do tal Jardel que está achando quê é o todo poderoso .
Todo político que cometer desvios de conduta devem ser punidos como quaisquer infrator. Afinal! A lei não é igual para todos os cidadãos?
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